Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Reconstrua

Reconstrua

Satisfazido cria operário,
após longo dia a labutar,
reconstruativado sorria
diante dos dias cinzas

Rocha é mais fácil de
quebrar que a vida dura
que os dias levam a
perambular. Anular (dedo?)

Fósforo, cálcio e ferro!
Dia, noite e segue. Mais um!
Disforme são os versos
na construção da vida.

Não há métrica que faça
ligação e rima que deixe
o acabamento do compasso
vigorar. Viborar? Que
verbo é este? E o país?

Relacione os tijolos
da incongruência e vá!
Se desconstrua e seja
Palafita ou arranha-céu

mas seja você em você
mesmo porque o outro
tem sua própria mistura
de areia, cimento e água.

AsF127

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Aos macetes!

Aos macetes!

Tudo, para ficar bem feito, precisa de duas pessoas
Uma que pense e execute e uma que execute e pense.
A que pensa e executa, nem sempre executa e pensa, mas a que executa e pensa, as vezes consegue pensar e executar. No fim, a que executa e pensa, precisa da que pensa e executa, mas a que pensa e executa, acha que não precisa da que executa e pensa.
E ai?
Quantas pessoas precisamos para fazer uma mesma coisa de forma coerente?
Só de duas: Uma que execute e pense e uma outra que pense e execute.
A única coisa é que precisaremos de uma terceira: Uma que consiga organizar os egos da que pensa e executa e da que executa e pensa.
Não, sei mas acho que chamarei um consultor... Só terá condições de equilibrar a situação entre pensador e executor de uma forma que ambos sejam uma única pessoa.
Ah já sei!!!
Pensarei no que quero e chamarei alguém que aceite meu pensar e execute por mim!
Bingo!
Acabei de criar uma coisa chamada: parceria!!!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sem sentido, mas muito sentido

Sem sentido, mas muito sentido

Sentir o sentido
saber o sabido
olhar o olho
querer o querido
ver o visto
tirar o que está dentro e
não mais entrar para fora.

Quero entrar para dentro
subir para cima
só descer se realmente for para baixo


posso sacar rolhas?
beber algo fechado?

Quero transgredir! Não leis, essas são fácies demais e ainda há advogados de menos. Bons!

Quero ser eu em mim mesmo e não ser o que o outro quer que ele seja em mim ou eu nele.

Quero escrever torto em linhas tortas, mas escrever certo, ao menos, em linhas ferreas.

Saca a rolha que eu quero dança na mesa, sair com Tereza e ainda assim não me encatar.
Saca a rolha que quero ser a trolha do louco que não vai cessar.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Classificado

Classificado

Procuro mulher carente e louca
que aprecie beijo na boca e
esteja disposta a surtar.
Tem que não gostar de
seu corpo, achar que
sou pouco para lhe
cuidar. Precisa
ter manias de
salão, dieta
e inquieta
ção para
comigo
estar;
(só).

AsF12116

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Novas regras ortográficas

Confira as novas regras ortográficas
As novas regras da língua portuguesa mexem com acentuação e hífen.


Veja as regras atuais e o que vai mudar na língua portuguesa:


Alfabeto
Nova Regra
O alfabeto será formado por 26 letras

Como é
As letras “k”, “w” e “y” não são consideradas integrantes do alfabeto

Como será
Essas letras serão usadas em unidades de medida, nomes próprios, palavras estrangeiras e outras palavras em geral. Exemplos: km, kg, watt, playground, William, Kafka, kafkiano.


Trema
Nova regra
Não existirá mais o trema na língua portuguesa. Será mantido apenas em casos de nomes estrangeiros. Exemplo: Müller, mülleriano.

Como é
Agüentar, conseqüência, cinqüenta, freqüência, tranqüilo, lingüiça, bilíngüe.

Como será
Aguentar, consequência, cinquenta, frequência, tranquilo, linguiça, bilíngue.


Acentuaçãoditongos “ei” e “oi”
Nova regra
Os ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras paroxítonas

Como é
Assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, Coréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico

Como será
Assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, Coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico.
Obs: Nos ditongos abertos de palavras oxítonas terminadas em éi, éu e ói e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis, troféu, céu, chapéu.


Acentuação“i” e “u” formando hiato
Nova regra
Não se acentuarão mais "i" e "u" tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo

Como é
baiúca, boiúna, feiúra, feiúme, bocaiúva

Como será
baiuca, boiuna, feiura, feiume, bocaiuva
Obs 1: Se a palavra for oxítona e o “i” ou “u” estiverem em posição final o acento permanece: tuiuiú, Piauí.
Obs 2: Nos demais “i” e “u” tônicos, formando hiato, o acento continua. Exemplo: saúde, saída, gaúcho.


Hiato
Nova regra
Os hiatos "oo" e "ee" não serão mais acentuados

Como é
enjôo, vôo, perdôo, abençôo, povôo, crêem, dêem, lêem, vêem, relêem

Como será
enjoo, voo, perdoo, abençoo, povoo, creem, deem, leem, veem, releem


Palavras homônimas
Nova regra
Não existirá mais o acento diferencial em palavras homônimas (grafia igual, som e sentido diferentes)

Como é
Pára/para, péla/pela, pêlo/pelo, pêra/pera, pólo/polo

Como será
para, pela, pelo, pera, polo
Obs 1: O acento diferencial ainda permanece no verbo poder (pôde, quando usado no passado) e no verbo pôr (para diferenciar da preposição por).
Obs 2: É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?


Hífen“r” e “s”
Nova regra
O hífen não será mais utilizado em prefixos terminados em vogal seguida de palavras iniciadas com "r" ou "s". Nesse caso, essas letras deverão ser duplicadas.

Como é
ante-sala, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-rival, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, supra-renal.

Como será
antessala, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirrival, autorregulamentação, autossugestão, contrassenso, contrarregra, contrassenha, extrarregimento, infrassom, ultrassonografia, semirreal, suprarrenal.


Hífenmesma vogal
Nova Regra
O hífen será utilizado quando o prefixo terminar com uma vogal e a segunda palavra começar com a mesma vogal.

Como é
antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus.

Como será
anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus.


Hífen – vogais diferentes
Nova regra
O hífen não será utilizado quando o prefixo terminar em vogal diferente da que inicia a segunda palavra.

Como é
auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, co-autor, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático

Como será
autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático.
Obs: A regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por h: anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo.


Fonte: Cláudia Beltrão, professora de português da Central de Concursos

Narcose por nitrogênio

Narcose por nitrogênio
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Narcose por nitrogênio é a chamada "embriaguez das profundezas". Ocorre quando o gás Nitrogênio, que sobre pressão deixa de ser inerte ao nosso organismo, começa a ser dissolvido nos tecidos do nosso corpo. Ao que tudo indica, o nitrogênio atrasa a transmissâo de impulsos nervosos nos nossos neurônios, causando um efeito de delay durante a transmissâo do impulso nervoso. Parece (ainda não se tem certeza) que o nitrogênio se acumula na bainha de mielina dificultando a passagem do impulso. O contrario acontece com o Oxigênio sob pressão. Ele aceleraria o impulso, causando assim convulsões, levando o mergulhador a morte por afogamento.


Sintomas
Os sintomas são: estado de euforia, raciocínio lento, sensação de dormência em extremidades do corpo (língua, dedos e lábios), perda da visão periférica, estado de embriaguez e em alguns casos extremos alucinações. Por ser proporcionalmente ligado a profundidade em que se encontra o mergulhador, a regra que se usa é a Lei do Martini, onde para cada 15 metros seria equivalente a uma taça de martini. Os sintomas variam de pessoa pra pessoa, ou até mesmo de um dia para outro. Noites mal dormidas, álcool, água fria, baixa visibilidade e estresse durante o mergulho podem agravar os níveis da Narcose. Há relatos de mergulhadores que viram sereias, conversaram com peixes e até viram monstros.


Como evitar
Ao sentir os sintomas, ou diagnosticar que o seu dupla está sofrendo de narcose, deve-se subir imediatamente (seguindo os padrões de velocidade correto) para uma profundidade superior de onde se encontram (cerca de 3 a 5 metros são suficientes para amenizar os sintomas).

Aconselha-se ao narcosado que ele nade no mesmo sentido das bolhas, devido à confusão espacial em que pode se encontrar.


Como conviver com ela
Por ter essa dinâmica de sintomas e intensidades, o mergulhador deve se habituar aos seus limites. Podem ser realizados testes de raciocínio baseados em tempo de resposta na superfície e em determinadas profundidades, como, por exemplo, contas simples, assinaturas, quebra-cabeças, desenhos, etc. É importante lembrar que o limite para mergulhos recreacionais é de 40 metros, e nessa de profundidade o efeito da narcose equivale ao consumo de três taças e meia de martini. A narcose foi e ainda é responsável por inúmeras mortes e também um dos maiores perigos enfrentados pelos mergulhadores, devido à indução ao erro e ao aumento da autoconfiança durante o mergulho.

A moça do Fox preto-luto

A moça do Fox preto-luto

*Ontem, ao voltar para casa, vi uma moça chorando compulsivamente dentro de seu carro.
Tudo estava tão gritante e comovente que todos viram, compadeceram e seguiram olhando.
A moça não deu a menor atenção à ninguém, nem mesmo quando batiam em seu vidro para perguntar se precisava de ajuda. Para auxiliar em um convite a respirar mais, soltar mais (se é que isso realmente era possível em um momento como aquele).

Do lado dela:
Interessante como somos abalroados por algumas situações e mais interessante ainda como não sabemos, de fato, como reagir diante delas. A moça externava seus sentimentos sem culpa e ainda que deixasse vazar - até pelos poros (que diga-se de passagem não vaza nada) - todos os sentidos, sentimentos e energias não saia de seu mundo. Saia de si, mas entendi que não saia para si. Não olhava para fora e muito menos "se deixava interagir" com inúmeros e solícitos, e comovidos - e estranhos! - atentos "telespectadores do seu desespero-espetáculo-show.
O momento era da moça, o carro seu era seu. Sim, o espaço era dela, mas mexeu com todos a sua volta.
O Fox preto-luto envidraçado virou o palco daquele incomum flashico e atormentador momento.
Não ouvia-se som algum, mas o externar da mulher era ensurdecedor.
Visivelmente a dor era grande, o peso era enorme e ela estava ali. Em uma movimentada, caótica e comum rua de São Paulo. Rua nobre, de uma bairro nobre. Rua de ilustres-anônimos, anônimos-ilustres, ilustres e anônimos. E outras espécies de transeuntes.
Ela colocava as mãos na cabeça como quem queria segurar uma explosão. Será que segurava a explosão explodindo em lágrimas, gritos e urros?
Ela sacudia os cabelos como quem queria se livrar de pragas minúsculas, mas que devido ao grande número, e oportunismo ocasional, incomodavam mais que mordida de grande, astuto, voraz e impiedoso felino. Ou cachorro grande. Ou coisa alguma, mas que mordia forte, insana, constantemente e mortalmente.
Acho que a vi falando. Será que ao telefone? Ou consigo mesma? Ou não falava, a moça que chorava no Fox preto-luto no meio da Av. Estados Unidos?
Ela era dor. A dor do desconhecido para muitos, mas sabido, vivenciado e vivido para ela. Só ela - e quem mais próximo fosse - sabia o que realmente acontecia.
Seus olhos azuis estavam vermelho-veia-dilatada, seus cabelos confusos estavam difusos e muito diferente dos cabelos das belas, altivas, imponentes e elegantes mulheres que comumente "desfilavam" ali. Ela não desfilava. E se eu não soubesse que aquela rua tem seu movimento quase sempre quase parado, diria que ela seguia algum cortejo sepulcral.
Mas ainda se por um lado sua tez estava carregada, seu semblante perdido, e ficava claro o que havia se instalado o desespero em si, por outro sua aura - se é que posso entrar nesse mérito - estava suave, seu brilho era de uma flor que passava por tempos impróprios, não esperados e pouco bem vindo. E lá dentro? Lá dentro, bem lá dentro, o esperado, buscado e até sentido fogo de uma vida em ebulição.
A moça era um vulcão desesperantando. Uma montanha incandescente que jogava larvas em lava para todos os lados; e que se permitia resumir todos os lados em apenas um: o lado de cima. Esse é o lado para onde todos os vulcões cospem seu fogo e fazem subir suas labaredas em gosma-quente-limboriosa.
Entendo, percebo, vejo e acredito que nessas horas, todas as direções levam a direção alguma.
É sentir, é explodir mesmo, é deixar fluir o que queima dentro e entendemos que precisamos colocar para fora.
E nem que seja no grito, mas... por para fora!
E o outro? Que tem o outro? O espaço é seu, o mundo é seu.
A dor era dela, o carro-palco era dela, o desespero-espetáculo era dirigido, produzido, apresentado e... patrocinado por ela! Não havia nada que justificasse mandá-la encostar, pedir habilitação, documento do veículo e perguntar se ela estava bem, porque ao final - e finalmente - ela estava explodindo. Talvez não só, mas... só.
Não sei, mas a moça - do Fox preto na Av. Estados Unidos - mexeu comigo, com alguns outros e consigo mesma.
Ao me lançar para a sua cena me fez, sem titubear, pensar.
Do lado de cá: O que aconteceu com ela?
Perda de um ente querido? A dor seria imensa e, se me cabe tal julgo, justificável.
Fim de algum importante relacionamento? Qual tipo de relacionamento justificaria um desespero como aquele?
Perda de emprego? Se você é "sozinho nesse mundo de meu Deus" perder um emprego é perder todas as condições de continuar sozinho, logo... algo que justifique, num primeiro momento o desespero.
Ou será que era uma atriz vivenciando um personagem? Hummm.
Será que, depois de tudo que vi, ela ainda tinha mais para desesperar, surtar, ser, estar e reequilibrar?
Ou será que seu espetáculo seguiu a outras ruas, semáforos e cruzamentos?

