Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Isqueiro

Isqueiro


martela em meu peito teu nome, Fênix
Só de amor vive o poeta.
Atrasa todos os relógios.
Só de amor vive o poeta.
Me atordoa e assim ecoa em mim.
Só de amor vive o poeta.
Ando, penso, não paro. Encaro.
Só de amor vive o poeta.
E tudo diz assim:
Só de amor vive o poeta.
Ah Fênix... Quão poeta é o amor?
Só de amor vive o poeta.
Quanto amor tem um poeta?
Só de amor vive o poeta.
Qual poeta precisa de amor?
Só de amor vive o poeta.
Qual amor não mata o profeta?
Só de amor vive o poeta.
Só de amor vive o poeta, Fênix.
Só de amor vive o poeta.
Só de amor vive o poeta.
Só de amor vive o poeta.
Só de amor vive o poeta.
Chega, eu entendi!
Só de dor vive o poeta!

Martelas meu peito
com teu nome de amor
causas ferimentos
não me deixas cicratizes
bombardeia as entranhas
manchas palavras doces
pintas quadros toscos e
pedes para eu avaliar?
corta-me a garganta todas
as vezes que canto.
matas meus canários e
sorrindo diz me amar?
tira-me o troco, traz o
sufoco e diz que tenho
que te perdoar. Amém!
Sou frouxo contigo
morto sem tu e ainda
sei lhe amar, pois só de
amor vive o poeta.

AsF?86-469

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