Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

sábado, 29 de maio de 2010

Parlendas

Parlendas
As Parlendas são formas literárias tradicionais, rimadas com caráter infantil, de ritmo fácil e de forma rápida. Não são cantadas e sim declamadas em forma de texto,estabelecendo-se como base a acentuação verbal.São versos de 5 ou 6 silabas recitadas para entender, acalmar, divertir as crianças, ou mesmo em brincadeiras para escolher quem inicia a brincadeira ou o jogo,ou mesmo aqueles que podem brincar.O motivo de uma Parlenda é apenas o ritmo como ela se desenvolve, o texto verbal é uma série de imagens associadas e obedecendo apenas o senso lúdico,ela pode ser destinada a fixação de números ou idéias primarias, dias da semana,cores,dentre outros assuntos.Veja alguns exemplos:

Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.


Rei
Capitão
Soldado
Ladrão
Menino
Menina
Macaco Simão.


Uma,duna ,tena,catena
Gurupi, gurupá
Solá, soladá
Conte bem
Que são dez.


Um,dois,feijão com arroz.
Três,quatro,feijão no prato.
Cinco , seis, chegou minha vez
Sete, oito , comer biscoito
Nove, dez , comer pastéis. Amanhã é domingo,
Pé de cachimbo
Galo monteiro
Pisou na areia.
Areia é fina.
Que dá no sino.
O sino é de ouro.
Que dá no besouro.
O besouro é de prata.
Que dá na barata.
A barata é valente.
Que dá no tenente.
O tenente é mofino.
Que dá no menino.
O menino é danado.
Que dá no Soldado.
O Soldado é Valente.
Que dá na gente...


Sola,sapato,
Rei,Rainha
Onde quereis
Que eu vá dormir?
Na casa de mãe
Aninha.

Fonte: http://www.brasilfolclore.hpg.ig.com.br/parlenda.htm

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Chute à gol

Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Ray Charles foi uma lenda, mas pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Jackson Five. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Brasil Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pai, filho, quem mais? Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pai e mãe, ouro de minas Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Malcolm x Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Doenças modernas que atingem diretamente o ser humano. Doenças não tão modernas assim e que sempre usaram e abusaram do ser humano Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. EUA Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Moças da vida cobram mais caro para encher a boca, será que elas sabem o que é relacionamento onde ambos se apoiem mutuamente? Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Pouquissimas pessoas podem encher a boca e dizer que tem um relacionamento em que se apoiam mutuamente. Podres poderes Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre  relacionamento. Segregação, Hitler, Ciência Social, idioma, literatura, enfim Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento.Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento.Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento.Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento.Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento.Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento. Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento.Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento.Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento. As muitas guerras ainda mundiais Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento.Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento. Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento.Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento.Pouquíssimas pessoas podem dizer qualquer coisa sobre relacionamento.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Favo de mel - e abelhas


Favo de mel - e abelhas


Na Primavera acontece a paquera.
Com o Verão a transa.
No outono do pós parto surge
o inverno da culpa.

AsF24510


Autor AsF
Máquina SONY
Modelo DSLR-A380
Exposição 1/60
Abertura f/5.6
ISO 200
MeteringMode Pattern
Flash Não
Dist.Focal 55 mm

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sorte

Vejo o ano como um trevo de quatro folhas:
Primavera,
outono,
inverno
e verão.

à Dionísio - tin-tin!

AsF18510

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A moça

Autor: AsF
Máquina SONY
Modelo DSLR-A380
Exposição 1/400
Abertura f/6.3
ISO 400
MeteringMode Pattern
Flash Não
Dist.Focal 200 mm

terça-feira, 18 de maio de 2010




Que seja a cereja de qualquer bolo!
Quem almeja só uva nem vinho tem.
Pode pensar em Drummond de novo.
É o deus Baco quem me convém!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Itaipava