Se alguém souber me diz?

Abraços fraternais,

AsF788

domingo, 26 de julho de 2009

Elevação de potência

Elevação de potência

P osso gritar aos cantos
o rar aos deuses sem cessar
d ar vida a moribundos
e nterrar vivos, tirar mortos
r aramente faço mais do que posso, mas posso tudo que faço.


AsF?116

Aspucuelta [img2]




sábado, 25 de julho de 2009

Aspicuelta

Aspicuelta

Se todo As é carta forte
conforto e mais sorte
hão de prosperar.
Se um baralho
é trocadilho,
e trilhos?
vão-se
ao ar
par.
Mar
é luz,
ilusão
e travas
prisão de
grade rudi
mentar. Argum
ente, mas tenha
em mente que será
preciso lutar. É sorte.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Parabéns!

[Arrumava o blog quando vi, no arquivo base, onde guardo os escritos viscerais, este texto. Sei lá para quem foi. Achei interessante. Vim publicar *kkkkkkkkkkk ]
Parabéns!
Que o degtrau vencido tenha sido positivo.
Que todos os passos, um a um, tenham sido ponto de conquista.
Que você, ainda crescendo, vá aparecendo cada vez mais.
Que Deus siga abençoando, o sol iluminando, a terra vingando o fruto que gestará.
Que hoje, e sempre, seja o seu dia.

Parabéns!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Re lógius VII

Re lógius VII

t ranstornos repetitivos gritam.
i mperam sobre mim. Mente que mente.
c uido do descuido no uso do desuso.

t enho verdades mentirosas, mentiras verdadeiras.
a credito absolutamente na visão da mente.
c onheço, reconheço e me entristeço

AsF569

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Suicedes

Suicedes

Hoje pari a própria morte.
Aceitei nunca mais acordar.
Engravidei da própria sorte,
mas quero, firme, abortar.

AsF?106

terça-feira, 21 de julho de 2009

Re lógius I

Re lógius I

t agarela tormento!
i nstiga sofrimento.
c onfunde as horas.

t agarela tormento!
a ngustia com o passar.
c ontrola-me no suportar.

AsF369

Labuta

Labuta



no
sal
em

sol
de
mar
ver.

em
si,
a

dor
sem
paz.


