Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Nota de falecimento





Nota de falecimento

A sede não grita.
O diabo não apita.
A gazela não corre.
Inês, foi-se. Morre.

AsF?311

quarta-feira, 30 de março de 2011

in Sonia

In Sonia

A Sonia me visita. Grita.
Quer discutir a relação.
Fala sem parar, sem ouvir,
sem pensar, sem esperar.
Quer discutir a relação.
Mostra fatos passados,
já vistos; passa slide dos inéditos
Quer dicutir a relação.
Apresenta pontos, marca encontros
Faz estratégias, arquiteta batalhas
Quer que eu veja tudo. Mostra tudo.
Filme de novela em seriado, tudojunto.
Quer discutir a relação.
Dou remédio para ela dormir.
Fica mais acessa. Acorda,
desperta, aperta.
Quer... Já sabe, né?
A relação.
Ela não vai embora antes do sol chegar.
A noite é sua senda. Passei, rodopia, pia.
Quer conversar. Grita. Apita.
Cobra resoluções. Não me deixa dormir,
causa confusão.
Inventa tarefas não cumpridas,
barulhos não feitos, é o efeito.
A insonia me visita. Grita.
Quer discutir a relação.

AsFb1ca1

terça-feira, 29 de março de 2011

Tempo corrido



Tempo corrido

Tic-ataca
Acabou o tempo
Tic-destaca
Não quero mais
Tic-descasca
Solidão, sua
Tic-taca
O relógio pára
Tic-tac
?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Tempo presente

O maior presente que damos a alguém é o nosso tempo (e esse não tem como pedir de volta).
AsFb0ca1

domingo, 27 de março de 2011

Precisão das horas

É na precisão das manobras, das horas e tempos que faço meu tempo ser sem par.
É na incerteza do fim da curva que me aventura em cada passo, cada marcha, cada laço.
É na precisão das horas que preciso achar meu tempo.
É na precisão das horas que preciso ajustar o tempo achado até a curva findar.

sábado, 26 de março de 2011

Tempo relógio

Tempo relógio





Enigma das horas, horas sem fim.
O susto me assusta, simples fim.
Balanços, rodopios e horas.
É no balanço das horas que
a hora tem fim.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Noiva sem par igual




Noiva sem par igual


Sem par, bebo, reclamo e esconjuro
Se a par, bebo, reclamo, esconjuro
Se bebo, reclamo e esconjuro
não bebo, reclamo e esconjuro
Por que, diabos, bebo, reclamo e esconjuro?!
Bebo. Reclamo. Esconjuro.

AsF20311

quinta-feira, 24 de março de 2011

Reynaldo Gianecchini

Um pouco sem nitidez, é verdade, mas... foi o que consegui diante do tumulto generalizado e uma lente com defeito. Dei sorte.

quarta-feira, 23 de março de 2011

A poesia é tudo

A poesia é a minha crença, minha religião.
Meu pecado sem perdão, meu vício sem pecado.
A confusão mental que se perde entre ser e estar. Doença e cura.
Uma homeopatia, simpatia anarquia. Uma anistia para eu me recuperar.
A poesia é meu norte. Uma luz no fim de qualquer túnel, o tubo em si. A lux.
Cada linha escrita, ou lida, é um passo, em um compasso sem igual. A métrica é a minha própria vida. Um viver com todo tipo de rima. A sorte da rara, o comum da pobre, o acerto e o erro sem glória, mas com a benção que poucos tem. Uma comunhão de palavras soltas, ideias gregárias, agregadas a um único fim. Viver.
A poesia não é tudo, mas é o núcleo do meu ser. Com ela respiro, transpiro e acredito nos dias que vivo, mesmo quando não os quero viver. Mesmo quando os quero somente para mim. Um casamento sem direito a separação, por isso, mesmo com altos e baixos vivemos tão bem.
A poesia é quem me veste, me despe, me faz dançar sem música, chorar sem motivo e rir no calor de um momento em que não cabem risos. A emoção.
É a solução. Melhor que mosteiro. Um isolar do abrir; melhor que comportar é abrir, encarar. Ela faz atitude.
A poesia é minha arma. Não contra o mundo. Em meu mundo.
Na luz e na sombra são as obras que fazem a linha divisora de cada momento. Um alento.
Com ela, não estou só. Estou só vivendo. E vivo plenamente cada estrofe, cada final forte, cada fechamento com ou sem poesia aparente, mas que está parente do todo.
A poesia é tudo. Quase tudo. Tudo. É oscilação, pressão e alivío. A corrente do desequilibrio equilibrado, o rio do equilibrio desequilibrado. Um liquidificador, de fato. Sem peneira, eira ou beira. Plebe simples na sua mais pura essência de ser (e estar).
É mais que isso, não só eu; é Eu também. É poesia.

