Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Flamenco: Peteneras - Me danço

O Flamenco é uma das coisas mais bonitas que já tive o prazer - e a oportunidade - de apreciar.


Me danço

Sou megeras sonhador. Sou.
Em meu coração de poeta
sou cais, porto e navio.S
Sou puta apaixonada. Um nada.

Sou toureiro em arena,
tropeiro em noite de luar.
Sou amêndoa. Sou o sim!
Fácil qual fruta madura.

Choro a emoção do nascer.
Imploro perdão em reviver.
Sou farrapo, um trapo, mas
sempre disposto a te odiar.

Sou o que sou: Também isso.
Ouriço a soltar espinhos que
aninha diante do enamorar.
Olé toureiro! Soytesoureirodelamar!

Aderlei Ferreira
20.Dez.2008

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

sábado, 27 de dezembro de 2008

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

\o/

Então é Natal

Ho, ho, ho!

*sorriso* Não levo o menor jeito para Papai Noel. Não, francamente, não levo.
Aliás, levo jeito para pouquíssimas coisas...
Mas não vim aqui, em pleno 25 de Dezembro falar de mim.

Programei essa postagem para uma da manhã, hoje? Terça-feira, 16 de dezembro, 17:22. São as facilidades da internet *sorriso*

Onde estou sinceramente, ainda não sei. Mas seguramente... estarei em algum lugar.

Seguindo o meu padrão de postagem deixarei uma pergunta há exatos sete dias para o final do ano:



O que você fez para você nesse ano?
Os projetos andaram?
As visões, que precisavam mudar, mudaram?
As adequações acomodaram?
Você se cuidou?
Você cuidou de você?
O que você fez para você nesse ano?

Não se esqueça que um discípulo disse a seu mestre:

- mestre eu queria seguí-lo.
- pois me siga.
- Não posso mestre. Tenho compromissos.
- O que você deseja nesse momento não é me seguir?
- Sim, mestre.
- Então me siga.
- Mas mestre eu tenho pessoas que precisam de mim.
- Elas precisam de você e terão auxílio de outros se você for.
- Mas eu tenho que outros compromissos, mestre.
- Você quer me seguir?
- Sim, mestre.
- Então me siga. É só isso. Me seguir.

Parece louco, mas é importante sabermos que se queremos algo é só fazer. Para tudo haverá um suporte, uma saída ou uma solução, mas se quer fazer algo... faça. É só fazer.


Que a pax desse momento esteja convosco.

Aderlei Ferreira

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

alfaBeto

:
::
alfaBeto
uma linda história de amor

a ssim começamos:
b eijos, abraços,
c arinhos diversos.
d edicatórias em tudo.
e nlouquentes juras de amor.
f elicidade nos olhos.
g emidos apaixonados.
h ora que não finda jamais.
i lha! Nossa vontade era imensa de ir.
j á somos uno.
k átia era especial...
l inda e única para mim.
m ulher igual não existia.
n ão queria saber de outra. Eu não!
o lhava-me sempre com carinho.
p edia com os olhos. Eu dava com o coração.
q ueria tudo nela, dela e para ela.
r azão do meu viver.
s altitante menina-minha, linda...
t esão da minha vida-dela.
w andeley, antigo namorado, apareceu.
u ivou qual lobo por ela.
v i o mundo se acabar em mim.
x adrez seria mais fácil.
y² Sim, ele é uma segunda incógnita!
z arparam para além-mar. Sem dizer adeus.

1 fiquei sozinho e sem esperança.
2 Até pensei em me matar.
3 Deus, cuide de mim. Sou criança!
4 A vida não quer me levar.
5 Afastei-me do mar...
6 Descobri que é possível viver só e em si.
7 Passeando no parque8 vislumbrei um sol
9 Tenho crença naquela luz!
0 Sou feliz! Casei com a Vida.

