Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A quem abala?

A quem abala?
E se acaba o amor, a paixão, o teso?
E se acaba até a dor do sentir, parir?
E se nasce a compaixão, só perda, perdão?
E se nasce a tristeza, da alegria, de ter
vivido um dia só tão seu. Morros e ventos.
Morte em ventres de pura encubação.

E se acaba o amor, a paixão, o teso?
E se acaba até a dor do sentir, parir?
E se nasce a leveza de se creditar só?
E se os vai e vens, do mundo, gritam?
A estrada chama, clama e até declama
poesias sem fim. É o fim!?

E se acaba o amor, a paixão, o teso?
E se acaba até a dor do sentir, parir?
E se nasce a certeza de uma mesa farta?
E se nasce a esperteza para um golpe raro
mas que todos conhecem. Isso entristece?
Eu me sentiria bem ao saber que ninguém
conseguiu decifrar as charadas do amour.

AsF Cheers
22101341

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