Isqueiro
martela em meu peito teu nome, Fênix
Só de amor vive o poeta.
Atrasa todos os relógios.
Só de amor vive o poeta.
Me atordoa e assim ecoa em mim.
Só de amor vive o poeta.
Ando, penso, não paro. Encaro.
Só de amor vive o poeta.
E tudo diz assim:
Só de amor vive o poeta.
Ah Fênix... Quão poeta é o amor?
Só de amor vive o poeta.
Quanto amor tem um poeta?
Só de amor vive o poeta.
Qual poeta precisa de amor?
Só de amor vive o poeta.
Qual amor não mata o profeta?
Só de amor vive o poeta.
Só de amor vive o poeta, Fênix.
Só de amor vive o poeta.
Só de amor vive o poeta.
Só de amor vive o poeta.
Só de amor vive o poeta.
Chega, eu entendi!
Só de dor vive o poeta!
Martelas meu peito
com teu nome de amor
causas ferimentos
não me deixas cicratizes
bombardeia as entranhas
manchas palavras doces
pintas quadros toscos e
pedes para eu avaliar?
corta-me a garganta todas
as vezes que canto.
matas meus canários e
sorrindo diz me amar?
tira-me o troco, traz o
sufoco e diz que tenho
que te perdoar. Amém!
Sou frouxo contigo
morto sem tu e ainda
sei lhe amar, pois só de
amor vive o poeta.
AsF?86-469
Nenhum comentário:
Postar um comentário