(como diria a música Sozinho: "É que um carinho às vezes cai bem". Muito bem!)
Partes inteiras
Ainda lembro, quando todas partes minhas, eram Suas.
Partes inteiras, metades
faceiras.
Lembro da falta de preferência, qualquer parte minha, era Tua e
única.
Tiravas prazer, fosse de onde fosse, dava prazer onde fosses, em
mim.
Virava-me do avesso, dizia ser meu avesso, ainda mais excitante, que
o fora e dentro.
Não paravas por aí, tiravas de mim, mais do que eu mesma,
achava que podia ceder.
Ali eu era perfeita, única e preferencial.
Tua
e somente, Tua, incondicional.
Estar preza à Ti , era exercício de
liberdade.
Eu a exercia, com Seu aval.
Por mais que eu me dispusesse, mais
de mim exigias e eu...
Dava sempre mais, Lhe servia.
Cega me tinhas,
cega eu ia.
Satisfazer Teus desejos, era o meu desejo.
Eu satisfazia-me, ao
vê-Lo, embriagado de poder, sobre mim.
Mais que Tua submissa, eu era dona
das minhas vontades.
Dona plena de mim, entregava-me a Ti. Sedenta.
(Ainda não invetaram estrutura linguística para formar um agradecimento à altura, mas um emocionado "muito obrigado" às vezes cai bem. Sou grato!)
Abrindo as portas.
Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Luz de lamparina
Luz de lamparina
Sou a praga que te curao vento que tatua'lma.
sou ventre virado, vivo.
sou o desterro do não ter,
a ira do saber, o inicio do fim
sou gozo vadio, orgasmo perdido,
a pele fria, do ar vazio pós morte.
O que sou se não eu mesmo? Que sou.
AsF8811