Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ow! Deus existe, sim!

Ow! Deus existe, sim!
Ao menos para mim, o Cara não somente existe como é super presente.

Desde pequeno a mãe ensinou a acreditar em Deus sem encostar Nele.
Desde bem cedo Deus levava a fama pelo sucesso e era citado como suporte fundamental pelo fracasso não ter sido muito maior.
Deus sempre esteve em minha vida, não tenho dúvidas.

Já passei por muitas e se não fosse por Ele seguramente eu estaria numa pior.
Já aprontei umas tantas e sempre sai ileso graças a benevolência do Cara.

Agora, escrevendo, lembro das falas da minha mãe em nossa catequese diária: - Faz a sua parte e deixa o resto com Deus. Uma sábia!
Quantas e quantas vezes deixamos nossa parte de lado e culpamos Deus por nada ter dado certo?
Ou fazemos as coisas pela metade, nos encostamos e ainda queremos que Deus abençoe. O mais interessante é que Ele abençoa, mas não podemos esquecer que existem dois milagres no mundo.
O religioso, aquele atendido por santos e o pessoal, aquele em que você move montanhas para conseguir o que acredita querer (tenho refletido sobre o tema e escreverei em breve).
Sim, tudo é possível nesse mundo. E cada vez mais eu vejo isso.

Quer ser milionário? Estrategie, foque, siga caminhos, aprenda com quem chegou lá e seja milionário.
Quer um grande amor? Esteja disponível, disposto e à disposição. Aceite que um grande amor nem sempre vem com uma grande pessoa, ame grande!
Quer um bom emprego? Capacite-se, vá atrás, concorra e seja bom no seu bom emprego.

Tudo é possível Naquele que me fortalece.
Tudo é possível quando eu me fortaleço.

Nunca esqueça que Deus é Pai, mas que a sua parte tem que ser feita com esmero e precisão. Afinal não adianta jogar tudo no colo de Deus e achar que o universo vai conspirar a seu favor. Não esquesça que outros estão na mesma senda que você, que outros igualmente são filhos do mesmo Deus e que chegará na frente aquele que melhor se preparou para chegar na frente.

Deus existe, abençoa, proteje e guarda, isso é fato. Como é fato que você precisa fazer a sua parte.
Eu, finalmente, tenho feito a minha.

Boa Sexta, povo!
(Junho começa amanhã e teremos muitas novidades. Vale voltar para ver o novo. O intuito é ter posts diários até dezembro)

Aderlei Ferreira
244121156

terça-feira, 29 de maio de 2012

Dar Mansur

Dar Mansur
Amanhece dentro. Estopim.
O frio vem com a névoa
de um beijo não trocado.

Aderlei Ferreira

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Julieta e seu sexo por telefone

Julieta e seu sexo por telefone
Essa noite oferece um cobertor de cetim
Um caldo de esperança
um afeto de botequim
Só essa noite.

Essa onda oferece um ardor em mim
Um sorriso de criança
Em possibilidades sem fins
Só essa noite.

Essa noite oferece telefone e voz
Entre nós. Desafios e andanças
Vozes perdidas em um éter de curvim
Só essa noite.

Em qualquer outra mais: Jaz.

Aderlei Ferreira
144122310

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A lagarta e a borboleta

A lagarta e a borboleta

Início de relacionamento é sempre um fogo sem igual. A troca é plena, os convites surgem fácieis e o mundo gira em uma órbita de puro tesão.
Início de relacionamento é puro. Porém muitos, depois de um tempo, reclamam que aquela aura se perde, some, não volta mais. A poesia que cantava em todos os momentos juntos e separados se vai, não se faz mais presente qual canto de pássaro em todas as manhãs.
Por que? É possível manter a chama da paixão viva?
São vários os motivos que fazem a chama da paixão minguar. Um deles é a tal da intimidade sem respeito (já versei sobre esse tema bem aqui http://aderlei.blogspot.com.br/2010/09/intimidade-com-respeito-e-fecho.html) onde passamos a usar da intimidade que conquistamos serm o menor respeito por aquele que nos acolhe e franquia essa mesma intimidade. Um outro motivo é o comodismo. Com a permissão do outro, vamos nos soltando, espalhando e o relacionamento para de receber a mesma atenção do início. O fluxo da trocva diminui e, com ele, todo o círculo que o envolve.
Mas... uma das coisas que mais ferra aquela paixão inicial é começar a ver o outro não como ele realmente é e sim como nós o julgamos. Vimos seus atos, pensamentos e ações como julgamos e nem sempre como realmente são.
E acredite: Esse é um (suposto) defeito nosso e não somente do outro do outro que, também, possibilita essa visão.

Manter a chama da paixão viva é um trabalho para dois. Um trabalho que requer atenção constante, dedicação constante e respeito constante. Policiar é a palavra do dia ou... ter consciência clara acerca dessa necessidade, pois aí não será preciso policiar, tudo acontece naturalmente.
É preciso policiar sua visão, suas falas e suas ações. Do contrário a paixão via minguando, vai saindo de fininho e o que fica é o amor, que... se não recebe manutenção, também, vai saindo de mansinho e deixa um comodismo com gosto de ressaca que não demorará para tornar aquele amor em rancor. Um nada. E acredite, nada é muito pior que qualquer outro sentimento. Porém, ainda é melhor não ter amor algum que ter um amor falido que se arrasta, com toda a lógica do mundo, para o fim .

Pior ainda é quando a paixão acaba, o amor acaba e fica o que você classifica como desencantamento, mas ainda assim sente-se preso àquela relação. Comodismo? Não precisa me desculpar, mas comodismo, em tese, não mantém ninguém em relação alguma. Se você permanece é porque ainda existe algo, é porque o amor ainda está ali. Talvez reclassificado (como ódio, por exemplo), talvez escondido pela vontade de findar tudo e buscar um novo amor, mas está ali.

Acredite que é possível manter uma paixão em riste e um amor saudável por muito mais tempo que nós mesmos, mas para isso é igualmente preciso disposição e, repito, estar atento a si mesmo e ao outro. É você, com o seu julgamento dos pensamentos, atos e ações do outro quem vai acabando com tudo, minando mesmo.
E o outro? Ufa! O outro dá combustível, claro. Mas aqui falo de quando o relacionamento é saudável. É óbvio que se o outro "não vale nada", o seu julgamento nada terá de correlato com o fim do relacionamento. Se o outro vacila, de fato, é o vacilo dele quem mina a paixão de ambos, mas isso pode ser uma ótima divagação para um outro post. Que me diz?

Boa quinta, povo!!!
Aderlei Ferreira
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domingo, 13 de maio de 2012

Sr. Olavo Dias e seus conceitos - Dia das mães

Sr. Olavo Dias e seus conceitos - Dia das mães
Hoje é dia das mães.
Melhor que parabenizar a mãe é poder comer a filha.

Aderlei Ferreira

Salve D. Jurema! Uma santa sem igual.

Salve D. Jurema! Uma santa sem igual.
Maio, mês das mães!

Que Deus abençoe Dona Jurema, minha mãe!
Uma mulher única que, com muita garra, determinação e foco conseguiu criar quatro homens e uma menina. Todos saudáveis, maduros e de bem com a vida.
Todos com disposição para sorrir sempre com um sorriso largo e chorar sem medo do amanhã.
Todos com disposição para fazer a vida acontecer sempre com força e perseverança.

Essa bela mulher é ímpar não somente por sua história de vida, mas igualmente por ter uma docilidade só dela sem, no entanto, deixar de ser enérgica, centrada e forte quando é preciso.
Sua disposição, beleza, visão de vida e do outro encantam.

Não foi fácil nos colocar no mundo, nos dá esse mesmo mundo e nos trazer até aqui.
Todos, sempre, fomos de uma educação invejável.
Todos, sempre, fomos de uma beleza admirável.
Todos, sempre, fomos os filhos da D. Jurema.
Somos o que somos graças a essa mulher que não somente nos pariu, mas também pariu o mundo para nós todos. Sem distinção amou/ama a cada um e a cada um ensinou a montar bagagem para seguir em frente com ou sem ela fisicamente presente. Sempre de cabeça erguida, sempre com o poder que ela nos facultou. Sempre com o brio que somente ela poderia nos dar.

