Consegui!!! - A última do mês de agosto saiu!!!

Não creio! Consegui a última obra para o mês de agosto!
Pode parecer propaganda, molecagem ou gozação, mas eu realmente me dei a missão de escrever e fotografar tudo para o mês de agosto e publicar de forma programada ainda em julho.
A maioria foi gerada um pouco antes de julho e no decorrer do mês, mas a última não saia de jeito algum.
Vinham textos, crônicas, fotojornalismo (que me dei a missão de postar e reportar sem medo das letras), mas nada que eu acreditasse estar à altura de uma última obra do mês.

Muito bem, estava pensando nas vida, vendo o mundo passar e brigando comigo mesmo quando a primeira palavra veio. Só uma palavra. Refletir, postei a voz (na mente) e a soltei. Bingo! Veio um trocadilho. Uma frase daquelas!
A sonoridade ficou perfeito e dá até música.
Boa, boa, boa, boa, muito boa!

Agora o plano B era usar uma crônica que fiz para colocar no final de agosto. Ela entrará no início de setembro, pois a idéia é escrever com um mês de antecedência.

Entre uma postagem e outra de agosto, volto para informar como estão os preparativos para setembro.

Ah, novidades! Abro mais duas tag/etiqueta para o blog:
1. Famosos.
São fotos de famosos que eu cruzo em eventos, mas não os posto no Olhares, que é onde mantenho meu portfólio de fotos.
Por que não posto? Sei lá. Postarei aqui! E farei isso em setembro. Quem sabe não consigo fazer o mês todo só com famosos? Já tenho 4 e para cobrir o mês todo preciso de 15. Vamos ver.
2. Fotojornalismo.
Tenho estudado muito esse tema e apaixonei. Se antes já estava quedando firmemente para a fotografia de crítica social, agora me vejo agregando o texto a essas críticas.
Ainda sou neófito, mas buscarei dar matérias completas usando até 4 fotos (uma de entrada e três de complemento) para a ilustração.

Abração grandrão e valeu pelas visitas! É gostoso ver que o blog tem leitores fiés. Por vocês escrevo, fotografo e venho aqui escrever no meio da noite. Oh, vida boa!

Photoshop - Usar ou não usar. Isso nunca foi a questão.

Photoshop - Usar ou não usar. Isso nunca foi a questão.

Acredito que a questão acerca de usar ou não o Photoshop no pós produção já caiu por terra. Não somente fotógrafos, hoje, reconhecem a importância do Photoshop como ainda agregam outros programas tão poderosos quanto. Caso do Lightroom, para citar um dos muitos exemplos já que a maioria chega a usar quatro programas diferentes para trabalhar a imagem após concepção.

A questão que revistas e profissionais da área levantam é "até que ponto promover alterações no Photoshop".

Particularmente, hoje não vivo sem ele e pouquíssimas vezes fiz uma imagem que não precisou de nada no Photoshop.

As imagens abaixo falam por si só.

Inicialmente a máquina me entregou uma boa imagem, mas a trabalhei no Photoshop tanto para "dar um talento" na pele (segunda imagem) quanto para transformá-la em uma foto para peça publicitária (terceira imagem).

Vejam vocês mesmos.

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E a largada?!

E a largada?!

É lôco, muito lôco.

No Super Bike Series a imprensa pega o seu credenciamento até dois dias antes da corrida.
É comum, no dia do treino você estar lá tanto para pegar a credencial quanto para já fazer algumas tomadas e adiantar o seu trabalho. Foto nunca é demais e no meu caso que só tenho uma máquina - e que já passou dos 100.000 cliques, e que já baixou manutenção duas vezes, e que já me deixou na mão no início de uma competição - nunca se sabe o dia do amanhã.
Assim, entenderíamos que não há muita emoção cobrir um campeonato de motovelocidade. Ledo engano.
Nos treinos o seu contato com os pilotos é estreito, pessoal e até comum. Não há estrelas e todos são iguais.
Nos treinos, você aproveita para cobrir algum buraco dos releases e coletar, ou confirmar, uma ou outra informação.
Mas treino é só treino e cada um está focado no seu.
No dia da corrida, chega-se cedo, vai-se à sala de imprensa para cumprimentar a todos (o networking é fundamental, pois se você perde algo, pode pegar com alguém), pegar o colete que autoriza fotografar direto das pistas e circular por todas as áreas.
É claro que o seu corpo está frio, o sono ainda impera e o ritmo cresce devagar.
Ao sair da sala de imprensa, já devidamente "uniformizado", a máquina começa a disparar para a portaria, para os fundos dos boxes e para o nada. É verdade, no início éramos todos pó. rs Você fica sem saber muito bem o que fazer.
Por padrão, eu entro sempre pelo último box e vou andando até o primeiro. Cumprimento os pilotos que não tenho intimidade com um sorriso timido e faço tietagem naqueles que admiro e mantenho um laço menos formal.
Cachorrão é um desses. Chego no box, abraço, faço carinho, pergunto como estão as expectativas, desejo boa sorte e saio sem me demorar, afinal é o dia da corrida e os últimos preparativos estão em andamento.
Nessa "conferência de tropa" é comum também aproveitar para fotografar as belas modelos que acompanham os pilotos.
Quando você conhece a modelo, há uma troca muito justa: Você pode pedir a pose que precisa para ilustrar seu trabalho e em troca enviar, depois, as fotos para ela usar no portfólio dela (mais um networking).
Aliás, ter amizade com modelos facilita mais que somente ilustrar. No pódio e nos box elas podem virar sutilmente os pilotos para que você tenha um melhor ângulo.
Feito isso é hora de cobrir a chegada dos espectadores, rodar um pouco até a hora da largada e preparar o coração para cobrir a corrida em si.

No horário combinado os pilotos vão para a pista. É bonito de ver a pista perfeita com aquelas motos, cada uma em seu lugar.
Os pilotos parecem cavaleiros a espera de uma batalha.
Seus auxiliares, mecânicos e modelos estão todos em volta. Além das últimas instruções, recebem as últimas atenções.
Tem piloto que fecha os olhos e medita, outros ficam super ligados e a adrenalina é percebida até pelo nariz humano.
Outros ficam sozinhos. São aqueles hérois anônimos que investem tudo para estar ali e por falta de patrocínio, grana e outras mais, ficam sem mecânico, staff ou modelo à sua volta. Ninguém.
A imprensa foca nas primeiras filas. É, os melhores são os mais vistos, bajulados e procurados. É como se a corrida fosse para eles. São as figuras principais. Todos os outros são coadjuvantes.
Não se divertem menos, mas seguramente quereriam mais.

Aos poucos, as placas de tempo vão mudando e logo a de 5 minutos vira 1.
Antes dessa placa eu tenho que estar longe, posicionado no local que escolhi para cobrir a largada.
Geralmente saio correndo feito um louco, me posiciono e espero ansiosamente.

A largada é feita e o coração vai à boca com o ensurdecedor som dos motores roncando.
Os cliques acontecem, mas a vontade é de fechar os olhos e sentir aquele turbilhão de energia que sopra na sua direção.
Os dedos tremem, o corpo é posicionado para acompanhar o piloto principal, as pernas fincam no chão e os olhos não piscam até que o último passe.
A "experiência" ensina que é melhor, no meu caso, usar o clique-by-click, mas algumas vezes já deixei o dedo apertado de tanta emoção.

Os cavaleiros passam na sua lente como Arthur, em suas muitas versões, já passou na tela da minha tv.
É clicar, é clicar, é compulsivamente clicar.
Sem medo, sem desespero, mas muito nervoso.
Analogia? Consigo rezar o Pai Nosso, mas dificilmente chego até o Amém! A emoção não deixa e o foco muda a cada instante.

Quando os pilotos somem é hora de conferir o visor. Se as fotos ficaram boas mudo de ponto, se não, cubro mais uma volta.
Os pontos vão mudando a cada volta e o intuito é estar na largada na última volta.
Isso só não funciona quando há queda no seu ângulo de cobertura, esperar o resgate e cobrir todo o procedimento de retirada leva tempo e tempo é precioso.
Quando tudo corre bem, na última volta estou na chegada e pronto para não somente cobrir o vencedor, mas igualmente para pedir "zerinho" (fritar pneus e soltar bastante fumaça).
Outra e forte emoção é ver o vencedor, cansado, descer feliz da moto e cumprimentar sua equipe. É preciso sangue frio para fotografar ao invés de comemorar.
Ainda é preciso cobrir o pódio e a coletiva de imprensa, baixar as fotos para o micro e conferir se realmente ficaram boas e... ir embora.