terça-feira, 22 de março de 2011

E a essência?

Sem dúvidas é, cada vez mais importante, conseguir entender a trilogia que engloba essência, desejo e atitude.
A essência é o seu Eu, está lá.
O desejo, óbvio, é o que almeja. Geralmente esse desejo tem fundo na essência. Ela, também, o move.
A atitude é que vai ser o resultado entre essência e desejo.
Louco isso...

Ia divagar, mas vou não. kkkkk

segunda-feira, 21 de março de 2011

Tatuagens (nova versão da foto)

Tatuagens
 O mundo, a vida
comporta sem porta
lago sem mar
manhã sem pão
crença sem religião
pastor sem ovelha
ouvido sem orelha
mãe sem filho
meio sem início
fim sem chances
onda sem surfista
surfista sem prancha
bar sem cliente
hospital sem doente
vida sem comporta
luta em vão
dias sem opinião

domingo, 20 de março de 2011

E a nitidez?

*estava pensando* Algumas vezes jogo fora fotos que estão boas num todo, mas que - por algum motivo - falharam na nitidez.
Uma boa parte deles até que não é nada gritante, mas ainda vão para o lixo.
Ao observar o fotojornalismo, por exemplo, vejo um grande número de fotos publicadas que eu jogaria fora sem pensar duas vezes (conheço as facilidades do Lightroom e Photoshop, o ponto não é esse).
Ao observar os equipamentos usados por esses profissionais (sempre de ponta, bem cuidado e de marcas renomadas), as permissões adquiridas (geralmente com posições privilegiadas) e a experiência apresentada fico me perguntando se não estou sendo demasiadamente exigente comigo, afinal o corpo da minha máquina (uma Canon 7D) é top para fotojornalismo, mas as minhas lentes são escuras, de kit, amadoras e com recursos limitados (se comparada as profissionais e absurdamente caras que els usam). Já cedi fotos para fotógrafos de ponta e as vi serem elogiadas (Mega Modas Fashion Week), mas me pergunto:
Até que ponto tenho que ser tão exigente comigo mesmo?
Até que ponto tenho que substimar meu talento e meu equipamento?
Tenho, tenho, tenho, tenho pensado horrores acerca desse ponto.
Aliás, tenho parecido criança de pré. Vivo sentado num banquinho pensando *sorriso*.

sábado, 19 de março de 2011

A normalidade

O que é a vida senão um picadeiro com espetáculos de tempo preciso?
Tudo passa tão rápido, tão de repente que achamos não sentir as horas.
O que é a vida senão um circo cheio de palhaços?
Palhaços, malabaristas, contorcionistas e outros istas que nem nas listas entram.

A vida é estranha. De fato, não sabemos a que viemos.
Muitos arriscam dizer. Ditam regras, agarram-se em ideias previamente plantadas.
Mas o que é a vida afinal, se não um imenso carnaval?
A maioria faz assim, uma minoria faz assado. Qual é o certo? Qual é o correto?
Não falo de princípios humanos. Por favor, não. Falo de vida.

