Cruzada de paralelas
Um dia cheguei em casa, a olhei nos olhos e secamente perguntei: - Tu. Queres me dar?
Ela me olhou fixamente por exatamente um minuto. Abaixou os olhos, respirou fundo, quebrou um dedo no outro e respondeu sem ar:
- Não sei se devo.
Saí andando, afinal odeio quando me respondem a algo que não perguntei.
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