A morte
Cortei os pulsos! Queria matar-me.
Não tive medo. Não tive pena. Cortei.
Inicialmente veio um calafrio, um sentir diferente.
Olhava no espelho. Queria ver cada espasmo de vida ir.
Tontura, ânsia, vontade de morrer. Motivos? Não os tinha e isso
bastava-me para fazer como fiz.
Em pouco tempo vieram a empregada, meu Pai, minha Mãe. Todos
ao berros, todos brigando comigo. Não ouvia. Não queria ouvir.
Eu era assim: Se não gostasse, cortava os pulsos e pronto.
E que me dessem outra boneca para brincar.
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SP, segunda, 08.Mai.2006
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