Autor: AsF
Máquina SONY
Modelo DSLR-A380
Exposição 1/4000
Abertura f/5
ISO 800
MeteringMode Pattern
Flash Não
Dist.Focal 100 mm

domingo, 16 de maio de 2010

Tubo tudo

Tubo tudo
Ele acordou.
Acordou não de sonhos, não das sombras, não de si, mas acordou.
Olhou para o lado da cama. Olhou, como de hábito, seu relógio. E ainda seguindo os mesmos rituais não registrou a hora que seus ponteiros grifavam.
Mexeu a cabeça. Conferiu a janela fechada. A total ausência de luz. Tinha que ser assim sempre. Um ritual.
Aguçou ouvidos e percebeu, ouvindo, que a casa, como sempre, estava vazia. Nada de crianças brincando, nada de barulho de mulher cozinhando. Nada de empregada impregnando.
Sem peso. Apalpou o lado da cama. Nada de alguém ao seu lado. Nada de peso a deformar o colchão.
O mundo não havia acabado. O zero - em definitivo - não era vazio, mas havia,  diferente de todos os outros dias, um vazio instalado em seu quarto. Sei quarto estava vazio. Mas como se nem o zero é vazio?!
Era comum não existir companhia em sua cama. Era normal despertar só. Era típico olhar e não ver. Era.
O incomum daquele dia era que a consciência despertará junto consigo e, diferente do sempre, ele podia ver e ouvir aquele quadro.
Só não tinha com quem falar. E discutir as cores que via a desenhar seus olhos no escuro de si.

AsF2508

sábado, 15 de maio de 2010

Caso Nardoni [2]

Enquanto todas as emissoras mantinham enormes equipes junto ao Fórum de Santana, na Capital paulista, afim de cobrir o julgamento de Alexandre Nardoni e Carolina Jatobá, o Jornal Diário de S. Paulo aproveitava que tinha sua sede a menos de 300 metros dali, para vender exemplares com as últimas notícias sobre o caso.
O preço era "mais em conta" que nas bancas e a turma de cinco auxiliares não demorou para acabar com o estoque.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Estações



Deus, o Pai, sabe o quanto te desejo em qualquer fase.
Primavera?
Verão?
Outono?
Inverno?
Que importa, Estações?
Quem importa?

Re lógius XII

Re lógius XII



Re lógius XII

t er ou não ter?
i sso nunca foi a questão.
c aetanear ou esclarecer?

t alvez aí resida uma confusão.
a rgumentar é milagre de mágico.
c apitalizar é diário de mago.

AsF13510

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dáfri.k - Esse metro...

Dáfri.k - Esse metro...

Confesso que não curto metro. Nem aqui e nem em lugar nenhum. Não curto e pronto. Uso, reconheço suas vantagens, mas não curto.
A coisa piora mais ainda quando preciso entrar em uma estação e fazer um sem fim de baldiações para chegar ao meu destino.
Ontem foi assim.
Revistas, recortes de jornal, balas, mochila com máquina fotográfica (nunca se sabe quando pintará um furo), tenis e disposição.
A primeira estação foi Vila Madalena. Nada além do esperado. Pessoas com cara de "não quero mais viver, Olivier", pessoas com fase apressadas, estressadas, desengonçadas e por aí vai. Claro que tem muita gente bonita, pele sedosa e até uns e outros tarados encoxadores de plantão. Esses, inclusive, merecem um capítulo à parte, mas não hoje. Não agora.
A ida foi tranquila. O metro mostra muito o interno. As ruas te dão um mundo de possibilidades de visões e argumentações, mas o metro é só o interno, é focado. E quem sabe conta: Difícil achar um interno fácil de ler. A grande maioria é bagunçada por natureza (morta).
Na volta parei na plataforma, abri um recorte que me fora recomendado afim de me levantar a bola da autoestima como escritor: - Porra, Aderlei, olha essa crônica da Folha e me diga se você não escreve melhor que isso! O cara roda mais que pinto no lixo e não come nada! Você coloca poesia, lirismo e faz analogias de cair o queixo.
Amigos... Sempre queridos, bem vindos. Uma pena, a exemplo das mães, usarem lente de contato cor de rosa.
O texto do recorte poderia ser taxado como ruim, mas ao identificar a técnica usada posso dizer: É bom. Sobretudo porque é muito difícil escrever naquele estilo e o camarada o faz com maestria, Usando um único personagem conta cinco histórias, sendo que a primeira - a história que abre e justifica o texto - é citada em todas elas e é justamente ela quem fecha a crônica. É uma rede que tem que ser muito bem tramada para que o resultado final fique interessante. Uma outra característica é que a leitura tem que ser dinâmica, pois o ritmo impresso é bem rápido. E como conseguir isso? Pontuação! Não me canso de dizer: Peguem tudo que já foi ensinado sobre pontuação na língua portuguesa, use como base e, ao desenvolver crônicas e afins, use uma pontuação que fique o mais próximo possível da sua fala ou da fala que quer dar ao personagem. Escreva como quem escreve para um ator interpretar, dê um sem fim de dicas de interpretação e postura.
Mas voltando...
Na volta parei na plataforma, abri um recorte que me fora recomendado e iniciei a leitura. Não findei o primeiro parágrafo e senti olhos sobre mim. Sem muita noção do que fazia, leventei a cabeça e vi o olhar e o sorriso daquela mulher.
Um olhar franco emoldurado por um timido sorriso de somente esticar lábios.
Castanhos na castanha dos olhos e vermelhos pitanga acerejada nas carnes que somente uma bela e imponente negra pode ter.
Sua altura era mediana, sua roupa com estilo pessoal e sua postura relaxada.
Casaco skatista branco, calça social listrada em tons de cinza e tênis. Amo mulher de salto, mas naquele momento passei a amar mulheres de tênis.
Ela gostou de mim? Não creio! Quem gostaria de mim?
Meu pessimismo é algo ímpar, mas acho que ela gostou de mim.
Eu estava com barba por fazer, uma calça muito larga (e suja), uma camisa polo surrada (e suja), um tênis de skatista que nada tinha a ver comigo (e sujo) e um casaco enorme (e sujo) que mais parecia apropriado para o frio do Canadá. Não de Sampa.
Olhei mais algumas vezes, ela se movimentava para facilitar a passagem de outros e me olhava. O mesmo sorriso, o mesmo brilho, o mesmo estilo, a mesma moldura.
Não cheguei perto o suficiente para sentir seu perfume, mas seguramente era o mesmo perfume que usaria uma rainha africana ao ser tirada de seu povo e jogada, como escrava, no povo de outros. Perfume com cheiro de vida, sangue que pulsa, ar que gira ao rarefazer-se entre o calor e o frio do outro.
Não acreditei que ela me olhava, mas a olhei. Uma deusa negra. Uma mulher viva e cheia de marcas da vida. Uma selvagem que, me parecia, adentrar a savana quase todos os dias para prover seu sustento e a poesia sustentável de sua tribo.
Acabei a leitura e me dediquei somente a ela.
Descemos na primeira baldiação. A minha vontade foi de passar um cartão e pedir que me ligasse, mas a timidez permitiria nada além de um, tão fechado quanto sol vespertino em manhã de outono, "tchau". Claro que eu falaria isso e correria, à mil por hora, para esconder o olhar dentro do peito. Abaixaria a cabeça sem esperar a resposta. A receberia telegrafada nas batidas do meu coração.
Nada fiz, mas consegui, ao menos, não correr. Mantive-me relativamente ao lado dela.
