Alvorada
Gravita a grávida no grafite
com sonhos de paredão.
Levita a incoerente corrente
do torto pé no chão.
Tintas multicores
borram a barriga
em preto e branco.
É um pranto a florescer.
Amante é trem sem estação.
Locomotiva sem vagão.
Cabine sem maquinista.
Tristeza sem conquista.
Ilumina o som, ouve a luz.
Alisa, pisa, deflora em vão.
O pão é o corrimão do desatino.
Aninha para voar dentro de si.
Nove meses e gritos.
Contrações de colorjet
Dez minutos e riscos.
Maca, desenhos e prece!
Partejou vida ao lutar
Não pensou, em muro vagou.
Rastafari, pés impuros.
Urro, vai gerar!
Agora e sempre: Criar.
Aderlei Ferreira (siGaBh) @}--´--,---
28.03.2006
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