Dona Jurema fez a vida acontecer e é exemplo, não somente para todos nós, mas igualmente para nossos amigos, parentes e vizinhos, pois só ela fazia o que só ela conseguia fazer. Minha mãe educou a todos e a todos possibilitou apreender o senso de responsabilidade e vida.

Mais que um "muito obrigado" quero, preciso, pedir sua benção, minha mãe, pois que de seu filho, hoje sou homem de bem. Educado, respeitado, temeroso a Deus, cumpridor dos meus compromissos e consciente das regras do mundo.
De um moleque chorão (que ficava roxo ao chorar e daí o apelido de famíla: roxo) a um homem com 43 anos e muita história para contar.
De um moleque chupador de dedo a um homem versado, abençoado com as palavras e que ainda as perde quando quer te elogiar e agradecer por tudo que me foi presenteado. Da vida, passando pelo estudo e chegando a moralidade. E não só isso, pois que me deu muito mais.
Não sou tão *sorriso* perfeito como a senhora docimente vê, mas sou muito mais do que poderia ser se não tivesse sua atenção caridosa, seu amor de mãe e sua enorme paciência.
Além de grato sou apaixonado por ti e por tua história de vida.
Além de grato sou um seu adorador.
Mais que filho, sou seu fã.
Se a senhora tivesse facebook clicaria em "Curtir" um milhão de vezes o seu perfil e "te cutucaria" até a senhora reclamar, mas como não o tem, beijo esse rosto e te perturbo até ser expulso da cozinha *sorriso*.

Te amo minha mãe.
Obrigado por amar, acolher e aceitar esse filho desnaturado que só você sabe amar, educar e dar a vida que preciso para viver em pax comigo mesmo.

Amém!

Aderlei Ferreira - Filho da D. Jurema.
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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Constelação de Augustus

Constelação de Augustus
E as suas fotos no porta retrato vazio de vidro quebrado?
E as lembranças eternas de algo que nem durou tanto assim?
E eu, vazio de solidão, que ainda acho que você é o meu único e verdadeiro amor?
E você, sumida, desasumida, desabrochada para uma eternidade com fim?
Enfim, a costela na panela de pressão esfriou, o Canto de Perequê secou e o

sapo continuará sem receber o beijo que o fará principe.

Cheers!

Aderlei Ferreira

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terça-feira, 8 de maio de 2012

Sommelier, eu?! - notícia boa compartilhamos logo

Sommelier, eu?! - notícia boa compartilhamos logo.
Feliz da vida, sorriso largo e uma alegria sem fim.
Acabei de receber o e-mail que me avisa que fui aceito para o curso de Sommelier na mais disputada e renomada instituição dessa classe. É disputado, difícil conseguir vaga e lá está meu nome na lista.
Bom, não?

Esse ano comecei levando bomba, arrumando bronca, tendo atitudes sem noção. Mea culpa, mil desculpas.
Plantamos o que colhemos (e não está ao contrário, porque no ciclo que eu vinha estava colhendo e replantando desencontros. Não quebrava o ciclo).
Após zerar o placar, findar todos os pontos que geravam desequilíbrio e buscar um reequilíbrio sólido, centrado e maduro coloquei algumas metas a serem cumpridas.
Deixei de lado o que normalmente me incomodava e que, na maioria das vezes, era o incômodo do outro. Defini o que, de fato, me incomodava, mudei totalmente o foco da minha vida e consegui ver caminhos muito mais simples, plausíveis e palpáveis do que os que me passavam.
Entendi que preciso estar em paz comigo e que essa minha paz fará com que o outro, ao estar em meu círculo pessoal, também ficará em paz (comigo e com ele).
Como uma boa parte dos seres humanos, tenho uma natureza própria, porém incomum da grande maioria. Apresento visões de vida e entendimentos do outro que podem parecer sintomas para muitos desencontros, mas que não passam do parecer. Fui franco, me expus e permiti que o outro, sem a menor qualificação para tanto, me julgasse. Por amor acatei esse julgo e fui ficando cada vez pior ao tentar consertar algo que não estava com defeito. Absurdo, não? Sim. O amor é lindo, mas precisa de administração para ser pleno e não é julgando o outro que essa administração acontece a bem da relação.
Amar é apresentar visões, saídas e... deixar o outro escolher o que deseja para si. Se amo, fico ao lado dando suporte e... amando!
Amar não é julgar indiscriminadamente e cobrar qual mãe desesperada que percebe que perdeu tempo ao não dar tempo ao seu filho querido.
Por fim, mas não o fim, amar é amar. É viver cada dia de cada vez e entender que cada um é um e é isso que faz o amor ser lindo. Suas histórias escritas com beijos, abraços, doação, recebimento, troca e... permanência!
Certa vez, por achar pejorativa, eu fiquei com vergonha (como se em amor coubesse vergonha. Meu Deus!!! Como somos tolos!) de assumir uma frase minha e dei a autoria a outro, mas hoje a assumo sem problema algum.
"um contrato nem sempre é assinado com canete ou aperto de mãos. Muitas vezes o é através da permanência".
Putz! Isso é lindo, verdadeiro e só amando de verdade - melhor, com intensidade! -  para permanecer apesar de todos os pesares. E mesmo com esses pesares entender que amor é algo único e que investir é sempre garantia de lucro, pois que sem ele o prejuízo poderá ser enorme. Vejo isso.

Voltando...
Hoje, mais forte, mais centrado e muito mais consciente de quem sou (e viva a terapia! Já escrevi sobre ela, publicarei em julho - sim, o blog está totalmente pronto até julho) vou levando a vida.
Ainda chorando o passado, ainda acreditando que o amor é único, mas consciente na ideia de que não podemos ter uma BMW se nosso bolso só comporta um fusquinha.
E agradeço, pois o meu bolso poderia ser ideal somente para o transporte público. O que, claro, não seria nenhum demérito, mas seria um outro nível. Deus me abençoe!

Não quero fazer do curso uma profissão, o intuito é ter mais e melhor base para escrever - a minha maneira única - sobre um tema que além de gostar tem crescido muito no Brasil.
Faltam ideias simples, descompromissadas e que realmente coloque o vinho em um patamar onde possa ser apreciado por todos, com todos e em todos.

Gente, até aqui... Valeu a força!
Fica feliz aí galeraaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!! *sorriso*

Aderlei Ferreira
08/05/2012
13:09

sábado, 5 de maio de 2012

Musa - Com M de... Musa

Musa - Com M de... Musa
Para dizer que te amo, hoje, escreveria mil poesias em seu corpo.
Cada pedaço, espaço, cada laço de um amor sem fim. Só Hoje.
Nem todas de amor porque somos oscilação em tin-tins. E hoje?
Usaria caneta de bico macio, batom, bombom e saliva.
Aos beijos, aos vinhos (e uva). Te faria lousa pra mim.
Seria minha obra maior em pele de cetim.
Sua morenice seria retratada, guardada.
Uma eternidade ao sim. Retrato em P&B.
Para dizer que te amo, assinaria embaixo. Hoje.
Todas obras minhas em uma obra ilustrada no amor de mim.
Mas amanhã poderá ser tarde, hoje é o dia.
Só hoje eu teria coragem de dizer que te amarei até o fim
desse amor sem fim. Tin-tin!