Saimos do vagão, subimos a escada rolante. Eu poderia, nessa hora, falar do universo liquidificado que gira na minha cabeça.
Eu poderia, e sei que por conta dos seus olhares e sorrisos que seria acolhido, pegar em sua mão e dizer - Vem! Em nome do Rei, seu pai, eu, Sir Aderlei, do Piscinão da Praia de Ramos, a protegerei até o próximo reino!
Tolice. A timidez é um virus que gera uma crise de paralesia quando mais precisamos estar em movimentos.
Uma vez uma pessoa querida disse: Não quero que você reaja às minhas ações, quero reagir às suas. Pode me virar de ponta cabeça, eu aguento. E até quero isso, mas quero se eu puder ser reação da sua ação.
Pensei isso ainda subindo as escadas, mas e aí? Cadê a porra do movimento que a fará reagir? De certo que a pequena já se mostrou disponível, disposta e à disposição, mas cadê o macho que acenderá o fogo e o levará tão próximo ao pavio que fará a explosão ser a reação de sua ação?
Adoraria dizer que fui, voltei e fiz o mundo da guria girar. Mas não... Andamos, qual crianças, lado a lado. Eu calado e ela sorrindo. Será que notou minha timidez de menino quando me olhou por ver a postura de um homem? Lado a lado... Sem nada dizer. Putz! Cabia dizer algo diante de tão parnasiana poesia?
Claro que cabia! Afinal, somos humanos e só olhar não apetece. E se assim for... Esquece!
Sinto, mas não esqueci.
A escada acabara, virei à esquerda já sem querer o momento da despedida.
Ela não era de seguir multidões, por isso - talvez - virou à direita. Foi-se?
Nos encontramos na descida para a plataforma seguinte.
Acredito que ela ficou chateada por eu ter seguido a multidão. Não parou imediatamente ao meu lado, mas parou, na diagonal, um pouco à minha frente.
Pronto! Não nos olharemos mais. Cheguei a pensar em pedir desculpas por esse meu jeito um tanto timido e que, algumas vezes, segue sim a multidão. Mas enfatizaria que isso é somente estratégia de guerra e atuação, no fundo sou bem sozinho com a minha próprio interna multidão. Ainda complementaria relembrando, sorrindo, o nosso primeiro papo ainda dentro da primeira baldiação: - Universo liquidificado, lembra?
Ririamos e mulher brava quando ri... Acabou a raiva. Pode abraçar e beijar que ela deixa.
Não passou a primeira estação, de cinco, e ela olhou para trás. Meu coração banhou-se na cachoeira da complacência, lavou-se nas pedras da concordância e meus olhos a olharam mais uma vez. É, eu a vi.
Nos olhamos, mas nessa hora vi que ambos tinham o arco-iris da timidez. O mesmo que se forma com o fenômeno do borrifo da água do desejo incindindo na luz da esperança.
Não tive nenhum pensamento que me fizesse escrever agora com ou sem poesia. Apenas a olhei e como eu insisti, ela abaixou sua cabeça para que as águas da timidez a banhassem a nuca fervente, acalmassem  o coração Olodumnhense. Mesmo à uns três metros dela pude ouvir o Carlinhos gritar: - tá com sede? - Quem quer água? - Olha, olha, olha, olha, olha, olha a água mineral, água mineral... Era uma bagunça só.
Eu, por pouco, não entrei nesse trio elétrico ao ver seu pescoço torneado e lindo. Preto como os mistérios da noite, lindo com aquele brilho da lua, de lado, nada muito forte, a me mostrar a jugular.
Sim, queria ser um destemido vampiro para a hipnotizar e levá-la comigo.
O que não percebi era que não precisaria tanto. Ele já estava tomada, faltava a tal da ação que geraria a maldita reação de mandá-la vir comigo.
- Escuta. Não pega o seu trem. Mude o caminho, pega o meu e vem comigo.
Era simples. Não ocuparia nem um quinto da cena, não exigiria muita luz e equipe grande para rodar o longa de nossas simples vidas simples.
Wood Allen faria comédia intelectual de nossa timidez, mas Almadovar nos faria amar por mil dias sem parar. Quero dizer, nós não pararíamos, mas todo o mundo giraria fingindo parar. No meio da transa uma vizinha totalmente errada na vida e abandonada pelo quinto marido viria nos comentar algo sem importância alguma, um vizinho machão revelaria que é gay e o próprio Almadóvar daria o jeito dele para, como sempre, fazer figuração em nosso filme dele.
As cinco estações chegaram. Ainda descemos juntos, ainda andamos juntos por um bom caminho, mas nos separamos quando ela descidiu ir para Corinthians-Itaquera e eu para outra baldiação.
Ela não olhou para trás e sinceramente eu também não olharia, afinal ele (eu) teve mais de vinte estações, mais de 70 olhadelas, mais de 30 reposicionamentos e mais de 10 sorrisos para vir e me tomar. Não veio? Que vá me comentar no blog, oras!
Pois é. É duro ser timido.
Farei mais que comentar no blog, escreverei para ti aqui quantas vezes meu coração pedir, deusa d'África.
Dáfri.k é teu nome, rainha, e a ti devoto minha habilidade de escritor, minha mente de trocador e meu coração de poeta.

