Vale a visita:
Abrindo as portas.
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!
sábado, 31 de janeiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Detalhes tão pequenos
Detalhes tão pequenos de nós dois...
Já pensou como deixamos tantos e tantos detalhes passarem?
Já notou como temos o péssimo vício de olharmos o todo ou mesmo deixar o final acontecer no início pulando o meio?
Observe esse video, que poderia ser somente de humor, e veja como detalhes passam e nós ficamos.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
A Maquiagem de Maquiavel
Cansei da profissão que exerço!
Me desfaço, desapareço.
Não haverá endereço.
***
Encanei no quarto setênio.
Eu mereço! Sem apreço!
Assim enlouqueço.
******
Figurão disponível? Entristeço!
Rimas pobres, sem começo.
Meio e fim só no tropeço.
***
Amargo é café sem açúcar
São xícaras sem abas.
É calor sem apoio.
***
Que mude a prosa
Que rode a roda
Que o quê?
***
Ouve-se um silêncio (xiiiii).
ॐAderlei ॐFerreira
12.Dez.2008
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Sem destino - Easy Rider
Sem Destino
(Easy Rider, 1969)
» Direção: Dennis Hopper
» Roteiro: Peter Fonda, Dennis Hopper
» Gênero: Aventura/Drama
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 95 minutos
» Tipo: Longa
» Trailer: clique aqui
&
&
» Sinopse: Dois membros da contra-cultura hippie no final dos anos 60, usando duas motocicletas, saem de Los Angeles e atravessam o país até Nova Orleans. Na viagem, encaram o espírito da liberdade, mas também muito preconceito. Primeira indicação ao Oscar para Jack Nicholson.
» Elenco ::.
&
- Ator/Atriz>>>>>>>>>>Personagem
- Jack Nicholson>>>>>>>George Hanson
- Dennis Hopper>>>>>>>Billy
- Peter Fonda>>>>>>>>>Wyatt
- Antonio Mendoza >>>>>Jesus
- Luke Askew >>>>>>>>>Estranho na auto-estrada
Um clássico!
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Caminhos
Alguns caminhos são solitários;
outros são compartilhados;
alguns são solitariamente
compartilhados.
Alguns caminhos são solidários;
outros são compartimentados;
alguns são solidariamente
compartimentados.
Alguns caminhos são
somente caminhos.
Não há o que refletir.
domingo, 25 de janeiro de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
Sexy Food - Quer comer? Coma!
Tudo bem... Tudo bem... A internet toda já conhece essas imagens, eu sei.
Mas quero postar aqui também, ué. *sorriso*
O mais interessante é que rodei bastante afim de conseguir explicações para tais ocorrências e... nada!
O tarados de plantão postam as imagens feito uns loucos, mas ninguém cita fonte ou mesmo apresenta o texto inicial (acho que nas primeiras postagens alguém explicou o que houve, não?) que deve ter sido feito com os alimentos em questão.
Bem, ficarei devendo: C'est la vie...
Janis Joplin - Summertime (Live Gröna Lund 1969)
Janis Joplin - Summertime (Live Gröna Lund 1969)
"Posso não durar tanto quanto as outras cantoras, mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã." — Janis Joplin
Biografia
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Janis nasceu na cidade de Port Arthur, Texas, nos Estados Unidos. Ela cresceu ouvindo músicos de blues, tais como Bessie Smith e Big Mama Thornton e cantando no côro local. Joplin concluiu o curso secundário na Jefferson High School em Port Arthur no ano de 1960, e foi para a Universidade do Texas, na cidade de Austin, onde começou a cantar blues e folk com amigos.
Cultivando uma atitude rebelde, Joplin se vestia como os poetas da geração beat, mudou-se do Texas para San Francisco em 1963, morou em North Beach, e trabalhou como cantora folk. Por volta desta época seu uso de drogas começou a aumentar, incluindo a heroína. Janis sempre bebeu muito em toda a sua carreira, e sua preferida era a bebida Southern Comfort. O uso de drogas chegou a ser mais importante para ela do que cantar, e chegou a arruinar sua saúde.