Aderlei Ferreira
09.Jun.2000:::

domingo, 21 de dezembro de 2008

Labirintos da emoção

Labirintos WWda WWemoção

Queria uma pétala da rosa,
mas me perdi no jardim.
Aceito um dedo de prosa
e seu perfume doado ao fim.
AsF
#Aderlei Ferreira#
05.11.2006

sábado, 20 de dezembro de 2008

Interessante (ou sorriso fácil)

Buscava meios para incrementar o blog sem gerar custos. Algo que demanda paciência, determinação e uma boa dose de vontade (com limão e gelo, por favor).

O ideal seria encontrar Gadget [comandos e programações que possibilitam fazer posts na lateral do blog como "coisas", fotos, gifs e similares] sem custo, de alguma forma funcional, nada pesado para carregar a página e sem "forçar" a abertura de pop-ups. Não gosto deles quando visito blog de amigos, não colocaria justo no meu. Não $em uma boa ju$tificativa para i$$o.

Enfim, rodei bastante até que achei um relógio muito interessante.
Relógio, em Java, animado, com contador de visitas [me enrolei todo e errei nos número iniciais, me desculpem, mas arrumarei. Isso é, se houver como *sorriso*].

Para configurar o relógio, precisei entrar no contador antigo e pegar os dados de start.
Sabem o que descobri?

Vejam com os seus próprios olhos de onde as visitas chegaram depois que instalei o contador inicial.

Interessante, não?

Aproveito o momento único para, ainda que sem palavras à altura, agradecer aqueles que emprestam seus nomes, perfis e, como seguidores do blog, figuram ao lado e florescem esse jardim especial com suas diversas cores e sabores.

Agradecimento igual segue pulsando, qual coração de poeta, àqueles que não estão ao lado, mas sempre buscam, de uma forma ou outra, contato para parabenizar os posts.

Vocês são sol e luz que resultam em um arco-íris de incentivo e motivação.

Escrever é tarefa simples e fácil, quando o difícil está em conter(?) a emoção de tê-los aqui.

O b r i g a d o
pelo carinho!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Desconstruir

:
::<==0==>::


Desconstruir

n o alto de uma luz eu vim:
a njo-menino para todos os
s antos que me abençoavam.
c arinho do reconhecer e ver
i nspirações de choros em
m ariscos fora das cascas.
e nfim, eu era eu. Ali. Sorrindo.
n avegando indiferente a olhares
t inha meu próprio mundo e pari;
o lhei para fora e vim (ainda dentro).

Aderlei GanoN
28.11.2006º

º...::==><==::....º
:

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Andarilhanças


Andarilhessência
AsF
Alguns caminhos são solitários;
outros são compartilhados;
alguns são solitariamente
compartilhados.
Alguns caminho
s são solidários; outros são
compartimentados; alguns são s
olidariamente compartimentados.
Alguns caminhos são
somente caminhos.
Não há o que refletir.


Aderlei Ferreira
08.11.08

Quem com ferro fere...

Quem com ferro fere...
AsF

Pá! E lá se foi a mosca. Para outra vida.
Seu Leandro ficou feliz. Nem sempre errava, dessa vez acertou.
Ajustou óculos e foi contar o feito para a esposa.
Ouviu um barulho vindo da cozinha. Pá! Ao correr ainda viu o mosquito, triste, limpando os olhos.
AsF

Aderlei Ferreira
SP, sábado, 26.Mar.2006

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

I will survive

E o final do ano se anuncia!



*sorriso*

O que te ancora?

















WM
O que te ancora?


Imagine que você tenha nascido em uma baia. Imagine, visualize e se permita sentir sua vida fluindo nessa baia.
Uma das vantagens de estar em uma baia é que há segurança, espaço limitado, calmaria e toda a infra-estrutura do iate clube que o hospeda.
Seu barco terá marinheiros sempre dispostos, bar, piscina e a cidade, bem provavelmente, estará logo ali e ainda outros barcos bem próximo ao seu. Não há suposta solidão ao morar em uma baia. Morar em uma baia é ter a aventura de estar no mar com o conforto de tudo que a cidade pode oferecer.
Ali você está conectado ao mundo e o mundo o elogiará por ser quem é e morar em uma baia.

WM
Imagine mais. Vá além.