Amém!

AsF12510

E assim, para que ninguém reivindique o nome ou mesmo fantasie achando que as escritas são para si, nasce Dáfri.K a minha mais nova paixão.
Ps ² Pronúncia: Dáfrika

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ferreiro e Pau

Ferreiro e Pau



Que te fere? Aquilo que não confere?
O que confere? Aquilo que te fere?
O que te fere e não confere?
Que com fere? Fere?
O que te fere?

AsF4510

segunda-feira, 3 de maio de 2010

My Man - Billie Holiday




Hoje acordei.
De longe, ouvia aquela doce voz catarolando aquela sofrida, mas doce canção.
Era Billie, minha pequena. Cantava My Man para que eu acordasse, para que eu resurgisse, para que.
Seus olhos marejavam, sua postura era submissa, seu ar era de mulher cantando para seu homem. Mulher que sabe de tudo e entende que a nada deve contar. Não desconta, não conta, não aponta, afinal sou seu homem.
Amo Billie, de fato amo. Acordei feliz.





My Man
Channing pollock/maurice yvain / albert willemetz/jaques charles

It cost me a lot
But there’s one thing that I’ve got
It’s my man
It’s my man

Cold or wet
Tired, you bet
All of this I’ll soon forget
With my man

He’s not much on looks
He’s no hero out of books
But I love him
Yes, I love him

Two or three girls
Has he
That he likes as well as me
But I love him

I don’t know why I should
He isn’t true
He beats me, too
What can I do?

Oh, my man, I love him so
He’ll never know
All my life is just a spare
But I don’t care
When he takes me in his arms
The world is bright
All right

What’s the difference if I say
I’ll go away
When I know I’ll come back
On my knees someday

For whatever my man is
I’m his forevermore

domingo, 2 de maio de 2010

Origem do brinde

Origem do brinde
Pesquisando em livros e na internt é possível achar um sem fim de explicações para a origem do brinde.
Desde pequeno aprendi que brindava-se para acionar o único sentido que não entrava em uma prazerosa degustação: A audição.

Mas pesquisas pessoais me levaram a uma passeio por textos que iam de 50 carateres a verdadeiras teses dignas de mestrado.

Provas? Não as tenho, por isso farei uma "sopa de letrinhas" ("colcha de retalhos") e peço a gentileza do leitor filtrar, creditar e propagar o que entender como válido. Salut! Ou melhor... tim-tim!

O brinde só se popularizou no século XVI, na Inglaterra. Em inglês, o termo significa "toast" (torrada), que vem do hábito de colocar pão torrado num cálice. Ao beber à saúde de alguém, era preciso beber todo o vinho para então alcançar a torrada embebida.

Segundo lendas, o brinde era feito para misturar o conteúdo de inúmeros copos, para se caso um deles estivesse envenenado, todos os outros receberiam o mesmo vinho.

Uma segunda vertente defende que o brinde como um socialista que visava a inclusão da audição, já que todos os outros sentidos estavam presentes numa degustação.

Ainda temos, ao longo dos tempos, os muitos deuses - e mitos - relacionados ao vinho e suas justificativas para brindar.
Baco (latino),
Dionísio (helênico),
Osíris (egípcio),

Soma (védico),
Spandaramet (armênio),
Sabazios (trácio e frígio),
Moloch (sírio),
Amon (líbio) e
Orotal (árabe).
Esses deuses se
destacavam dos demais, pois não eram meros mitos, mas bastante
palpáveis. Bebia-se efetivamente seu sangue e o efeito de tê-los
dentro de si era bem real, trazendo tranqüilidade e contentamento.



A origem do brinde

Em quase todo lugar do mundo as pessoas fazem brindes quando estão bebendo reunidas. Mas de onde surgiu esse costume? Os primeiros registros são da Grécia, no século IV a.C. O anfitrião bebia o mesmo vinho do convidado antes de servi-lo, como prova de que a bebida não estava envenenada. A batida das canecas selava a prova de boa-fé.

Também já ouvi falar que era costume, nesse mesmo tempo (quando ainda não havia geladeiras), as pessoas desejarem “saúde” umas as outras durante a refeição. Como a conservação dos alimentos era precária, comumente alguém adoecia por causa da comida consumida.

Para muitos a batida das taças é apenas um dos cinco sentidos envolvidos na degustação do vinho: a audição. Pois é, o vinho mexe com todos os nossos sentidos: o tato (desde quando abrimos a garrafa até quando envolvemos a taça em nossas mãos), o olfato (na apreciação dos aromas), a visão (na análise da coloração) e, finalmente, o paladar. Um brinde e saúde!


Algumas das principais divindades da Antigüidade eram deuses do
vinho, como Baco (latino), Dionísio (helênico), Osíris (egípcio),
Soma (védico), Spandaramet (armênio), Sabazios (trácio e frígio),
Moloch (sírio), Amon (líbio) e Orotal (árabe). Esses deuses se
destacavam dos demais, pois não eram meros mitos, mas bastante
palpáveis. Bebia-se efetivamente seu sangue e o efeito de tê-los
dentro de si era bem real, trazendo tranqüilidade e contentamento.

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