Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Dicas

Dicas
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.: Saudações a todos :.


Ao desenvolver o exercício de monossilábicos uma das intensões era ampliar o sistema de composição e criação do escritor.

A mente tende a ser morosa quando o assunto é criação. É preciso forçar mesmo, ir além, insistir e... evitar algumas pegadinhas que ela arma para cair no fácil.

Alguns procedimentos podem auxiliar na hora de executar o exercício e compor um trabalho:

1. Evite o vicio em palavras muito usadas

Leia, releia e não se importe em buscar novas palavras. A mente trabalha para gerar soluções rápidas e se agarrará a primeira que vier.
Nem sempre aceite.


2. Se você já domina a estrutura (4433), busque dominar a forma e posteriormente o conteúdo.

Poesia é um delicioso quebra-cabeças (sem o manual da nova ortografia, me desculpem), monte-o observando todos os pontos e passos.
Uma bela poesia incompleta é somente uma bela poesia com lacunas e falhas.
Uma poesia completa além de ser uma boa poesia pode ser a obra prima que abrirá algumas muitas portas para você.


3. Gere clareza

Releia com a intensão de verificar se o exercício está claro. Ouse trocar ordens com a intensão me clarificar para o leitor.

E atente: Estar claro para você não significa, necessariamente, que o estará para outro.
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Abrir mão da arrogancia e abraçar a simplicidade é fundamental para se colocar no lugar do leitor sem, no entanto, substimá-lo.
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4. Respeite as exigências de sua língua.
A um escritor é fundamental dominar o idioma. Ele poderá ousar se dominar, poderá dominar se realmente entender o que - e como - faz.
Existem obras clássicas em que o autor abre mão de pontuações, mas isso é caso isolado e voltado a mestres em seus exercícios de escrita.
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Só para citar, veja os exemplos com vírgulas:
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"O lugar da vírgula na frase já funcionou como verdadeiro árbitro entre a vida e a morte. No livro “Tudo Sobre a Vírgula”, de J. Ferraz Freitas, há casos curiosos. Consta que um oficial fora condenado, e seu pedido de perdão recebeu a seguinte sentença do rei: “perdoar impossível, mandar para a forca”. Condoída da sorte do moço, a rainha salvou-o com uma simples mudança de vírgula: “perdoar, impossível mandar para a forca”.
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Noutro exemplo, certo governante, comunicando a revolta da cidade ao seu superior, perguntou-lhe: “devo fazer fogo ou poupar a cidade?”. A resposta foi: “fogo não, poupe a cidade”. No entanto, o telégrafo trocara a vírgula e o telegrama de resposta dizia: “fogo, não poupe a cidade”. E essa sofreu disparos ruidosos de artilharia mortífera.
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(retirado do Recanto das letras, artigo de Eder Parladore, no link http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=polemica/docs/umavidasempontuacao sobre uma escritora que publicou um livro sem pontuação alguma)
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5. Figuras de Linguagem e metáforas
O grande gosto da poesia está no uso das metáforas. Brinque com elas e se permita dizer a que veio utilizando outras formas.
Som de trem, tic-tac de relógio podem ser ótimos para simular agitação, escrever sons pode auxiliar o leitor na compreensão - e viagem - da obra.

6. Ler é tão importante quanto escrever.
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Quer escrever bem? Leia mais ainda!
Não há outro jeito. A leitura constante e a constante sintonia com o que há de mais novo e as bases mais antigas formam um escritor, no mínimo, coerente e dominante das letras.
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(por fim, mas não enfim ou mesmo ao fim)
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7. Exercite sua mente co entendimento.
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Algumas vezes observo novos talentos apenas copiando. Fica bom, mas saber o que se faz é tão melhor quanto fazer bonito.
Viu um novo estilo? O estude!
Procure saber qual a base dele, busque entendimento da estrutura e formação do que leu.
O quanto antes se intere sobre as regras - rígidas ou não - para aquele tipo de composição.
Mudar só depois de dominar, afinal primeiro você é filho e só depois vira pai.
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(voltando ao monossilábico)
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8. Junte letrinhas.
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De modo algum uma obra precisa sair pronta e nem toda inspiração está na obra em si.
Está perdido? Tem uma idéia interesaante?
Arquitete! Projete! Estruture!
No caso de monossilábicos ou tautogramas (obras em que a maioria - ou todas - das palavras iniciam com a mesma letra) separe as palavras que te interessam. Coloque-as no rodapé da página e vá montando suas obras.
Textos e dicionários são ótimos fornecedores de lenha para uma fogueira desse calor *sorriso*.
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9. Revise!
Sou péssimo revisor, mas sempre aconselho a revisar uma obra.
Um leitor mais exigente para de ler - ou perde o prazer da leitura - quando a obra tem muitos erros de pontuação, língua ou essência.
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10. Releia as nove dicas acima, interiorize e... faça do seu jeito! *rindo muito*
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Abraços fraternais,
AsF669

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