O que é a vida, afinal? Senão um imenso picadeiro onde você é conduzido por um apresentador. Onde sua visão somente consegue ver o que é mostrado, pois os bastidores ficam à parte.
Respeito quem tem opinião formada - e podem me chamar de louco -, mas eu, hoje, agora, me pergunto: O que é a vida senão um picadeiro?

Tudo bem, não fecho ponto, me perco na apresentação, mas a pergunta não muda.

Vejo as pessoas seguindo padrões pré-estabelecidos - e não discordo. Sempre a mesma tocada, sempre a mesma toada.
Fazem hoje o que o avós dele faziam há tempos atrás.
Tudo bem se acreditam que aquela batida é a melhor para eles, mas... e se eu não acredito que essa toada seja a melhor para mim?
Como ser anormal e viver com os normais?
Pera. Será que o anormal é anormal e o normal é o normal?
Entendo que a maioria julga, classifica e até condena.
Sei que a maioria tem tudo para ter razão, mas e se essa maioria é manipulada porum apresentador de picadeiro e luzes que não mostram tudo?
Será que não me deixam ser difeente porque ser diferente é ser perigoso para os iguais?

Será que essa diferença me coloca em condições de pleitear a apresentação de um outro picadeiro e ai tirar platéia do circo deles?
O que ganho ao me converter a santa igreja da normalidade?
Ser normal é zumbizar em multidão e acreditar que isso é o certo, mesmo algo me dizendo que tem algo errado nesse certo?
Em verdade, todo esse questionamento não é para ser normal ou anormal. É para ser eu. Algo simples, não? Não.
Algumas vezes penso tanto, mas tanto que o único denominador que me chama é a clausura. O encarceramento. Isolar por não conseguir nem estar bem do lado dos normais e nem do lado dos anormais.
Vou escrever mil anos, pensar dois e, com três, voltar aqui para dar ciência de onde cheguei.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Estática

Estática
O espetáculo não começa.
As luzes, penumbrariadas,
não mostram ao que vêem.
A bailarina não dança.

O burburinho não acomoda,
a impaciência chora, o
corpo grita, agita, apavora.
A bailarina não dança.

O início não vem. Não tem.
O meio reclama sua vez.
O fim é esperar? Eco.
A bailarina não dança.

As luzes acenderão?
As cortinas abrirão?
Meus olhos apreciarão?
E a bailaria? Não dança!?

AsF17311

Wix - Última tentativa

A paciência foi para o saco!
Tudo bem, sei que o Wix é um template com recursos editáveis, sei que nem tudo é possível mudar. Mas igualmente sei que o que busco é simples, ainda assim não consigo fazer.

De novo:
Peguei um template simples (páginas e botões), editei tudo que podia ser editado.

Meu impasse:
Existe uma galeria (horizontal) de botões, quando você clica em um deles, aparece, abaixo a página correspondente.

O que tenho:
No botão que chamei de portfólio, quando clicado, aparece uma galaria de imagens. Algo como um apanhado de tudo, mas...

O que quero:
Quero que, ao clicar nesse botão, ele leve para uma página com várias galerias e não somente uma como antes.
Eu separaria as fotos por classificação e não um apanhado geral, como é oferecido.

Pela última vez: Alguém tem ideia de como posso fazer isso?

Valeu!!!

quarta-feira, 16 de março de 2011

caco de vidro

Assim vai, assim vem
A pilha do controle remoto
A tampa do vaso aberta
O frio na espinha
O cheiro de comida quente
O frescor da aurora

Assim vai, assim vem
O sorriso de criança
O olhar do mundo
O escuro da mente
O último segundo
O vela acessa. Apaga

Assim vai, assim vem
Coisas insistentes
Discurso viciado
Dentes trincados
Hora do tumulto
Tumulto sem hora
E agora? Vai ou vem?

Assim vai, se vai
Assim vem, quando vem.
Porque uma órbita perfeita
é assim. Indo, vindo.
Assim vai, assim vem.

terça-feira, 15 de março de 2011

A canção

Tocava Love Story
Eu não podia tocar mais nada.

Nunca tive uma música que marcasse. Agora tenho.
Dor e pesar. Pesam.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Henri Cartier-Bresson

Imitei o mestre e estou impressionado com o resultado.
Sério (são 00:33), acabei de chegar da rua, baixar as fotos e estou pasmo...
Viva o mestre Henri Cartier-Bresson!

domingo, 13 de março de 2011

Arrepio!!! Ikiru com Tadashi Endo

Aconteceu na sexta e acontecerá hoje (13), no Teatro de Dança (subsolo Edifício Itália) o espetáculo  "Ikiru".
De uma beleza. cor e virtuosismo impressionantes o espetáculo recém-chegado da Alemanha celebra a brevidade da vida e o coreógrafo e bailarino Tadashi Endo homenageia seus mestres já transitados, como Pina Bausch, Michael Jackson e, em especial, Kazuo Ohno, que marcou sua carreira e com ele estabeleceu rica parceria.

Vale muito, mas muito a pena mesmo!!!
Fui sexta, não permitiram fotografar, vou daqui a pouco de novo.

Arrepio até na alma!

Ps. Ingressos esgotados. Tenho um. Manda mail e deixo na portaria (se alguém quiser. Sei lá se alguem lê esse blog. *sorriso*)

Jazz?

Hoje o dia amanheceu colorido, devo dizer.
Amanheceu cinza por fora, previsão de chuva por dentro, mas colorido, mas com cores. Ainda que nos tons de cinza eu visse a sépia, o dia veio. Colorido. Só acordar já é um presente. Ver cores é quase um assumir a postura Hindu do se nada tenho, o que tiver é presente sem igual.
Obrigado Deus!
A persiana da janela deixava passar luz, isso fazia as cores ficarem acentuadas.

O mais interessante é que a luz ia e vinha. Aumentava e diminuia. Havia luz.
Liguei o micro, peguei um link de rádios e ouvi um jazz. Divas. Precisava delas, afinal eu havia lhes dado as costas (mea culpa), tinha que fazer as pazes, conversar, colocar para fora o dentro e deixar entrar o fora.
Ella, Billy, Alcione, Gal, Rosa, Astrud. Todas aceitaram o convite e entraram sem rodeios. Amo essas mulheres!
Vivo, porque entram sem rodeios, mas não deixam de falar o que pensm, o que sentem, o que veem. É isso: Ficar tem o preço da audição. As ouvi. Calado.
É verdade, não interrompi com argumentações bem estruturadas, delirantes, mas que viram qualquer jogo. Ali eu não queria ganhar o debate mesmo sem ter razão. Não queria nem mesmo debater. Se elas estavam nuas, eu podia estar. Incomum, mas necessário naquela hora, naquele jeito.

Ouvindo-as, recolhi as garrafas de cerveja, as de uisque, as de vinho. Me deixei suar.
Compenetrado fiz tudo certinho, mas dancei. Putz! Quem não consegue dançar com mulheres que amam incondicionalmente, se entregam sem ressalvas? Mergulham num poço escuro, de cabeça. Sem fundo! Sabem que vão se esburrachar lá embaixo, mas vão. Em nome do amor? Não sei. Sei que vão. Sei que voltam com sentimentos dilacerantes, visões mirabolantes e ideias sem igual. Isso é o jazz da vida. É isso que faz uma diva. Amém!

Acendi um cigarro, apaguei. Eu não podia estragar aquela luz com fumaça de cigarro.
Fiz um café. Não tomei. Já estava acesso, para que mais?
Só queria as divas. Aumentei o som. Dancei com cada uma. Internamente, retruquei cada parágrafo e argumentaçãom as dancei.
Do blues para o jazz os acordes ficam mais complexos "eu beijo seus olhos, mas você não olha para mim". Uma dizia. Envergonhado, eu abaixava a cabeça.
Ela não estava de todo errado, mas dentro de mim, eu a olhava sim - e a admirava!
"dia de merda!!! Mas eu não vou recuar. Agora que dei, vou até o fim, ele é meu homem!" Uou!!! Essa pequena sabe o que diz!
O maestro aumenta a força dos acordes, a big band ginga, o palco treme. Ela, pequena, sabia fazer isso com naturalidade. Era sua dor em pleno arco-íris resultado de chuva e sol.