Depois de retornar a Port Arthur para se recuperar, ela voltou para San Francisco em 1966, onde suas influências do blues a aproximaram do grupo Big Brother & The Holding Company, que estava ganhando algum destaque entre a nascente comunidade hippie em Haight-Ashbury. A banda assinou um contrato com o selo independente Mainstream Records e gravou um álbum em 1967. Entretanto, a falta de sucesso de seus primeiros singles fez com que o álbum fosse retido até seu sucesso posterior.
O destaque da banda foi no Festival Pop de Monterey, com uma versão da música "Ball and Chain" e os marcantes vocais de Janis. Seu álbum de 1968 Cheap Thrills fez o nome de Janis.
Ao sair da banda Big Brother, Janis formou um grupo chamado Kozmic Blues Band, que a acompanhou em I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969). O grupo se separou, e Joplin formou então o Full Tilt Boogie Band. O resultado foi o álbum Pearl (1971), lançado após sua morte, e que teve como destaque as músicas "Me and Bobby McGee" (de Kris Kristofferson), e "Mercedes-Benz", escrita pelo poeta beatnik Michael McClure.
*
Janis Joplin no Brasil
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Janis Joplin esteve no Brasil em fevereiro de 1970, na tentativa de se livrar do vício da heroína. Durante a sua estada, fez topless em Copacabana, bebeu muito (como estava acostumada), cantou em um bordel, foi expulsa do Hotel Copacabana Palace por nadar nua na piscina e quase foi presa, pelas suas atitudes na praia, consideradas "fora do normal". Ela ainda foi convidada para desfilar em uma escola de samba, mas nem precisou de fantasia por causa da roupa hippie que usava (óculos redondos, colares e um chapéu com penas de pavão). E antes de voltar para os Estados Unidos, teve uma breve relação amorosa com o roqueiro brasileiro Serguei.
*
Morte
______________________________________
Janis Joplin morreu de overdose de heroína em 4 de outubro de 1970, em Los Angeles, Califórnia, com apenas 27 anos. Foi cremada no cemitério-parque memorial de Westwood Village, em Westwood, Califórnia, e numa cerimônia, suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico.
O álbum Pearl foi lançado 6 meses após sua morte. O filme The Rose, com Bette Midler no papel de Janis Joplin, baseou-se em sua vida.
Ela hoje é lembrada por sua voz forte e marcante, bastante distante das influências folk mais comuns em sua época, e também pelos temas de dor e perda que escolhia para suas músicas.
*
Discografia
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Big Brother & The Holding Company - 1967
Cheap Thrills - 1968
Live at Winterland '68 - 1998
Kozmic Blues Band
I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! - 1969
Full Tilt Boogie Band
Pearl - 1971
Big Brother and the Holding Company / Full Tilt Boogie Band
Joplin: In Concert - 1972
Fonte:
Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Janis_Joplin
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Sem Destino (easy rider) - Lee Hill

Sobre o autor:
Nascido nos Estados Unidos, Lee Hill é escritor e crítico de cinema, sendo também o biógrafo do escritor e roteirista Terry Southern.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Prima produção
Aderlei Ferreira
27.Mar.2005
domingo, 18 de janeiro de 2009
És tu mulher
Desde os acontecimentos do ventre
A palavras soltas ao relento
És um guardião da Matriz atento
Ao sonho esperado, ao futuro lamento
É teu o mistério do corpo
O ministério do Outro. O todo em si.
És tu a pureza sem maldade. A maldade sem igualdade
A esperança do início, meio e fim.
ॐAderlei ॐFerreira
.......@}--´--,---
..........01.2004
O Vampiro e a menina de louça
Perto e dentro. Próximo e vivo. Sujo e atento. Esperto e astuto. Teu? Do mundo?
- A que vieste viajante?
