Fio de navalha
José Herculano Cintra, 47 anos, alto, saudável, bem estruturado, financeiramente estável. Advogado, sem filhos, residência fixa há mais de 20 anos. Feliz.
Todos os dias esse homem, de perfil invejável, saia do trabalho por volta das 18:30h, seu destino era um bar. Não o mesmo sempre, mas sempre escolhia a mesma posição, na mesma mesa.
Na segunda-feira saia com uma médica cubana, na terça com uma advogada amiga de longa data, na quarta sempre conseguia convencer a uma outra mulher para o seu happy hour. Sempre a mesma mesa, sempre a mesma posição.
Na quinta era a vez de uma estagiária do escritório de um amigo, na sexta ia sozinho ao bar e se virava para conseguir alguém. Conseguia. Sempre.
É... definitivamente Dr. Herculano era fiel. A mesa.
Todos os dias esse homem, de perfil invejável, saia do trabalho por volta das 18:30h, seu destino era um bar. Não o mesmo sempre, mas sempre escolhia a mesma posição, na mesma mesa.
Na segunda-feira saia com uma médica cubana, na terça com uma advogada amiga de longa data, na quarta sempre conseguia convencer a uma outra mulher para o seu happy hour. Sempre a mesma mesa, sempre a mesma posição.
Na quinta era a vez de uma estagiária do escritório de um amigo, na sexta ia sozinho ao bar e se virava para conseguir alguém. Conseguia. Sempre.
É... definitivamente Dr. Herculano era fiel. A mesa.
Um comentário:
Oi! Fico sentida por você ultimamente escrever tão pouco, sabe.
Gosto de te ler você te um pragmatismo estranho. Puxa ao mesmo tempo que repele. Isso é bom.
Sem contar que cada vez que te leio tenho uma interpretação diferente.
Lucunas... Lacunas... Lacunas... rsrsrsrsrs
Bjs poeta
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