Vou pra lá e pra cá. Acho um resto de uisque. A porrada foi grande, ia tomar. Joguei para os ratos, mas eles já não estavam mais lá. Dia colorido, lembra?
O suingue me tira para dançar de novo, de novo ouço "dia de merda", mas já não me assusto. Abri a janela. A luz não é mais de persiana, é fullframe, é silhueta de diva a me convidar para dançar, mas... Passo! É hora de arrumar a casa, baby. Cante para mim.

***
Quer ouvir um bom jazz?
http://www.jazzradio.com/

Elas estão lá. Te esperando...

quinta-feira, 10 de março de 2011

Acabou o carnaval, vamos produzir?

De verdade, eu não sei para quem o ano só começa agora...
Desde o dia 1 de janeiro a luta é constante, o ciclo já vai em alta rotação e a órbita do mundo não para, pelo contrário, dispara.
Tudo bem que até o carnaval temos um sem fim de feriados, um sem fim de interrupções, um sem fim de desculpas-verdadeiras para "acochambrar", mas a produção segue, o mundo segue, a constelaçãso segue (para o buraco negro *sorriso*?).
Mas por outrto lado, realmente após o carnaval as desculpas para desacelerar são menores.
Assim, doravante só nos resta produzir.

O blog passa por algumas mudanças. Juro que tentei colocar algumas coisas em flash e o que consegui foi detonar o blog e fazê-lo ficar fora do ar duas vezes *sorriso*.
Na segunda quase não consigo recuperá-lo e se não é o eficiente suporte da Blogger... Baubau! Mas fui avisado: Nem sempre é possível recuperar, tome cuidado.
Ok, ok, tomarei cuidado (eu?).
Não tem jeito, quero mudar algumas coisas no blog e arriscarei de novo, logo... se tentarem acessar e o bicho não estiver aqui, desencane. Fiz M... e detonei tudo. Quando estiver com saco ou reverto ou faço outro nos mesmos moldes.

Estou com um sem fim de rascunhos (uns 60), com um pouco de disposição... venho e publico.

Fora isso... lindo dia a todos e obrigado por estarem aqui!

Abraços!

Só mais um?

É só mais um dia.
(e assim passarão todos os dias)
Amém!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Wix - help

Caraca... alguém mexe com o Wix?
Vou enlouquecer com isso aqui!
Há mais de três dias brigando, lendo tudo quanto é tutorial e não consigo:
1. pegar aquele botão do menu que joga para dentro da mesma página (ao clicar ele joga para um tumb);
2. Fazê-lo abrir uma nova página.

Uso um template e, o que entendi, é que o grupo de botões está pre configurado e eu preciso configar um em separado.

Sim,
Já tentei "limpar a página" e colocar um botão extra. Não funcionou.
Já tentei reconfigurar todo o grupo de botões e... nada.

Se alguém souber, agradeço!

Obrigado!

terça-feira, 8 de março de 2011

Um agrecimento sincero

A todas as mulheres que eu tive o imenso prazer de viver e conviver:
Obrigado pelos bons e sólidos ensinamentos, pelos muitos momentos oscilantes (ou não), pela linda, boa e deliciosa vida.

Nesse dia tão especial eu não poderia deixar de tirar toda a roupa e, nu até de mim mesmo, agradecer por tudo e felicitar por esse dia.

Ao longo da minha vida tive a oportunidade de cruzar com mulheres maravilhosas e não parabenizá-las, ao menos nesse dia, seria de uma grosseria sem tamanho.
Agradecer por tudo, ir além e me mostrar nu.
É isso. Feliz dias seus, mulheres.