Perguntarias inocente, deixando-me ver o brilho de curiosidade em teu olhar e o sorrido que exporia seus pequenos dentes amarelos. Ainda balançando a frágil boneca de louça esperaria minha resposta.
- Vim em busca de mais escuridão fora de minha luz.
Responderia puxando meu cavalo escuro e fixando meus negros olhos em ti. Meu sorriso de canto de boca e ares de lua cheia a encantaram...
- Sejas bem vindo viajante... (curva-se na mais perfeita e educada reverência) Minha casa é logo ali. Meu pai morreu e vivemos eu, minha mãe e mais duas irmãs já mais crescidas que eu.
Assim tu passas "tua ficha" e convida o vampiro a entrar em tua morada e ser o Senhor de teu lar.
No fundo sabes o que está fazendo e fazes por acreditar que essa é a única saída para o marasmo de dias em épocas medievais.
*
* *
Adentro tua morada como “o viajante”.
Bebo água e vinho, como carne de bicho fresco, sorrio e a meia noite, degusto tua mãe, uso tuas irmãs e te levo comigo.
- Te ofertastes e agora serás minha serva criança! Digo olhando em teus cinzas olhos azuis, de um negro ímpar e pouco visto. O cavalo galopava alto... O vento batia forte e teus cabelos alisavam meu rosto.
Tu sorri, pois esse era o seu sonho: Ser a Princesa das sombras na escuridão do meu lado sem luz da noite.
Tua família? *sorriso* Sempre foi a noite e suas muitas estrelas, e suas muitas luas - e fases - e suas muitas criaturas.
Aquela não era sua mãe e sim a mulher que pariu vosso corpo.
Sua mãe estava ali com você no colo e pronto para te usar como mulher, como bicho no cio, como serva. Pronto para sentir seu cheiro assim como um jardineiro sente o de uma flor ao sugar seu perfume depois de prepará-la por tempos a fio. A preparei para o tempo certo, certo de que nada faria antes senão lhe preparar.
Os dias seguintes? Sim, você cresceu ainda mais, aprendeu a manipular a sua energia e de outros, e prosperou, e foi além.
Seu anfitrião - Pai e Mãe - fora pego numa emboscada e antes de ir eu disse:
- Se me desejares, volto em outra passagem. Não morro, apenas descanso esse corpo... Usa o que te ensinei para viver e se guardar para mim. Franqueia teu corpo a outro, doa teu coração a outro, mas reserve sua alma para mim... Dono e Senhor é único, amantes podem ser vários e vários ao mesmo tempo.
Sem tempo parti. Ele se foi... já na escuridão, caminhei para as sombras.
Meus olhos fecharam, meu corpo fora guardado a sete palmos. Missas e outros rituais foram profanados em meu nome. Seu mundo me temia, meu mundo a possuía.
Ele se foi... Por um tempo. Muito? Pouco? Não... Apenas um tempo.
*
* *
A volta chega. Sua presença é sentida. O cheiro de sexo - e enxofre - paira no ar e... é Ele!
- Mon Maître? Seigneur!
O francês era provençal, mas a alegria vinha num idioma muito bem entendido. Era bem vinda e se fazia presente!
Com o mesmo sorriso amarelo adianta-se para corrigir sua fala e ainda curvada sobre as pernas cruzadas em reverência, ainda de cabeça baixa e ainda com os mesmos olhos, o mesmo olhar:
- ou será que devo dizer "Monsieur"? Fala e sai da reverência mesclando "intimidades" e adoração.
Ele nada falou. Abraçamo-nos tão apertado que a força de dez homens, que eu carregava em mim, poderia quebrar-lhe os frágeis ossos...
Nos olhamos e eu disse:
- Ainda não vim para ficar. Vim ver-te e dizer que sempre estive e estarei convosco menina-da-face-de-louça.