Já na sala de imprensa o colete é devolvido, as bolsas laterais (para guardar as lentes) são desmontadas, a máquina é guardada e o Super Homem volta a ser Clark Kent. Um sonho lindo que tenho muito orgulho de realizar.

Em casa vejo a corrida na hora de baixar as fotos e, geralmente, fica infeliz com as fotos que poderiam ter saído melhores e muito, mas muito, feliz com as fotos que são padrão nesse tipo de evento. As comparo com a de outros profissionais e me sinto "o cara" quando vejo que tive a mesma visão que eles, ou seja, profissional.
Porém, nada me deixa mais feliz do que observar aquelas fotos que somente eu fiz, que somente eu vi, que somente eu ousei.
Fotos com arte que fogem do lugar comum, fotos com brilho diferente ou fotos que eu tenho como fotos minhas.

Loucura, mas isso vicia. rs

Ilustro com uma foto incomum e que eu gosto muito.

(e não, ainda não consegui fazer a última obra de agost. Mas... já tenho algo rascunhado *sorriso*)

Dar assessoria

[e a última obra do mês de agosto? Ainda não saiu, acredtam? Faltam três dias e... nada!]

Dar assessoria

Outro dia fui convidado para dar assessoria a um amigo em seu progresso profissional. Quase um coach.
Me perguntei o que seria dar assessoria para um cara tão bem relacionado e tão bem posicionado em seu setor.
Confesso: Num primeiro momento pensei em declinar.
Foi refletindo sobre o que é dar assessoria que eu resolvi aceitar o desafio. Qual um capitão, eu teria que guiar um navio grande. Muito grande e me perguntei: O que é dar assessoria?
Dar assessoria é mandar que façam o que nós faríamos? Ou será que dar assessoria é adequar a nossa visão ao jeito de ser do outro acrescido de adequação mercadológica?
Dar assessoria é apontar o comum para alguém que, por todo o tempo, s e mostra incomum? Ou será que é mostrar a voga, o comum e mesclar ambos para que ele siga fazendo a diferença?
Dar assessoria é deixar o calor aquecer quando ele não mostra disponibilidade para fazer o que acreditamos ser o mais correto, viável e plausível? Ou seria estudar nossas visões e buscar a melhor plataforma para o que ele tem disponibilidade, crença e brio?
Dar assessoria é falar o óbvio? Ou seria falar o óbvio de uma forma que o outro entenda?
Dar assessoria é querer que o outro seja mais por ser ponta? Ou seria buscar meios para compreender que mesmo sendo ponta, o outro, tem suas limitações e que, talvez, justamente por isso solicitou a sua assessoria?
Por fim, penso que dar assessoria é tudo isso e nada disso. Dar assessoria, talvez, seja realmente sermos nós mesmo e, acima de tudo, estarmos juntos respeitando o espaço, visão e poder de adequação do outro, sem com isso sermos o próprio outro, pois afinal fomos convocados por sermos nós mesmos e demonstrarmos capacidade de emprestar a nossa visão sem querer que ela deixe de ser nossa para, ao mesmo tempo, também ser do outro.

Sinto, não vou dar assessoria a esse amigo. Vou, com serenidade, centro e entendimento de que a palavra final é do outro, emprestar a minha visão. Só isso e nada além disso.

AsF28710

A voz do povo

Outro dia eu vi um desses globais e resolvi clicar. Parei, tirei a máquina da bolsa, troquei a lente, abri a lente, configurei a máquina e quando ia clicar apertei a pausa do liquidificador mental que é a minha vida e parei para rfefletir sobre algo que sempre penso:
O cara está acompanhado, a midia ainda não falou nada, logo esse seria um clique exclusivo e que, seguramente renderia uma boa grana, mas... até que ponto eu tenho o direito de brincar de Deus e expor o outro?
Se ele está tão escondido é porque não quer ser visto...