WM

Imagine que lendo, vivendo, aprendendo e trabalhando você pensa em um barco maior, melhor e mais “a sua cara”.
Se prepara para ele e, aos poucos, ele vai crescendo. Imagine. Imagine-o chegando.
Um curso aqui, uma vivência ali, um amigo que dá dicas e mostra visões diferenciadas da vida acolá e você percebe que a baia é, ou também pode ser, uma incubadora. Apenas uma incubadora.
Claro que muitos moram, por toda uma vida, na baia, mas você percebe e entende que precisa renascer e... sair da baia. Quer mais!
Une forças aqui, chama o mundo ali. Pesquisa, trabalha, se trabalha e realmente quer mais.
Num primeiro momento a ação é de mudar de barco. Isso é financeiro e você tem o dinheiro necessário.
Num segundo momento a ação é conhecer o novo barco, fazer novos cursos sobre sistemas de navegação. Isso é disponibilidade intelectual e você tem a necessária.
Num terceiro momento a ação é fazer uma triagem entre amigos, escolher se faz ou não uma aproximação de pessoas que te somam, mas que estavam distantes por um sem fim de motivos. Você reflete e abastece o novo barco de novos e mais adéqües sistemas de comunicação. Isso é emoção e você está mais aberto, disposto e disponível a ela, assim tem a necessária.
Tudo está Feito & Perfeito. Tudo caminha bem.
Num próximo momento você entende que aquela baia te cerceia, você tem consciência de que aquela baia é um tanto diferenciada – nem grande e muito menos pequena – para sua atual proposta de vida.
Agora você cresceu, estudou, se preparou trabalhando duro e dedicando-se a tudo e a todos, mas agora... o seu barco é seu e você não tem mais as mesmas amarras de antes. Quer ir além. Imagine.
Depois de buscar auxílio em consultorias diversas, depois de buscar-se dentro de si você entende que “navegar é preciso”.
Reúne família, amigos, parceiros e comunica que o seu mundo está em processo de mudanças e que aquela baia já não te satisfaz. Comunica que precisa sair dela e enfrentar o “marzão” lá fora.

Até aqui tudo bem? Espero que sim, pois a baia é assim: difícil não estar tudo bem. Até tem umas marolinhas, até tem uma ou outra confusão no cais, mas nada que realmente abale a ordem local.
Imagine um barco. Mas não imagine um barco qualquer. Imagine o barco da sua vida. Imagine um barco onde a tripulação, passageiros e demais viventes são pessoas que estão na sua vida.
Ou será que você achou mesmo que seria possível ter um baita barco desses e estar realmente sozinho?

A vida é mais que isso, não?
A vida é mais que estar realmente sozinho, não?

Então entenda que pensar em tripulação, passageiros, viventes e toda a estrutura que te cerca é imaginar uma vida comum e vivida pela esmagadora maioria dos seres desse mundo, mas não quero perder o foco e vamos, por favor, voltar a baia, ao seu barco e a você.
O que entendo é que chega uma hora em que precisamos de mais. Precisamos sair daquela baia que nos resguarda, que nos permitiu viver até aqui e ir para outros mares, encarar outras marés.
Por mais que a mãe da gente diga que é perigoso, o pai que não faria isso, os amigos mais próximos que pode ser loucura, que a TV local informe péssimo tempo, nós – bem no fundo – sabemos a exata hora de sair da baia da comodidade e ir para o nosso próprio mar e... gerar, achar, criar, “gestacionar” uma outra baia.
O mundo é belo, a vida é bela, mas chega uma hora que entendemos que ser são é ir além. A comodidade da baia é muito boa, afinal estamos ali há muito tempo, conhecemos a tudo e a todos. Temos e vivemos o sonho de consumo de muitos que estão em baias menores e mais precárias que as nossas, mas ainda assim entendemos que navegar é preciso. Quero ir além.
E ai? Fazemos todo aquele “auê”, chamamos a imprensa local, família, amigos, mas não zarpamos.

WM
WM

Continuamos na baia.
Tão ancorados quanto antes.
Tão presos a fatores que trabalhamos tanto para nos livrar.