AsF2859

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Surreal X

Surreal X
s eu beijo tão seu
u ivo silencioso
r aiva e choro
r isos e vontades
e nquanto verão não vem
a primavera faz a corte
l
argo estações, vou.

AsF2079

domingo, 19 de julho de 2009

Contra-eãm

Contra-eãm

Quem se importa se há los?
Quem se importa com salaf?
Quem? O vivo?! O não otrom?
Quem se importa, Ogitnoc?

AsF2996

sábado, 18 de julho de 2009

Balanza, um pêndulo a dez graus

Balanza, um pêndulo à dez graus

d ia-noite,
e entra-sai
z ique-zaque
e nrola-solta
q uer-não pede
u ltra-nada
i ndo-vindo
l ua-sol
i mpar-casado
b ravo-frouxo
r aro-como qualquer outro
i lha-cheia
o
lhar-escuridão
s ozinho em si.

AsF2596

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Conxtatus II

Conxtatus II

Pensamentos
Querimentos
Discernimen

Queria
me mu
dar par
a a terr
a do co
nde. Se
rá qu e
lá tem
a frut
a?

AsF169

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Falei às rosas

Falei às rosas

Ah, se eu pudesse falar às rosas
e roubar um pouco de seu perfume.
E se eu pudesse falar em prosa
e em tua boca buscar beijo jardim?

Criança que vive do pisar na lua,
madrugas por romper sonhos e campos.
Plantas teus amores, regas flores
e me fazes vivo assim. Multicores.

Esperança minha que tu me regues,
adube meus pensamentos tão seus.
Vai doce flor, abre-te para mim.
Deixa beijar teu pólen, se molhe.

Dia a dia quero o cheiro e a rosa.
No prazer do sol quero teu calor.
No brilho da lua vejo minha flor.
Aqui, poeta, estou. Vivo, mas há dor.


AsF1896

quarta-feira, 15 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

Amplitude Aumentada

Amplitude Aumentada

agora arrisco aquecer amores
ainda alimento ardores antigos
Altíssima, ajuda! Acode! Acorde!
Andando avistei algumas acolhidas

Apaziguei armas, aquietei.
Aurora argumente! Aguente!
Acalantei. Alvorada apreciei.
Agora? Acordei! A-cor-dei.

AsF19118

Reflexus

Reflexo


o lhei fundo. Com medo do que veria, mas
h oje mudarei. Não sou uma lesma em mim.
l iguei-me ao centro. Olhei-me nua.
e spelho, o que me dizes de mim (a mim)?
p are! Seja franco (atirador). Cheque e Mate.
s em mim vivi até hoje. Sem mim?
e stou de volta. Quero me amar.

05.ago.06

Reflexo


o lhei fundo. Com medo do que veria, mas
h oje não correrei. Preciso do reflexo.
l iguei-me ao centro. Orei-me nua. Não crua!
e spelho, o que me dizes de mim (a mim)?
p are! Seja franco (atirador). Cheque e Mate.
s em mim vivi até hoje. Sem mim? Não creio.
e stou de volta. Posso me amar.

05.ago.06


Reflexo


o lhei fundo. Com medo do que veria, mas
h oje não correrei. Preciso do reflexo.
l iguei-me ao centro. Orei-me nua. Não crua!
e spelho, o que me dizes de mim (a mim)?
p are! Seja franco (atirador). Cheque e Mate.
s em mim vivi até hoje. Sem mim? Não creio.
e stou de volta. Posso me amar (a mim mesma).

27.mai.09


Reflexo


o lhei fundo. Com medo do que veria, mas
h oje não correrei. Preciso do reflexo.
l iguei-me ao centro. Orei-me nua. Não crua!
e spelho, o que me dizes, de mim, a mim lesma?
p are! Seja franco (atirador). Chegue e Mate!
s em mim vivi até hoje. Sem mim? Não creio.
e stou de volta. Posso acreditar amar (a mim mesma).

04.jun.09

domingo, 12 de julho de 2009

Rio de pensamentos amazônicos

Rio de pensamentos amazônicos

Eu vi um índio.
Me olhava sem saber.
Eu tinha roupas.
Ele tinta tinha.

AsF2086

O jardineiro, a rosa e o beijo

O jardineiro, a rosa e o beijo


Ajoelho-me diante de
ti, minha flor maior.
Mundo em luz, me faço sol.
Subo. Suave minhas mãos,
acaricio teu cálice,
passo por corola,
meus olhos brilham,
cheiro gineceu. Todo seu.
Salivando vou ao ovário. Beijo
Sofrido por querer mais. Beijo
Sugo néctar, o mundo. Beijo.
Abro pétalas. Duas. Não mais.
Entro. Mais perto. Beijo.
Desesperado, mas centrado.
Perdido, mas achado. Beijo.
Beijo sem parar. Beijo.
Sem pensar vejo as abelhas.
Tu és divina, flor.
Rosa. Vermelha. Amarela.
És tão pura e tão bela.
Sedosa, especial ornamenta
o campo de meus sonhos.
De joelhos, diante de ti,

02.ago.06

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Oportun idade

Oportun idade

Agora fruta podre
pode sair do pé.
A colheita acabou
e não foste acolhida
como as de boa safra

Disfarce e solte
o galho que se segura.
Coragem, você consegue!
Despede-se da árvore
e vá servir a terra.

Refaz o ciclo e em
adubo, deixa tua semente
germinar. Cresce forte
vira planta, dê frutos.
Não gere fruta falha!

O passado passou ao
surgir o sol em ti.
o presente implora e
o futuro só vem amanhã.
Hoje és só uma fruta podre.

Serão quatro as estações
Muitos dias e noites
Minhocas e vermes ajudarão.
Não rasteje e para cima vá.
Cresça fruta (podre).

És a melhor para seguir
em terra e germinar.
Agora tens defeitos
que impedem comercialização
amanhã terá frutos vendidos

Só amanhã será amanhã.
Ontem foi ontem
Hoje é estalo de já.
Ventos empurram
vá e deixe viver

Não insista ficar no pé.
Acredite, solte, É oportuno!
Há chances no amanhã!
hoje és só uma fruta podre.

AsF
?86
769

Flor de lis

Flor de lis


Quer
o
que
Lis?!?

A
flor
de
giz?

Quer
a
cor

ou
o
par?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Renovatuss

Renovanduss


que
diz
que

tem
cor
na
paz

Tons
de
luz.

Fim
do
mal?

AsF3076

Conxtatus I

.: Conxtatus :.


Obsolutismo
Absolutista
Ebolucionis

O melhor
lugar par
a um ma
caco aind
a é no gal
alho. D e
preferên
cia... No s
eu.

AsF169

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Findatus vs Renovantus

Findatus vs Renovantus

L ágrimas correm para o mar da dor.
u arixi! Foi-se o encanto. Eu fiquei.
t anto para dizer; nada disse. Só.
o ntem fui tudo. Hoje somos nada. Pó.

AsF?86

Surreal I

.: Surreal :.
S ugestão de cardápio feita pelo garçom
u vas secas, cuidadas por fungos
r uminar mais que vaca e não acertar
r einar mais que criança e dizer-se adulto
e nveredar por atalhos e reclamar ao final
a legrar-se da dor e dizer que a felicidade dói
l argar tudo, pegar tudo e ser extremo sempre.

