Outro dia eu vi um desses globais e resolvi clicar. Parei, tirei a máquina da bolsa, troquei a lente, abri a lente, configurei a máquina e quando ia clicar apertei a pausa do liquidificador mental que é a minha vida e parei para rfefletir sobre algo que sempre penso:
O cara está acompanhado, a midia ainda não falou nada, logo esse seria um clique exclusivo e que, seguramente renderia uma boa grana, mas... até que ponto eu tenho o direito de brincar de Deus e expor o outro?
Se ele está tão escondido é porque não quer ser visto...
Eu ia longe com meus pensamentos quando duas coisas ocorreram.
"Facto #01" O segurança da figura veio com três notas de cem na mão, ofereceu as notas e pediu o cartão de memória da máquina.
Olhei para ele e disse que não havia feito o clique, disse que não era Paparazzi e que ele podia relaxar. Ele não gostou, fez mensão de vir para cima e tirar o cartão na marra, estufei o peito e mesmo tendo a metade de altura dele o intimidei com o olhar fixo.
Alguém do carro chamou e ele se foi.
Tive vontade de clicar, afinal a figura ainda estava exposta. Mexi os braços e fiquei na dúvida.
foi aí que aconteceu o "Facto #02".
Um mendigo que passava, parou, olhou para mim e mostrando ter visto tudo soltou a pérola:
- Irmão, pode clicar. O seu futuro a Deus pertence.
Eu sorri, agradeci pela dádiva e segui, mas deixo o recado:
Tem global. Que era casadO. Que está de namorada nova (outra emissora, mas ex-Globo). *sorriso*
E não. Eu ainda não desenvolvi a última obra para o mês de agosto.
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