Se olharam mais um pouco. Ela entendeu, deixou fazer uma trilha de lágrimas em seu rosto, abaixou a cabeça e disse:
- Ainda sou tua mon Maître e serei até quando me quiserdes, nobre e não esquecido Seigneur.
- Ainda sou teu, se ainda és minha, mas precisa viver o mundo que é seu e não deixar o passado simplesmente passar. Tens poderes, e força, e luz! Usa-os em benefício próprio. Guarda teu prazer, na dor, para mim. Guarda o que é reservado a mim para mim. O resto presenteie ao resto...
Reserva-te para mim e sugue, do mundo, o que o mundo vos permitir sugar. Piedade é para outros e não deve constar em teu dicionário das sombras.
Assim eu sumi na escuridão da floresta negra e a promessa de voltar fora renovada.
Viva, entre os mortos, ela permaneceu nas lembranças de um tempo que não há certeza de volta. E Ele, das sombras, do seu lado escuro da noite, estava para ela assim como a noite está para o dia.
ॐAderlei ॐGanoN
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
O jardim surpreende


O silêncio
A voz do silêncio me faz muito bem, mesmo algumas vezes falando demais.
Aderlei Ferreira
27.Mar.2005
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Uma satisfação - Um agradecimento
Vez e outra as pessoas me cobram por eu postar bastante no Blog e pouco na comunidade. Eu entendo, mas posso explicar:
O Blog aceita postagens automáticas. Eu posso,em um único dia, postar várias coisas e programar para qualquer outro dia.
Sem contar que aqui tenho uma infinidade de recursos como imagem, video e som. Posso "brincar" de arrumar a casa ou somente postar uma crítica.
A comunidade Poemas e Poesias mora no meu coração, mas o blog é recém nascido e precisa de uma atenção maior, sabe como é, né? *sorriso*
Só para terem uma idéia, tenho postagens programadas até Junho.
Olha... se eu transitar até lá, podem visitar o blog, o testamento já está disponível.
Aproveito para agradecer o número de seguidores - que só cresce - e o número de comentários. Obrigado mesmo!
Lembro que tenho outros Blogs (na lista de links: Floresta das Sombras e Olho de Pelica) e que a visita é bem-vinda!
Abraços
Ardência Lacrimau - Uma empresa de sucesso!
Em nome da Ardência Lagrimau, eu, na qualidade de Diretor-presidente, gostaria de agradecer o imenso sucesso que atingimos no ano de 2008 com a locação de cebolas.
Nunca - em nenhum lugar do mundo! - obtiveram resultados tão expressivos com esse negócio único e inovador.
A Ardência Lacrimau, tem orgulho de ser a pioneira, e até os dias de hoje a número um, em um negócio que só gera emoções e ratifica seu compromisso com a verdade contida em nossas ações.
Empenhamo-nos, cada vez mais, para que nossos produtos atinjam excelência em qualidade e não medimos esforços para que nosso time de colaboradores tenha as melhores condições de trabalho, a sua disposição as melhores e últimas tecnologias para atender cada vez melhor a nossos clientes, amigos, fornecedores e a todos os parceiros que caminham conosco nessa árdua e sentida, porém prazerosa estrada.
Locar cebolas é algo delicado, engenhoso e que requer, além de muita maturidade, conhecimento técnico, muita dedicação de todos os envolvidos desde o processo de plantação até no auxílio com claras instruções de uso para o consumidor final e a Ardência Lacrimau, comprometida e compromissada com o mercado mundial de locação de cebolas, se mostra cada vez mais disposta a, não somente ser a líder mundial em Locação de Cebolas, mas igualmente a de melhor e mais expressiva atuação na hora de apresentar qualidade e maior prestígio entre clientes, amigos, fornecedores e consumidores final.
Senhores, somos líder de mercado e isso não seria possível se não fosse a confiança, prestígio, fidelidade e presença de cada um de vocês.
*chorando* Obrigado!