AsF2478

domingo, 5 de julho de 2009

Pérola

Pérola

Uma mulher. Somente uma. Somente mulher.
Uma. Umas mil em uma - e por isso o tão vulcão. Tão doce quanto amargo e sincronizadamente tão pimenta temperada e doce, salgado e doce. Agridoce!
Se queres muitas venha, sou uma! Mas tenho: Dois mamilos, dois gluteos, dois olhos, dois ouvidos, uma boca e um sem fim de personas guardadas dentro de mim. A Sete chaves. Use uma e abra essa mulher. Assim, talvez, ela poderá - e talvez será - a sua mulher. Uma mulher, mil mulheres, mas só uma. A mulher com todos seus encantos, luas, olhares, lágrimas por sorrir e sorrisos para chorar. Mistérios vivos e virus polimorfos com qsp para somente uma mulher. Eu! Se me quer, me tome. Não me peça o que não tenho, mas depois de me ter me presenteie a mim. Cuidarei bem do que é seu e em mim farei obra de tua arte e arte em tua obra, caro construtor-aviador-de-sonhos-e-Chaveiro-24hs-de-belas-adormecidas-mulheres. Só uma. Mulher. Uma que faça mil e te faça parar de procurar nas outras o que está nela. A sete chaves. Numa. Só uma. A mulher. Uma santa, uma culta, uma dura, uma outra, uma flexível, outra desalmada, uma louca, uma apaixonada, uma disposta, uma posta, uma amada, uma adorada, uma idolatrada, uma dentro da outra qual pétalas de rosas a desabrochar com o passar dos dias. Uma que, ao sol, brilhará, uma que à noite sucumbira e morta renascerá em tuas mãos de poeta-amante-Don-Juan-DeMarco. Uma. Não outras, não muitas, não todas, Só uma, mas não uma só. Uma vendedora de flores e sonhos, uma mãe, filha, amiga, amante, casta e deflorada. Uma que de tão bela parece ter vindo dos contos de fadas e tão solta que a certeza é ter vindo dos contos eróticos, mas é uma e assim tudo pode. Enfim, mas não para por fim: Uma a uma serei sempre uma. Poderá, assim ter todas, mas saiba ter uma e nenhuma outra lhe faltará.

AsF19407

sábado, 4 de julho de 2009

Pré-meios (ou segundas intenções)

Pré-meios
(ou segundas intenções)

Quem precisa?
Você, navegar?
Quem apressa?
Você, aresta?
Quem faz festa?
Você se presta?
Quem atira pedra?
Você mostra mais?
Quem tem telhado de vidro?
Você quer ver seu reflexo?
Quem quer se olhar?
Você quer se doar?
Quem nada quer?
Você, tudo é?
Quem vai?
E vem?
Quem?
Você?

AsF1547

Pele

A pele é só a capa de um abajur
com lâmpada de milhões de watts.

AsF047

Convexos concávos

Convexos côncavos

O deserto é cheio de areia
Praias tem grãos
Cômodas tem pó.
E eu tão só.
Em mim.

AsF?86

.: Bijouterias :.

.: Bijouterias :.

L argue o vento solto
i ndicando chuva de verão
g aranta boas risadas boas
a lmeje o topo sem solidão

e nverede!

d eixe o rio ou o represse
e nlouqueça são. Seja você.
s inta seu próprio orgulho
l impando sua necessidade
i nvoque verdades-absolutas
g anhe corridas malucas
a dormeça sem pax, se perca mais.

AsF59

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Incógnita

Incógnita

Decifro e devoro. A lua.
Toda cheia de luz e graça.
Insisto e imploro. Altura.
Recipiente lindo é a taça.

AsF347

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Contrariamente à favor

Contrariamente à favor

Sou, contrariamente,
a favor do contra e,
em absoluto, nada te
nho contra ser a favor.

AsF347

Surreal VI

Surreal VI


S ujeito, sagaz, saqueava salteando sem suspeita.
u fano; ursupava, usando utensílios únicos.
r eclamava relíquias. Resolvia roubando-as!
r equeria resgate. Rajá, revendia risonho...
e le, excitado, esquematizava e entrelaçava;
a té Aurora, angariando amor, adormecê-lo.
l adrão, lisonjeado: largou leviandade. Louvo-o!


#ॐAderlei ॐGanoN ॐ#
dois com 6 ao gosto de dois mil e 8.

Polímero Pensacional

Polímero Pensacional
Me
encanta
ver
passaros
Em
arvores

AsF3159

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ferida

Ferida

Dá a dor que dá.
vãos de olhares
agudos e massudos,
concentrados nãos.

Deu a dor que deu
bem no centro do
peito pelo pleito
de se perceber só.

Dê a dor que tem
bem de frente, ar
bailando sem par
chorando um trem.

Nuvem nua no ar,
de dor, de não,
bem estar, de bem-
me-quer, de bem-te-vi.

Deus, a dor que deu!
No no me quite pa.
Dor que deu, que
dá e dará. Na dor que dá.

AsF1547

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