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Nunca fui
Tão homem da seca e pó;
tão bicho solto. Matar
vivo e correr morto, ferido.
Tão sol em mim preenchido.
Pleno aos desejos de beijar;
roçar língua, cuspir saliva,
cheirar pescoço, puxar cabelos.
Tão bicho sem sentido, tão nó.
De sem urros querer entrar,
com os murros socar gozar.
De sem a furia sorrir e brincar.
Nunca fui eu sozinho, no ninho.
Aos Cristos crucificados por
tantos espermas derrama
doseu gozei sorrindo, cochilei.
Nunca fui maldade, meu prazer.
#Aderlei GanoN#
15.03.2007
º...::==><==::.......º
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Um comentário:
Excelente poema e lindo blog.
Amei...Parabéns....Beijos...
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