Tudo bem que a baia não é lugar de jogar lixo, mas ainda assim jogamos muitas coisas nela e quando ouvíamos reclamações gritávamos que aquela era nossa vida e que a gerenciaríamos exatamente como quiséssemos.
Mas na hora de sair da baia estávamos ancorados.
Ancorados em conceitos sociais, ancorados em “verdades-absolutas”, ancorados em pré-conceitos, ancorados em nós mesmos e travados em nossos muitos eus.
Numa rápida reflexão descobrimos que temos âncoras pesadas e que, impressionantemente, não são do tamanho ideal para o que entendemos como nossos barcos.
WM
WM



Descobrimos que
temos um barco minúsculo

Quer mais?

Descobrimos que esse barco usa âncora de navio.
WM
WM
WM
WM

WM

O pior é que, de fato, dificilmente sabemos o que realmente nos ancora e nos impede de ir mar-afora.
Afinal na baia, mesmo que de forma paliativa, precária ou numa medida que entendemos insatisfatória, temos de tudo um pouco. Se algo falta o celular aciona um serviço 24h e logo um motoboy chega com o que você precisar.
WM
WM
WM
WM

Ao passo que no mar... Ah o mar... O isolamento vem de uma forma tal que você precisa preencher seus dias com você mesmo. Não que falte coisas, mas sim que você precisará se organizar para não faltar nada. É o preço.

Você precisará se policiar para não se perder em você mesmo e, conseqüentemente, dar voltas, e pernadas, desnecessárias para chegar onde deseja. WM


Mas o que te âncora?
Medo de sair e não dar conta?
O medo de ter medo do medo?
Receio de não conseguir?
O que te ancora?


Se você trabalhou, se você estudou, se você pagou o preço até aqui, se até aqui foi bom, mas daqui para diante está difícil e mudanças além de necessárias são urgentes, se até aqui ficar na baia era um prazer, mas daqui para diante parece um martírio, por que ficar aqui?
O que te ancora?
O que te impede de seguir?
O que te ancora?!

Que tal refletir e aventar a possibilidade de ter um barco melhor, sim, estar com mais comodidade sim, porém... sem pensar “tão alto” e ficar por essa baia mesmo?
Que tal estudar a possibilidade de sair da baia menor e ir para outra um tanto maior, mas ainda assim baia?
Entenda que “gritos internos” são sinais de inquietação e nem sempre de insatisfação. Muitas vezes uma – possível – sensível e singela adequação pode ser melhor e mais eficaz que uma - muitas vezes inviável para o seu estágio – mudança radical.
O mar tem muitas possibilidades e tudo é possível, bastando para isso que “olhe o seu bolso” e assuma o quanto deseja, está disposto e quer pagar.
WM
WM
WM
WM
WM
WM
Sim, si, yes! Não importará o idioma, o lugar, as condições.
Tudo será uma questão de pagar o preço.
WM
WM
WM
WM
WM
WM
Respire. Reflita... Realize!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Quem é o outro?

Uma pergunta direta:

Quem é o outro que está ao seu lado?

Que não conhecemos as pessoas, que nos cercam, em sua totalidade, isso é fato, mas até que ponto você se esforça para assumir a posição a que se propos?

Explico:
Não são poucas as vezes em que vejo esposas tratando seus maridos como filhos, filhos que tratam a mãe como esposa e maridos que tratam as esposas como secretárias administrativas e consultoras (leia: patrocinadora) para realização de sonhos diversos.

As pessoas, e isso vai tempo, perderam a noção de posicionamento e, cada vez mais, assumem posições que não são suas e, por outro lado, lutam e relutam para não assumir a posição que lhe pertence e que, a priori, lhe foi outorgada, delegada, incumbida.

E ae, mano? *sorriso* Quem é o outro que está ao seu lado?

Ao responder essa pergunta estará a meio caminho de assumir seu posto e começar a agir como tal.

Porém tem mais uma pergunta:
Você, ao assumir sua posição, age e "assume" o outro como tal? Inclusive não permitindo que ele assuma posturas discordantes por longos períodos de tempo?

Mas... e ae, mano? Quem é o outro?

Linda semana a todos e bons mergulhos!

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails