
Imagine uma pessoa que desconheça totalmente a moderna tecnologia (por exemplo alguém que vive no coração de uma selva densa).
Um belo dia, a esta pessoa, é dado um rádio com ajuste muito preciso em uma estação específica.
A pessoa que o recebe encontra-se, de repente, na extraordinária situação de poder escutar um estilo de música em uma pequena, mas já essencial, caixa.
A ela é ensinado que para ouvir a música basta somente, e tão somente, apertar um botão. O On. Era apenas uma tecla e... bingo! A música começava a tocar. Não precisava fazer absolutamente mais nada. Um movimento, um aperto e mais nada. Nada era pronto. O ponto.
Essa pessoa se encanta, sonha e acredita que o rádio, aquela pequena caixa com um visor, auto-falante e botões, era a invenção mais maravilhosa de sua vida por toda a vida.
E passa, então, um sem fim de anos escutando aquele rádio. Sempre o mesmo estilo de música. Sempre as mesmas músicas, sempre a mesma estação. Um ciclo fascinante (para alguns). Tudo no seu exato horário, da sua exata forma. Nada fora, tudo dentro e bem-vindo, afinal o rádio foi a descoberta da vida dela, não?
Só que... em um outro dia, tão belo quanto o da descoberta, aparece uma outra pessoa que... mostra-lhe o quão o tal rádio pode acessar outras estações. Que ao invés de somente música, é possível ouvir notícias, programas diferenciados e até coisas desconhecidas, outras línguas, talvez.
Essa mesma pessoa ainda apresenta conceitos como o da sintonia fina, ensina o que são graves, agudos e balanço. Auxilia na movimentação e mostra que até mesmo estações impensadas poderiam ser acessadas se houvesse uma concordante junção de hora, local, posição da antena, paciência e perseverança.
Diante daquela multidão de outras estações ainda há a possibilidade das várias freqüências existentes. Nessa hora a pessoa que ficava em somente uma estação e se permitia somente apertar um botão para ter o mesmo tipo de música percebeu quão interessante poderia ser ter várias outras, assim como tinha somente uma.
Quando penso em "pessoas e evulução pessoal", vejo o outro como exatamente um pequeno rádio, mas com muitas possibilidades. Entendo que conceitos devem ser aprendidos, apreendidos, entendidos e acolhidos. Vejo que, sempre, é preciso saber um pouco mais para melhor concordar “posição, freqüência, antena, horário” com “paciência e perseverança”.
Não há, em absoluto, problema algum em ter somente uma estação, mas é fundamental, ao menos, saber que outras possibilidades existem e que conhecê-las pode fazer toda a diferença, pois de que adianta um “radinho” se não sabemos ir além de um apertar de botão único?
Assim, se compare ao rádio e reflita se você não é “pouco explorado” por você mesmo e até por seu relacionamento? Será que não há algum talento escondido e que pode, com a ajuda de outros ser colocado para fora e melhor utilizado?
Será que, ao estar isolado em uma ilha e ao ter a oportunidade de ganhar um rádio, você ficar "preso" a uma única estação não pode ser um equívoco?
Reflita.
[texto gentilmente cedido por uma amiga. Por já conhecê-lo de "outros carnavais" e saber que é de domínio público me permiti alterar alguns pontos e publicar aqui]
Um belo dia, a esta pessoa, é dado um rádio com ajuste muito preciso em uma estação específica.
A pessoa que o recebe encontra-se, de repente, na extraordinária situação de poder escutar um estilo de música em uma pequena, mas já essencial, caixa.
A ela é ensinado que para ouvir a música basta somente, e tão somente, apertar um botão. O On. Era apenas uma tecla e... bingo! A música começava a tocar. Não precisava fazer absolutamente mais nada. Um movimento, um aperto e mais nada. Nada era pronto. O ponto.
Essa pessoa se encanta, sonha e acredita que o rádio, aquela pequena caixa com um visor, auto-falante e botões, era a invenção mais maravilhosa de sua vida por toda a vida.
E passa, então, um sem fim de anos escutando aquele rádio. Sempre o mesmo estilo de música. Sempre as mesmas músicas, sempre a mesma estação. Um ciclo fascinante (para alguns). Tudo no seu exato horário, da sua exata forma. Nada fora, tudo dentro e bem-vindo, afinal o rádio foi a descoberta da vida dela, não?
Só que... em um outro dia, tão belo quanto o da descoberta, aparece uma outra pessoa que... mostra-lhe o quão o tal rádio pode acessar outras estações. Que ao invés de somente música, é possível ouvir notícias, programas diferenciados e até coisas desconhecidas, outras línguas, talvez.
Essa mesma pessoa ainda apresenta conceitos como o da sintonia fina, ensina o que são graves, agudos e balanço. Auxilia na movimentação e mostra que até mesmo estações impensadas poderiam ser acessadas se houvesse uma concordante junção de hora, local, posição da antena, paciência e perseverança.
Diante daquela multidão de outras estações ainda há a possibilidade das várias freqüências existentes. Nessa hora a pessoa que ficava em somente uma estação e se permitia somente apertar um botão para ter o mesmo tipo de música percebeu quão interessante poderia ser ter várias outras, assim como tinha somente uma.
Quando penso em "pessoas e evulução pessoal", vejo o outro como exatamente um pequeno rádio, mas com muitas possibilidades. Entendo que conceitos devem ser aprendidos, apreendidos, entendidos e acolhidos. Vejo que, sempre, é preciso saber um pouco mais para melhor concordar “posição, freqüência, antena, horário” com “paciência e perseverança”.
Não há, em absoluto, problema algum em ter somente uma estação, mas é fundamental, ao menos, saber que outras possibilidades existem e que conhecê-las pode fazer toda a diferença, pois de que adianta um “radinho” se não sabemos ir além de um apertar de botão único?
Assim, se compare ao rádio e reflita se você não é “pouco explorado” por você mesmo e até por seu relacionamento? Será que não há algum talento escondido e que pode, com a ajuda de outros ser colocado para fora e melhor utilizado?
Será que, ao estar isolado em uma ilha e ao ter a oportunidade de ganhar um rádio, você ficar "preso" a uma única estação não pode ser um equívoco?
Reflita.
[texto gentilmente cedido por uma amiga. Por já conhecê-lo de "outros carnavais" e saber que é de domínio público me permiti alterar alguns pontos e publicar aqui]
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