Eu ia longe com meus pensamentos quando duas coisas ocorreram.
"Facto #01" O segurança da figura veio com três notas de cem na mão,  ofereceu as notas e pediu o cartão de memória da máquina.
Olhei para ele e disse que não havia feito o clique, disse que não era Paparazzi e que ele podia relaxar. Ele não gostou, fez mensão de vir para cima e tirar o cartão na marra, estufei o peito e mesmo tendo a metade de altura dele o intimidei com o olhar fixo.
Alguém do carro chamou e ele se foi.

Tive vontade de clicar, afinal a figura ainda estava exposta. Mexi os braços e fiquei na dúvida.
foi aí que aconteceu o "Facto #02".
Um mendigo que passava, parou, olhou para mim e mostrando ter visto tudo soltou a pérola:
- Irmão, pode clicar. O seu futuro a Deus pertence.

Eu sorri, agradeci pela dádiva e segui, mas deixo o recado:

Tem global. Que era casadO. Que está de namorada nova (outra emissora, mas ex-Globo). *sorriso*

E não. Eu ainda não desenvolvi a última obra para o mês de agosto.

Determinação e coragem

Determinação e coragem podem ser os principais atributos do piloto (#4) Rodrigo de Benedictis.
Mesmo tendo algumas poles, na temporada de 2010 da Super Bike Series, o piloto ainda não levou nenhuma competição. Porém o que chama mais a atenção não é esse fato e sim o fato de o piloto ser conhecido por sua determinação e coragem. Não importa a quantidade de tombos, ele sempre levanta e volta para a pista. Já chegou a cair cinco vezes, voltar para a pista e ainda conseguir pódio.
Um verdadeiro héroi.

A foto acima registra seu segundo tombo.

No primeiro, passou direto em uma curva, caiu, levantou, caiu de novo, levantou mais uma vez e somente não seguiu na corrida por ter quebrado uma manete. 

Oh seca!!!

E eu que andei por aí, vagando feito um louco e nem aos poucos me livrei do peso que carregava sem necessidade.
É verdade que pimenta arde, mas relaxa - e goza! - que nos olhos dos outros ainda é refresco.

Sou do tempo que tempero era pego no quintal, erva era daninha (até na boca) e gente fina era outra coisa, mora?

Enrolação? De modo algum. Vim escrever porque ainda não consegui fazer a última obra do mês de Agosto.
Oh dó!

Não. Ainda não.

Me impressiona como as obras para o mês de agosto sairam fácil.
Todos os dias. Uma obra, uma foto. Dia sim, dia não.

O único senão é que travei na obra para o último dia do mês.
Acreditem ou não. Ainda não consegui escrever nada para postar no último dia do mês de agosto. Como pode uma coisa dessas?

E de pensar que o final de semana foi riquíssimo em vivências, farto em experimentos, um verdadeiro banquete de novidades, mas nem isso foi o suficiente para me fazer escrever uma obra. Uma única obra.
Fotos? Ufa! 1.780 no total, sendo 290 em um dia e o restante no outro.

Preciso, preciso escrever a última obra do mês de agosto. Encantou!

Que isso... Que falta...

Não creio, mas falta uma obra para fechar o mês de agosto.
Uma obra. Só uma, mas não sai por nada...
O micro é ligado, o teclado fica disponível, a tela me assusta ficando toda em branco, mas não vem nada...
Coisas soltas aparecem, começo e no meio... nada!

Alguém quer fazer o favor de me inspirar?

Obrigado!

*sorriso*

À Mme Photographie

De férias sim, mas sem clicar nunca!

A elegante, poderosa, linda e única Mme Photographie disse: Aceita o convite sem medo e traga-me a alma de todos.
Inicialmente arrepiei, mas dois minutos depois eu estava com um sorriso moleque no rosto e pronto para mais esse desafio.
Aceitei, fui e aí estão mais duas almas, senhora.

Exif

Autor AsF

Título Um salto para a vitória

Máquina SONY

Modelo DSLR-A380

Exposição 1/160

Abertura f/7.1

ISO 100

MeteringMode Pattern

Flash Não

Dist.Focal 75 mm

Julho mês de férias

F eche a portas para os nãos
é , desligue tudo!
r ia de si mesmo;
i nvente maneiras;
a rrume meios;
s aia da rotina.

AsF1710
(o blog entra de férias em Julho. Postagens já programadas para agosto. Obrigado pelo carinho da visita!)