Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Fio de navalha

Fio de navalha
José Herculano Cintra, 47 anos, alto, saudável, bem estruturado, financeiramente estável. Advogado, sem filhos, residência fixa há mais de 20 anos. Feliz.
Todos os dias esse homem, de perfil invejável, saia do trabalho por volta das 18:30h, seu destino era um bar. Não o mesmo sempre, mas sempre escolhia a mesma posição, na mesma mesa.
Na segunda-feira saia com uma médica cubana, na terça com uma advogada amiga de longa data, na quarta sempre conseguia convencer a uma outra mulher para o seu happy hour. Sempre a mesma mesa, sempre a mesma posição.
Na quinta era a vez de uma estagiária do escritório de um amigo, na sexta ia sozinho ao bar e se virava para conseguir alguém. Conseguia. Sempre.
É... definitivamente Dr. Herculano era fiel. A mesa.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

Rio de amor; há mar

Rio de amor; há mar

Uma única dor de amor.
A que bate lá dentro.
Ressoa tão forte que até
quem não sabe sente.

Vai e vem entre peito e mente;
rodopia perdida. E quando vimos
já nos fez incoerentes. Ondas.

E a dor é amor.

A
mesma
que
não
cala
dentro
da
gente.

É igual rio e cachoeira,
fala tanto, tanto, tanto...

Corre
e
despenca.

(será que chega ao mar?)


#Aderlei#
2 zero.Sete.MCMLXVIII(+37 às 10hs)

Páscoa

Páscoa


cor
No
Céu.

Luz!
Paz!
Mão,
lar.

Voz
do
Pai.


em
pão.


ॐAderlei ॐGanoN
02.05.06

sábado, 11 de abril de 2009

Nua e(n)crua

Nua e(n)crua

Sou podridão ao sabor do vento;
águia velha e sem condições;
guerreira torta depois de lutar;
anjo caído, mistério convencido.
A carne que arde a cada baque;
a constelação não vista brilhar
em dias de egos ciclo-nublados;
a própria sorte do yan desenhado.
O plástico não reciclável;
a voz embargada do depois, do já foi;
a mãe sem filhos, a filha sem;
a própria peste que se alastra.
O fundo do poço
(por ausência de basicidade);
a febre na madrugada
(que sozinha se vai. E me
leva um pouco. Mais de mim) ;
o canto da sereia não ouvido
(não previsto, visto ou digerido);
Fui o começo, sou o meio
(e reciclarei o fim).


Aderlei Ferreira
21.11.2006

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Lucille. Pequena e abusada

Lucille. Pequena e abusada

A Daelim trouxe para o Brasil algumas unidades de suas Magna VT 125, uma pequena que além de exigir respeito era abusada.
Seu design, corpo e motor tinha tudo de uma grande custom, sua disposição impressionava.
Com partida elétrica e a pedal a baixinha ia longe.
Passei poucos apertos com essa moto e sinto imensamente pela Daelim não ter lutado pelo injusto mercado brasileiro.

Fiz várias modificações, mas não precisava, ela por si só era linda e não deixava faltar absolutamente nada.

Lucille fez parte de muitos momentos importantes de minha vida e virou mártir ao ser roubada durante uma madrugada.



quarta-feira, 1 de abril de 2009

Parei para pensar

Parei para pensar

Você já parou para pensar no que se pensa?
Ou você pensa que nunca param para pensar no que se pensa ao parar para pensar no que se pensa?
Parar para pensar no que se pensa - ao parar para pensar no que se pensa - é bom para criar caminhos e pensamentos fluentes até no método de pensar.
Pare para pensar no que se pensa, ao parar para pensar no que se pensa, e pense que parar para pensar no que se pensa é uma forma de pensar. Não pensar parado, mas parar para pensar no que se pensa!
Pensar é fundamental para quem pára para pensar no que se pensa. Mas e quando você pensa que parou para pensar no que se pensa e não pensou no parar para pensar no que se pensa ao parar para pensar no que se pensa?
Pare. Pense. Pare de novo. Pense no parar para pensar no que se pensa, ao parar para pensar no que se pensa.
Pense.
Pare.
Tem hora que pensamos sem parar, mas acredito ser fundamental parar para pensar no que se pensa, ao parar para pensar no que se pensa, pensar. Pensar, sobretudo, no que pensa.
Pare para pensar no que pensa e pense que parar para pensar no que pensa pode gerar melhores pensamentos. Não parados, mas pensados. Pensados no que pensamos quando paramos para pensar no que pensamos.

É isso. Pensei!

Circu (nferência) ou A arte mostra a sua cara

Circu (nferência)
A arte é a parte que arde qual uma ferida imatura. Sem cura. In natura! A praga que cospe na cara do outro e mostra quem ele é. Seja homem, político ou coisa de plantão. Qual cometa, a arte faz comoção. Faz!


Regida por planetas, parece de veneta, mas sabe bem o que quer.



A arte não é o homem, nem o lobisomem que aparece de acordo com a lua. É algo que ilumina, fascina e gera muitos jardins. Possibilita pensar, assumir posições e até esconder-se atrás de um sorriso.



Faça o que fizer. A arte também é isso.

Amém!

ॐAderlei ॐGanoN
.......@}-´--,----
......12.Jan.2009

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails