Cada vez mais me impressiona a quantidade de bistrôs que abrem em São Paulo. E fico mais impressionado ainda ao ver que a um conjunto de qualidade fica a mercê de despreparados e afoitos empresários, empreendedores e outros "dores" de plantão.
Se a incompetência fecha um, a insensatez e a falta de planejamento abrem dois, três e até mais.
Oferecem pratos alternativos, mas os preços são tradicionais. Água e cafezinho acima dos três reais, manobrista acima dos dez e atendimento, por jovens bonitos, mas totalmente despreparados, a preço de ouro.
Me pergunto quando os novos chefs sentarão para pensar acerca de um item simples, básico e que mantém qualquer estabelecimento: Atendimento.
Ouso amigos reclamarem que tiveram que comer com a mão porque o desantenado garçom esqueceu de trazer talher e... durante toda a refeição não olhou para a mesa e notou a falta deles.
Em outro caso o atendimento iniciou-se após meia hora de espera. Casa cheia? De modo algum. Falta de atenção mesmo.
Isso me indigna, pois ao chegar a conta eles são ágieis tanto nos valores, que dificilmente fica abaixo dos duzentos reais para um jantar, quanto nas cobranças.
Os jornais, críticos gastronômicos e amiguinhos de plantão falam super bem deles, mas vou eu, um completo - e exigente - anônimo para ver que "o buraco é mais embaixo".
O que mais me impressiona é que se você liga para eles oferecendo uma consultoria em atendimento e treinamento de pessoal, ou mesmo o serviço de "cliente oculto" eles se negam a conversar, negociar ou mesmo te atender.
Não, eu não presto esse serviço. Sei quem o faz e a queixa é sempre a mesma: reclamam que não há dinheiro para investir em treinamento terceirizado, mas... por favor, quando haverá, ao menos treinamento?
Me pergunto pelo que eu pago ao pagar o jantar.
Me pergunto se devo ficar comovido quando ouso um chef dizer que fechou porque o brasileiro não sabe valorizar uma cozinha moderna e bons preços.
Brasileiro? O brasileiro mudou vai tempo. Hoje não somente sabe valorizar uma boa cozinha, como sabe quanto e como ganha para pagar qualquer preço por qualquer serviço, afinal em tempos de fast food me pergunto: Por que vou pagar "caro" ao chef fulano e ser tratado de uma forma que não acredito se posso ir a um rodízio, boteco ou a praça de alimentação de um shopping e simplesmente comer?
Quero pagar, mas não somente pela comida. Quero ser bem atendido.
E antes que pensem em paparicação, quem me conhece sabe: não aprovo garçom "em cima de mim". Basta estar atendo, me atender da forma que acredito ser o ideal e voltarei mil vezes.
Me atenda de forma incoerente e criarei um blog para dizer quem é quem nesse mar de incompetentes.
Abraços
Um comentário:
adorei o seu blog, muito bonito.
Obrigado pela visita. volte sempre.
Beijosssssss da * Poderosa *
http://mundodapoderosa.blogspot.com
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