Aderlei e seus muitos sobrenomes,
A você mulher.

Feliz dia das mulheres

Que Deus abençoe dando sempre sabedoria (e força para aplicá-la), disposição além da funcional, coerência e luz!

Parabéns!

domingo, 6 de março de 2011

Foice folia

Foice folia

C arne que
a rde quente
r asas sensações
n oites infindáveis
a mores imediatistas
v ai e vem frenético
a busca incansável
l ugares comuns

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Paris das sombras

A Paris das sombras



A mesma fêmea, o mesmo cio
Sem roteiros, sem desvios
Fronteiras aos desfoques
Desviciadas sensações
Vontades cortinantes
Vigilantes do fim
Cativos do meio
Tudo início
A mesma
fêmea
Cio

quarta-feira, 2 de março de 2011

Bons dias, meu amor.

Bons dias, meu amor

Suas costas desnudas, seus cabelos em luz, sua pele macia. Uma louça real.
Seu sorriso em cores de arco-íris que só vem depois de chuva forte. Vida.
Seu olhar vivo, seus olhos sabor pitanga, damasco, cajá. Já? Por que não?

A noite anunciou-se presente, o restaurante estava perfeito, o vinho lindo, a conversa tocava qual música improvisada por mestres da execução. A meia luz era plena. Ela brilhava para mim.
Nós riamos, brincávamos, brindávamos àquilo que era nada, mas anunciava um tudo em pacote de presente. Entrega espacial.

Hora de ir, mas para onde se a Terra do Nunca não tem porta, fronteira ou caminho certo?
A chave vira, o carro liga, a chuva aumenta. Tormenta.
Não precisamos falar para voltar a beber vinho. Um na língua do outro. Na língua do outro o um. Sonho? Talvez, mas para saber só acordando.

Minutos passaram, dias voltaram e o tempo não importava mais. Não para mim, não para ela. Que fiquem os nós. Éramos nós.
O carro anda, as ruas sorriem, as pessoas sorriem, o mundo dá a cara à tapa mais uma vez.
Não perguntei para onde íamos, apenas fui. Tão claro e tão comum. Ainda assim único e especial. Todo rio vai ao mar, mas só os ribeirinhos sabem que é possível ter uma novidade a cada curva. É olhar querendo ver e não temer o visto.

Tudo igual, quase sempre diferente.

A cama estava limpa, perfumada, moldada àquele momento. Pronta, subserviente. Não olhamos para ela. Nas escadas achamos de fazer o ninho. Como nunca, a máxima degrau por degrau foi bem vinda. - Terra a vista!!!
Beijos com sabor uva de colheita tardia. Doces, com álcool.
Seu pescoço. Tão alvo, tão fácil, quente e pulsante. Cabelos sem vento a dançar nos dedos. Passos a correr, escorrer. Cem sentidos. Tudo vivo.
Ninguém chamou. O vibrar em corpos, o acender das velas, fizeram as peras quererem ver o que acontecia. Saltaram na plataforma da curiosidade. Não os vi. Seu calor me fez senti-los. Macios, rijos. Uma taça de rainha. Uma pêra de princesa. Uma lua em mutação. Faces, fases, facetas fácies.
A cintura era tão macia quanto convidativa a uma pegada forte, a um aporte sem fim.
- Toma, me doma. Diriam se falassem mais.

Da boca ao pescoço, do pescoço ao colo, do colo ao mundo. Sem temer o caminho só desbravador segue. Temi, mas segui. Não sou desbravador, mas bravo ao sabor do vento.
Aos beijos, apertos, palavras sem fundo, fundos sem ar. Infinito.
Uma flor desabrocha, no colo. A cama nos recebeu. Já havíamos passado por todos os degraus. Etapas vencidas. Algumas paridas na dor do bisturi de um médico insensível. Outras com o orgulho saboroso do parto natural. Normal.
Aquele platô precisava ser povoado.

