Complexo
Nem toda visão vê o visto. Faz ilusão.
Poucas audições nascem para ouvir.
Gira a roda da vida que gira a bailar!
Todo pé pisa. O direito tem privilégios;
o esquerdo é pouco quisto.
Mãos geram pegadas, tem dez dedos, mas
somente um aponta. Delatora é a boca
que não cala e cessa a navalha-língua em si.
Se bom, fragrância. Se ruim, ruim fedor.
Coitada da narina que atura tudo isso e um pouco mais.
Quando equilibrado, na corda bamba da vida, o
cérebro é amado. Quando desequilibrado, é desajustado.
Até parafuso alegam faltar.
Segue a vida, no gira que a roda faz bailar
Por que, ao final, é isso que importa e nos faz imortais!
Aderlei Ferreira #SziGaBhMayNy#
30.7.08
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