Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Eu: Moldura e espelho

Eu: Moldura e espelho

Eu, torto, viajante da noite de ecos sem fim.
Eu, pouco, feirante rouco das ilusões em mim.
Eu, tosco, escul(a)tor inacabado no trem amar.
Eu rei, e plebe, e corte e bobo por só falar.

Moldura, torta para o viajante da noite de ecos sem fim.
Moldura, porca no feirante rouco das ilusões em mim.
Moldura, tosca no escultor inacabado no barro de amar.
Moldura o rei, e plebe, e corte, e bobo, por só pensar.

Espelho, tosco! Viajante da noite sem ecos em mim.
Espelho torto: feirante pouco das ilusões sem fim.
Espelho porco... Escultor inacabado no barro despejado.
Espelho bobo da plebe e corte. Eu rei na moldura por só admirar.

Eu, torto, viajante da noite de ecos sem fim.
Eu, pouco, feirante rouco das ilusões em mim.
Eu, tosco, escul(a)tor inacabado no trem amar.
Eu rei, e plebe, e corte e bobo por só falar.

Eu, torto, viajante da noite de ecos sem fim.
Eu, porco, feirante rouco das ilusões em mim.
Eu, tosco, escultor inacabado no barro de amar.
Eu rei, e plebe, e corte, e bobo, por só pensar.

Eu, tosto, viajante da noite sem ecos em mim.
Eu, torto, feirante pouco das ilusões sem fim.
Eu, porco, escultor inacabado no barro despejado.
Eu bobo da plebe e corte. Eu rei por só admirar.

AsF2827

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