Entre as pernas, a saúva me aguardava. Cortadeira, só alimenta-se de seiva. Eu quero. Nunca quis, mas quero.
Pés de moça, unhas de quem pisa, sola de quem amassa uvas para fazer seu próprio vinho. Vinha.
Coxas. Interno, externo. Tudo no torno, contorno sem igual.
Subi por dentro, apertado, apertando, apartando. Conquistando espaço no contorcer das horas. No enfiar da espora. Na vontade simples de acordar e tomar um café. Ler jornal. Normal.

Uma flor. Um vento. Um convento em pecados. Um segredo não revelado. Mistério é a comunhão dos anjos. Aquilo ali estava além.
Rósea, não rosé. Protuberante, inquisitora. Quente qual vulcão. Alta qual vulcão. Tremi. Todo e ao todo tremi.
Quis beijar, mas me perguntava se valia. Parecia maldição. Seria beijar e ficar preso. Viúva Negra. Eu morreria se o fizesse? E se não fizesse, morreria igual? Saga é a paga por procurar. Disposição é a ação do não achar. Ainda.
Molhada na ponta. Desponta. Chama a atenção. Convida à ação.
Parecia pimenta. Arderia? Queimaria? Repito: Mataria? Quero morrer, pensei.
Alisei com a ponta dos dedos molhados, alisei com o cavanhaque seco, mas ssedento, alisei em adoração. Eu estava hipnotizado, é fato, posso morrer.
Como pode ser tão grande e belo? Uma única peça e temos uma orquestra de câmara sem igual.
Duro, firme. Macio, quente. Uma flor.
O cérebro questionou, mas foi a boca quem tomou a iniciativa de beijar os lábios. Saúva... Seiva... Corta-me!
O mundo sorriu naquela hora sem fim. Ouvi espasmos, senti calor de mim, em mim, para mim. Uma poesia metrificada por Camões. Ou seria Augusto dos Anjos?
A pele de louça brilhava qual móvel de madeira de lei.
O ventre dançava para dentro e para fora. Subia ao alto da montanha e saltava de bung jump. Rápido, preciso e sem medo, com todos os medos do mundo.
Os seios estavam lá. Peras. Cada vez mais alto para cada vez ver mais. Os apertei. Auxílio.
As pernas abriam, fechavam. Pressionavam-me, impressionavam.
A cintura rodava 360 graus, ia aos degraus de antes e voltavam para o depois.

A luz era clara, os sentires eram claros. A vida era sorriso e alegria.
Não havia meio, cada um dava o que tinha, o que queria dar. A mesa era de todos.
Os olhos olhavam. A troca trocava. O toque tocava. Era assim. Tão simples que a complexidade era conseguir parar.

Dentro. Um do mundo do outro. O encontro foi letal.
Sinos de ringue de Vale Tudo, sinos de igreja (onde vale quase tudo), sinos de amor (onde nada vale nada).
O suor fazia parecer que até a chuva entrara para ver o que ocorria. Algo como querer saber como era fazer um ninho sem linha, agulha e nós. Puro na plena impureza do ser.

Muito tempo dentro daquele tempo.
Muito tempo dentro daquele templo.
Muito templo dentro daquele tempo.
Muito, muito, muito, muito dentro.

As palavras eram quaisquer uma. O toque era sem chão. Se pudesse, um comia o outro. Canibalismo sem meios. Meios sem regras. Lanças em riste. Não há inimigo, mas vamos guerrear. – Fogo!!!
Sem preparo, sem apontamentos. Só atirar. – Fogo!!!
De novo?


A pele de louça, cada vez mais alva, brilhava uma luz de estrela cadente apaixonada.
Só o preto no branco poderia fazer algo igual, afinal contratos são, também, para isso.

A lua deu lugar ao sol, acordamos sem dormir. Beijamos o bom dia de forma natural. Tão natural que nem pareceu que houve chuva na noite seguinte. Tempestade é coisa do passado desejada no futuro.
- Bons dias, meu amor.



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