Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Fabíola traiu!? E daí!? Você vai, mesmo, ter a desfaçatez de atirar a primeira pedra!?

Fabíola traiu!? E daí!? Você vai, mesmo, ter a desfaçatez de atirar a primeira pedra!?

Czar ressuscitou! Os leões voltaram a ficar famintos e o povo aceita pão para não revoltar-se contra o governo.
As Fabíolas - e tantas outras! - não passam de mesas onde o povo, em sua maioria, posta/serve sua essência no prato da pouca moral.
Segundo as principais religiões, "é nosso dever e salvação..." exercitar diariamente sermos bons, praticar o bem, apreender a perdoar, praticar o amor ao próximo e buscar uma felicidade plena evitando a ilusão dos prazeres   efêmeramente vulgares.

Segundo o que vimos (sobretudo no, suposto, anonimato da internet), são pessoas sem um mínimo de senso de respeito e compaixão.
Fica claro que o ser humano (ainda) é ruim, é vil, não sabe perdoar (e mostra não ter o mínimo de interesse em aprender ou ainda pior: apreender), desconhece a indulgência e mais! Ignora que hoje ele julga, joga pedra(s), expõe a outros sem pensar nas consequências desse ato, mas que amanhã pode ser ele a estar na mesma posição que julga para culpar e culpa sem a menor possibilidade de perdão. Seu coração está tão obscuro, e sua mente tão sem valores, que mesmo havendo pena (e prisão) não haverá o perdão e muito menos a graça do esquecimento.

Fabíola errou? Sei lá!!! Até porque não sou habilitado a julgar e mesmo que o fosse, antes de fazê-lo precisaria saber qual seria a lei a embasar tal julgo. A do homem, a de Deus, a do Santo Matrimônio ou a do casal em questão. Ao fim, não a conheço, não conheço sua vida e muito menos sei o que a motivou a cometer tal ato. O que sei é que ela é um ser humano como outro qualquer e que o fato do vídeo ser postado na internet - e virulizar - já é pena máxima com um peso sem igual para qualquer um. Esteja ele culpado, inocente ou ambos ( vai saber qual a real visão do povo hoje).

Ao fim, paro de escrever na areia, levanto e digo: - Aquele que nunca pecou que atire a primeira pedra.
Gente, na boa, Cristo disse isso e, calmamente, voltou a escrever na areia. Pelo que vejo por ai, hoje ele teria que dizer isso e sair correndo para que a chuva de pedras não o atingisse. O ser humano não é humano vai tempo e é hipócrita por quase todo o tempo. O carnaval dura quatro dias, mas as máscaras são usados por todo o ano e as fantasias mudam de acordo com a vontade/necessidade.

Na boa, não vejo vergonha no ato da Fabíola; até porque, no Brasil, o homem dita que adultério não é mais crime.
Vejo vergonha ao perceber que tanta gente, espontaneamente, consegue achar graça em um ato de tão intensa desgraça.

A verdade é que: Enquanto seres humanos, devíamos sentir vergonha do que ela fez, do que o marido fez, do que o amante (e cunhado) dela fez, do que o amigo do marido fez, do que aquele que virulizou o vídeo fez, daquele que assistiu e sorriu fez.
A verdade é que: Enquanto seres humanos, devíamos ser mais humanos. E pronto. E pranto.

Quer um fechamento para essa reflexão? Não o farei, mas deixarei um pensar: O mundo tem se perdido cada vez mais. Sugiro que, ao invés de criticar, rir e apedrejar as Fabíolas, que cada um busque o seu adiantamento moral, espiritual e intelectual, pois conseguir rir de um fato como esse é ser pequeno demais. É ter um espírito atrasado demais, uma intelectualidade pouco trabalhada e (o pior) uma moral quase que totalmente falida.

Que Deus seja misericordioso com a Fabíola (vai e não peques mais...), que possa acalmar o coração daquele que sentiu-se traído e que a internet saia do ar para que o povo olhe mais (verdadeiramente) para o povo.



Aderlei Ferreira
Voltando para Pasárgada, pois lá a "traição" é vista como crime gravíssimo e punida com o fim do relacionamento.
É verdade... Lá. você só pode casar depois que "se bastar" e entender que o outro é bem vindo por não precisar suprir absolutamente nada.
A função do outro será apenas te respeitar e te amar. Exatamente nessa ordem.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Pseudo-fotografia

Pseudo-fotografia

Será que uma hora esses "pseudo-fotógrafos" se darão conta dessa realidade? Por favor, não adianta ir até as Casas Bahia, comprar (parcelando em 24 vezes) uma máquina que se destina a pessoas que gostam de fotografia e as farão sem compromisso algum. As tais "máquinas de entrada" ou as um pouco mais avançadas, chamadas de semi-pro e sempre usá-las no automático. Nem uma e muito menos outra farão de você um fotógrafo e muito menos o habilitarão a usar título de. Por favor, não adianta assistir meia dúzia de vídeos do Youtube "dando dicas de fotografia", ou fazendo os tais unboxing, ou os típicos "como usar ou como fazer" que eles não farão de você um fotógrafo e muito menos o habilitarão a usar título de. Por favor... Cursinho de centos contos e uma tarde de sábado!? Esquece! Eles, também, não farão de você um fotógrafo e muito menos o habilitarão a usar título de. Por favor, (mais uma vez) não adianta ficar visitando sites de dicas ou mesmo ir ao Youtube para "aprender" a usar programas como lightroom ou photoshop porque eles não farão de você um fotógrafo e muito menos o habilitarão a usar título de. Por favor, não adianta chamar aquela sua amiga, que para muitos pode até ser bonitinha, fazer um book de graça (sempre cheio de falhas, defeitos e total ausência das regras da fotografia), publicá-lo no facebook (onde seus amigos veem uma coisa pensam outra e falam outra completamente diferente) e acreditar que isso fará de você um fotógrafo e muito menos o habilitarão a usar título de. Por favor, não adianta anunciar, em sites de compras coletivas, um serviço por 10% do seu valor de mercado porque isso, também, não fará de você um fotógrafo e muito menos o habilitarão a usar título de. Tudo que escrevi até aqui faz (e não mais fará) de você uma "pessoa descansada" que se nega a estudar de fato, que se nega a seguir um mercado com coerência, respeito e acima de tudo responsabilidade. Sim, quando você faz tudo isso descrito acima, saiba que você está empurrando para fora do mercado um profissional que, na maioria das vezes fez, no mínimo, dois anos de faculdade para aprender arte, leitura de luz, história da fotografia, regras gerais de fotografia e mais um sem fim de matérias que exigem mais que tempo, exigem dedicação, determinação e perseverança. Então, além de um irresponsável você, também, é um desalmado que tira o ganha pão de algumas famílias ao cobrar 1 décimo do valor de mercado porque tem alguém na sua casa que paga as contas e você só precisa fingir que trabalha. Uma pena ser assim, pois se você fosse sério conseguiria ver que fotógrafo não é profissão para "descansados", vagabundos e similares. Fotógrafo é profissão para quem está disposto a estudar sempre, estar sempre conectado ao passado e presente para conseguir criar um futuro com seu estilo único e sua assinatura na maneira de fotografar. Por fim? Por favor, se vai cometer o crime de falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão que, ao menos, o faça sem usar o sagrado nome de fotógrafo. Diga que você é um hobbysta que descobriu o amor pela fotografia e está tentando se aperfeiçoar para dar o melhor de si.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O futuro, a mim pertence

O futuro, a mim pertence.
Tive alguns poucos ciclos e reciclos em minha vida. Em verdade, nunca fui de grandes histórias e elevada emoção. Meu passado foi presente, forte, bem vivido e bastante saudável, do ponto de vista comum.
Depois de uma certa idade, após alguns acontecimentos, mudei completamente meu jeito de ser, meu modo de agir, porém consegui preservar alguma essência do meu pensar. Claro que, dado a desequilibrada política do momento, aprendi a usar eufemismos e até a mentir (mais para mim que para o outro).
Feio. Muito feito, mas, diferente do que se pode pensar, o meu passado recente não me incomoda. E isso pelo simples, real e direto fato de já tê-lo vivido.
O que me deixa, até certo ponto, incomodado (em um bom sentido) é o meu presente, pois tenho que vivê-lo com maestria a bem de um futuro com o mínimo de dor possível (para mim e à quem escolhe estar comigo nessa senda e isso seja como par em qualquer nível).
Como bom sagitariano fico um tanto angustiado pelo meu futuro. Porque tenho que fazê-lo e hoje, mais do que nunca, entendo que o meu futuro começou a um minuto atrás. Logo assim que o presente virou passado e deixará seus resultados para o futuro.
E aqui, esse fato de não ser incomodado pelo passado pode, soar, parecer arrogância, mas o que posso fazer pelo passado está no futuro. Para criar um futuro pleno não posso deixar o passado como incômodo e sim como aprendizado. Entender que foi uma semente que posso fazer germinar ou atuar de forma a fazê-la ficar somente no passado.
Fui tantos em tão pouco tempo que tenho, à minha disposição, um verdadeiro exército para criar um futuro sem igual.
Tenho tantas experiências, experienciações, vivências e passagens que, não tenho dúvidas, que o futuro será  diversificadamente espetacular. E não no sentido de filme, palco ou histórias para outros, mas sim espetacular no sentido de muito bom, pois só quem viveu o mundo e muito de suas gangorras entre tristezas e felicidades, pode, quando quer, fazer um mundo especial para si mesmo.
Vivi, no passado, o impensável para muitos. Fui além de mim mesmo e apreendi não somente a me permitir, mas igualmente a levar o outro a permitir a si mesmo.
Errei? Algumas vezes feio.
Acertei? Algumas vezes de forma megestosa.
Mas nunca fui de ficar no meio do caminho, na corda bamba. Não menos que qualquer outro em minha posição, com os mesmos objetivos que eu.
Tive coragem para muitas coisas, para outras declinei sem refletir e algumas outras me permiti ser visto como covarde. Se bem que só quem vive sabe, naquele momento, no seu momento, o que é viver, logo covarde se é a sua visão é uma mostra de coragem assumí-la. Se é a visão do outro, mas não sua, é apenas a visão do outro. Que o outro viva o que você viveu e tome suas próprias decisões e faça um auto, e justo, julgamento de seus próprios atos.
Arrependimento existe. Se pudesse teria mudado algumas coisas, coisas inclusive que o leitor jamais acreditaria que eu mudaria. Mas mudaria, sim. Ah, mudaria!
A questão é que, quando acolhemos o que fomos, o que somos e o que podemos ser o arrependimento dá lugar a outro sentimento. O sentimento de entendimento de nossas imperfeições e da imensa possibilidade de mudança que todo ser humano tem.
E, de modo algum posso cometer as maiores atrocidades do mundo porque as corrigirei no futuro. Não é isso que falo, falo de quando fazemos escolhas que depois podem ser vistas como um erro, falo de quando cometemos atos que, após reflexão - e tempo - chegamos a conclusão que não era aquele o melhor e mais possível caminho a seguir.
Falo de atos, ações, atitudes e decisões que podemos sim não repetir. Notem que nem falo em reverter, pois entendo que alguns tempos não são passivos de volta. Pode-se fazer melhor em um outro tempo, mas não voltar aquele tempo. Isso não.
E hoje, no presente, olho meu passado e fico feliz por tê-lo vivido.
E hoje, no presente, olho meu passado e fico instigado a fazer um futuro diferente, melhor e mais vivo.

Obrigado a mim mesmo por me trazer até aqui e nunca me abandonar.
Obrigado Deus pelo livre arbítrio que me deu!

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