(pensando: Lucrei nessa, nem precisei locar cebolas para chorar nesse discurso)
ॐAderlei ॐGanoN
Um Alugador de Cebolas
Próximo a: 15.out.2008
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Frigideira
Se entendo, aceito e acolho que o sol nasce para todos, a sombra para alguns e que, independendo do homem, as estrelas brilharão no céu em quase todas as noites, aceitarei, igual, que o passado foi uma carroagem de presente para algo tão interessante quanto no futuro.
Ide em pax!
A culpa é do Presidente!
Apresentação:
O que fazer quando algum erro acontece numa cadeia de ações?
A quem culpar quando a queda do dominó falha justamente na última peça?
O efeito dominó, na hora da cobrança, deve ser feito de forma inversa.
Se o faxineiro erra na forma de exercer sua função...
Se um balconista falha na maneira de atender um cliente...
Se o vendedor deixa de cumprir um checkList ao desenvolver sua rotina...
De quem é a culpa? Existe culpa? Se não... De quem é o erro? Houve falha?
Se sim... Se o cliente acha que sim. Se, segundo o procedimento padrão, houve sim...
Se, segundo as normas da empresa, a resposta é sim, então precisaremos não de um culpado e sim de um responsável. Quem deveria ser apontado como responsável?
Responsável seria “Aquele que responde pelo setor” ou seria “Aquele que responde pela seleção, recrutamento, treinamento e reciclagem de pessoal?”.
Quem responde por outro? Qual seria o responsável a responder pelo erro do irresponsável?
Errar é um ato de irresponsabilidade? Existe responsabilidade quando a falha é comercial?
O que fazer e como fazer? Por que fazer?
Antes de qualquer pensamento, precisamos deixar claro que estamos falando de uma relação comercial e não pessoal.
Um pedido de desculpas em uma relação pessoal é: - Me desculpe, por favor.
Numa relação comercial seria: - Senhor Cliente, aqui é Responsável pelo atendimento do controle de qualidade e estou fazendo este contato para saber se esta tudo bem agora. (Se a resposta for afirmativa, seguimos) - Gostaria de informar que o ocorrido se deu por “X” motivo e por mais que busquemos melhorar fica difícil gerir o controle total, mas devo dizer que providências estão sendo tomadas para que este não se repita. Se o senhor me permite, estou enviando uma bonificação, para o senhor, pois, para nossa melhoria, foi fundamental a sua queixa e participação pró-ativa.
Ou seja: Em um pedido de desculpas comercial não cabe somente o pedido de desculpas. Este se estende a uma satisfação, um agradecimento pelo cliente ter apontado a falha e uma bonificação.
Outro fato é que: De quem foi o erro?
Punimos o culpado? Há culpa? Há punição? Cabe punição?
Entendo que caberá treinamento!
Caberá avaliar o funcionário (que deveria ser reconhecido como colaborador) e saber se naquele setor ele poderá dar o melhor de si.
Quem deve ser “convidado” a falar sobre o fato que comprometeu a imagem da empresa?
Quem deve estar envolvido para gerar soluções, métodos, tecnologias e procedimentos que impossibilitem a repetição da falha?
O colaborador? O chefe do colaborador? O gerente do chefe do colaborador? O diretor do gerente do chefe do colaborador? O Vice-presidente do diretor do gerente do chefe do colaborador? O presidente do vice-presidente do gerente do chefe do colaborador?
Quem são estes profissionais? Todos são um? Um responderá por todos?
Quem é o responsável maior?
Existe um “responsável maior”?
Chamaremos o Presidente de péssimo profissional?
Puniremos o funcionário que errou por ser ele o homem de frente a representar a imagem da empresa junto ao cliente?
Saiba:
Não há punição nas empresas que assumem uma postura atualizada.
Não cabe a punição.
Não há responsáveis...
Há treinamento!
E se... No final do dominó, a última peça, não cai como o combinado?
Quem responde? O responsável pelo setor ou o responsável pela empresa? Ou o responsável pelo treinamento?
Acredite, sua resposta pode ser qualquer uma das três, mas nunca as três.
E mais importante que apontar culpados é cuidar do cliente, é resgatar sua satisfação e conquistar sua fidelização. Não pela desculpa com bonificação, mas sim pela clara busca por melhorias na tecnologia de atendimento ao cliente.
Isso é possível?!
Tanto quanto foi possível errar.
Alguns passos:
O primeiro seria “andar rápido” e corrigir o erro antes da detecção do cliente e isso, mesmo que “a culpa” seja indireta e originada fora da empresa.
A palavra é: Parceria! E foi-se o tempo que se podia dizer: - Volte lá e solicite que corrijam isso para você. Hoje o discurso é outro e o melhor caminho a seguir é cuidar do cliente auxiliando-o. Vejamos: Senhor, busquei resolver este problema que não foi gerado pela nossa empresa, mas infelizmente o senhor terá que retornar lá e verificar com eles. Eu já entrei em contato com o setor tal e o Fulano esta o aguardando a fim de buscar uma solução.
O erro não foi seu, mas você deixou de vender por conta dele e ao ser solícito o cliente tem maior chance de retornar. Segurança! (ele sentirá)
O segundo passo (que pode ser dado junto ao primeiro) é que a chefia do setor, se apresente e busque clarear os fatos para o cliente. Ele é uma das partes interessadas em resolver o impasse e um dos maiores atingidos, logo ele deve saber todos os passos, períodos e articulações (salvando, sempre, ações internas que não auxiliariam no esclarecimento dos fatos para o cliente).Sem contar que, ao assumir como chefia gerará uma segurança maior para o cliente e liberará o vendedor para seguir com o seu dia sem baixar o fluxo de caixa.
O terceiro passo é apresentar soluções junto com os problemas e, posteriormente, desenvolver métodos, tecnologias e procedimentos que impossibilitem a repetição da falha.
Quarto passo: Assegurar que o cliente está bem, confortável, sentindo-se assessorado, acreditando que sairá satisfeito e envolve-lo no processo de aprimoramento da marca. Vide forma de agradecimento e bonifique-o!
Bonificar não é comprar; é agradecer comercialmente.
Quinto: Assuma a falha e se deseja culpar alguém... Culpe o presidente! Seja da empresa ou do setor.
Por que o Presidente?
Porque, no dominó inverso, ele é a última peça. Foi a primeira a cair, por isso deve ser a primeira a se levantar, logo... O primeiro a fazer treinamento! O primeiro a entender que a empresa tem uma imagem e esta só estará fixada quando TODOS falarem o mesmo idioma e usarem o mesmo dialeto. Ele, mas que qualquer outro, precisa estar ciente de todos os componentes, procedimentos, passos, meios e maneiras que formam a imagem da empresa.
Os negócios podem ser os mesmos, o nicho pode ser o mesmo, mas o cliente vem mudando a cada dia.
Antes o Presidente via o vendedor como um solitário funcionário da empresa.
Hoje esta visão é outra e descobriu-se que o vendedor é muito mais que um simples funcionário e que seu papel está muito além de somente vender. Ele representa a imagem da empresa e carrega consigo todos os setores que estiveram envolvidos para lhe fornecer o produto final e matéria para sua venda.
Ontem o vendedor precisava apenas saber vender.
Hoje o vendedor precisa ter consciência de que ele é a empresa em um homem só. Uma célula que tem sua importância no todo, como toda a empresa tem sua importância apresentada através do vendedor.
Parece simples falar em bom atendimento.
É simples prestar um bom atendimento.
Como? Não puna, treine! Não erre. Se errar, assuma e corrija. Se já corrigiu, não ceda espaço para que haja uma repetição deste erro.
Sobre tudo: Não pense em punir, pense em treinar!
Se treinar e o erro persistir, creia que das duas uma:
Ou o colaborador é a pessoa errada no setor errado exercendo a função errada.
Ou o presidente (que é o maior culpado) escolheu a pessoa errada para gestão de Seres Humanos.
Conclusão:
Em ambos os casos a culpa é do Presidente!
ॐAderlei ॐGanoN
Nov.2003
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Viver simples
Viver é simples. Difícil é apreender a simplicidade do viver...
19.Mar.2005
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
05. Toma que o filho é seu.
Duas e meia da manhã, o bebê chora.
- João vá ver, vá. Pede a mulher.
- Ah não... vai você ver. Ó! Sua filha ta choranu.
Demoraram tanto que a criança parou.
Na manhã seguinte, o jornal chegou, o leite chegou e o açougueiro deixou um recado:
Se pudesse eu ia...
ॐAderlei ॐGanoN
domingo, 11 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Ciclo
Chegou... Gritou!
Bradou em praça pública.
Se conscientizou:- Quero dar!
O grito da liberdade, virar!
E inverteu-se adentro.
Se olhou em espelho público, fitou.
Desejou:- Vou chupar!
Uma fruta doce, agridoce, azeda,
azeda-doce, e me apaixonar.
E a mulher caiu no mundo.
Nua. Ficou.
Externou:- Sentarei aberta pra gemer!
Sentar na ignorância e gemer pra dança do ventre
E falou...
Falou em seu chuveiro público
não blasfemou.
Pensou:- Gozarei...
Desta vez de verdade.
Com vontade e sem medo de ser feliz.
Um.
E a mulher ganhou o mundo.
Dois.
E pariu.
Três.
E partiu...
ॐAderlei ॐGanoN
23.11.2003
Estações do Metrô
Quarta conheci um moço no Metrô. Interessante, falante, bem apessoado moço.
Na quinta falamos ao telefone. Já sei que ele gosta de viver, cuidar-se e não aceita prisão.
Sexta-feira era festa com as amigas. O convidei. Todas adoraram meu novo moço.
De lá para minha casa, ah moço... Beijos ardentes, pegadas valentes. Afoita quis o moço, mas ele não aguentou.
Dormimos juntos no sábado, domingo assistimos futebol. Na segunda cuidei dele, na terça, de Metrô, fomos trabalhar. Na quarta conheci um moço no Metrô. Interessante, falante, bem apessoado moço...
ॐAderlei ॐGanoN
SP, domingo, 27.Mar.2006
Fim de contrato
O fim é cessar de um processo que teve início e meio não revertidos.
O fim é banho de lavar calçada para tirar restos de transeuntes.
O fim, diga o que quiser, é somente um fim.
E nessa hora não haverá poesia que empreste brilho a esse fato.
Fim
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Carteado no morro de Santa Tereza
Pingava desejos, ansiava sonhos, mas sua mente não estava vazia.
Ela percebeu-se uma taça de vinho sem vinho. Tinto! Tinta?
Queria um vermelho-especial-e-só-seu, mas nada podia ser só. Seu.
A escuridão ficava mais escura. Sua pupila não dilatava, seu peito dilacerava, seu coração desacelerava. Não se preocupava, era ruim demais para morrer e boa demais para viver. Limbo qual vinagre. Algo que é aproveitado por ter ido e não ter voltado.
Ela. Ali. Não estava só. Mas estava, naquele exato instante, só consigo.
Claro que os pensamentos eram muitos. Óbvio que sua arrogância e pedantismo - sem a menor impedância de ondas - faziam com que ela pensasse em tudo, menos em sua real situação. Só.
- Ninguém está só, filha.
Diria sua finada vózinha-linda-e-adorada. Mas isso depois de morta, enterrada a sete palmos e longe de todos, porque antes era uma velha chata e rabujenta. Só.
Impressiona como ela ainda consegue, ao menos ela, viver consigo mesma naquele quarto? Como coube? Um quarto tão pequeno em si.
Bem, pequeno no físico, pois na soberba de suas vontades seria de um tamanho maior do "daquela uma sem sentido". Sim, todos eram sem sentido. Só.
Não havia lágrimas para escorrer. Ela eram mais que isso e estava, segura, acima disso.
Não havia perdão.
Não havia carência.
Ela se bastava. Só.
E estava tão distante, tão longe da casinha, que nem mesmo ela conseguia entender seu reflexo no espelho.
Ele estava só.
Não o espelho. Não ela.
Só.
Mas não era um só de sozinha. Era um só diferente e paradoxalmente tão comum.
Um só de quem veste tudo que o mundo pode dar(?) e ainda assim não se toca que é a mais nua das criaturas.
Um só de "sem perdão". Que isso?
Um só de... só.
Algo que fica difícil escrever dado o peso das palavras e o medo do castigo que vai a cavalo e o pecado que mora bem ao lado. Só.
Ela, no escuro do seu quarto, sem a pupila dilatar, mas com o coração a desacelerar, está só.
Eu - só - vejo isso pela janela do meu quarto. Só.
Voltando...
Hein?!
Não, o final de ano não foi tão fácil assim, afinal como passar por algo que não vejo? Como diz "aquele filme": Temos que passar pelo portal sem portal.
Hã? Como assim?
Sério. Os anos veem, vão e os que ficam, somente o fazem em nossas memórias. Quando menos esperamos estamos usando palavras difícies - do século passado mesmo -, falando de coisas que a maioria, que te cerca, desconhece e ainda dando mostras de saudades para itens tão distantes como a descida do homem na lua, os trilhos que "atrapalhavam" o centro da cidade e o sistema de comunicação pré-internet e pré-celulares.
E ai, você usou orelhão de fichas?
Já entrou, em ônibus urbano, pela porta de trás?
Já sonhou em ter uma Brasília dois carburadores?
Acompanhou, boque-aberto, o lançamento do "novo" Monza?
Ao saber dos "novos baianos" achou aquela turma estranha?
Pois é...
Sou velho? Pode ser, mas reflita: Você já parou para pensar como "essa molecada" que está ai é infinitamente mais descolada que nós-outros? Ops! Hifén é item de desencontro na nova regra ortográfica brasileira. E agora José?!
Mas voltando aqui:
Acredito que o tempo é uma das poucas coisas que realmente não controlamos. Até podemos melhor administrar, mas que ele passará, isso passará. O mais interessante é que não importa se você tem ou não boa posição social, condições para manipular a aparência e - achar - que parece mais jovem do que realmente é.
O tempo sinaliza e quem olha querendo vê, vê até o que é camuflado com cremes, cirurgias e cuidados em geral com o aspecto da pele, do sorriso e do mundo.
O tempo passa e das duas uma;
Ou você aproveita e sai da proveta;
Ou você terá a passagem do tempo igualzinha a todos os outros.
Mas o que é aproveitar? Balada? Namoro? Aventuras em viagens? Em viagens sem tanta aventura assim? O que é aproveitar?
É fazer o que todos fazem? É fazer o que somente você faz? é não fazer nada?
Aproveitar é, talvez, se olhar e buscar sintonia com você mesmo.
Aproveitar é, talvez, fazer o que deseja dentro de um equilíbrio flutuante onde você consiga transitar nos vários "modes" da emoção, ação e reação.
É, talvez, pura e simplesmente ser você em você mesmo.
Claro que somos um grão de areia dentro de um universo social que nos cerca e, creia, nos permite ser quem somos, mas ainda assim é importante desenvolver uma adequação onde senão todos, ao menos você, sinta-se em pax e em dia com você mesmo.
Não importa o que digam e do que te taxem: Você tem que ser você entendendo que o outro é o outro.
Calcule, pese, reflita, faça contas e busque o melhor para você.
Se o outro fizer o mesmo, seguramente, a propabilidade de empate será fantástica e se esse tal de conforto (empate) não vier, relaxe. Ambos fizeram a sua parte e isso justificará todo o restante.
Bom ano, niños!