Aderlei Ferreira
05/05/2012
22:08

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A mulher moderna - Assumindo o assumir

A mulher moderna - Assumindo o assumir
Definitivamente gosto de mulher incomum.
Esse negócio de "perfeitinha", "preto no branco", relacionamento com script de hollywood, quadrado no quadrado, não. Não é comigo! Sinto, sinto, sinto muito e até peço desculpas por eu mesmo ter acreditado no contrário e ter passado essa visão.
Mas, definitivamente gosto de mulher que ousa, que vai além de si mesma, que aposta no vermelho 13 quando toda a banca vai no número - e cor - mais provável (e, claro, ele não é o vermelho 13). Gosto de mulher que se contradiz ao ver que o incomum pode dar certo. Arrisca!
Gosto de mulher estrogenadamente mulher, ou seja, calcinha, batom e... bolsa (de mulher, claro)!
Gosto de mulher que assume o seu homem como seu e não aceita menos em troca.
Gosto de mulher que briga para ficar, porque para sair é só sair. Nem precisa brigar!

A mulher mudou muito (ou será que ainda é exatamente igual a minha vó e é a minha visão que mudou em relação a ela?).
É independente, estuda, vira a mesa, assume casa, filho, marido e até empresa, mas... cada vez mais cria um distanciamento (no meu entendimento desnecessário) do amor, sua essência maior. Sim, eu vejo a mulher como um ser que veio ao mundo para amar. E a mulher de hoje tem se permitdo amar, cada vez, menos. E cada vez com menos intensidade.
A mulher de hoje, ao contrário da de ontem, tem verbalizado muito, porém feito pouco (uma característica masculina?).
Essa coisa de que a mulher é multitarefa é uma mentira descabida. Uma das maiores que já vi, ouvi e senti. E penso isso do ser humano como um todo, não somente da mulher.
O homem, por séculos e séculos, foi preparado para ser o arrimo da bagaça toda, o operacional-administrativo. A mulher, por sua vez, assumia a função de gestora de RH e administrativo emocional.
O homem carregava pedra e a mulher dava o suporte moral para que a motivação dele ficasse lá em cima e a auto-estima se mantivesse viva. Ela era o link entre homem e a família, a família e a sociedade, a sociedade e universos paralelos.
Ele gerava a receita e ela, tirando leite de pedra (a tal pedra), fazia daquilo lucro ao adminsitrar sem excessos.
A parceria era invejável, a instituição família era a melhor empresa na bolsa de valores das relações emo-afetivas.
Todos queriam namorar, noivar e casar. Esse era o caminho mais lógico - e prazeroso!!! - a seguir.

Hoje a mulher joga o homem de lado, o menospreza (e até humilha), arregaça as mangas, veste cueca, coloca lápis na orelha (e o esquece lá!!!), fala grosso e subvaloriza a si mesma quando se apresenta como a melhor opção para assumir o lugar do homem. Homem tem lugar? Acredito que todos tem lugar, sim. Talvez, não marcado, mas convencionado, sim.

A mulher. Hoje. Tem uma relação para lá de mal resolvida com a figura masculina e coloca todos os homens no mesmo patamar, seja ele qual for (o patamar).
Ela antes era irmã dos irmãos, filha do pai, esposa do marido e amiga (com muito respeito e postura impecável) de amigos.
E hoje?
Meu Deus!!! Hoje a mulher distancia-se da palavra casamento e casa com todos os homens à sua volta!
Sim, ela "usa como marido" o auxiliar administrativo dela, o zelador do prédio, o segurança da rua e todo e qualquer homem que cruzar o seu caminho. São todos maridos! E todos não somente podem, como devem dar opinião!
Por favor, não falo de sexo, falo de dividir com toda essa turma o que, supostamente, deveria dividir com pai, marido, irmãos e amigo. Hoje. Ela coloca todos num mesmo buraco e qualquer um é um.
Ela não pensa duas vezes para sensibilizar qualquer um deles e usá-los indiscriminadamente.
Quer saber da pior? Todos, não somente aceitam, como ainda sentem-se felizes por isso... Como o homem mudou. No passado, se uma mulher pedisse certos conselhos a homens eles, educadamente, mandariam para o setor mais adequado. - Olha, conversa com o seu marido sobre isso e veja o que ele acha, não? Essa era a frase.
E é isso aí, mas por outro lado... Hoje. O homem vira mulherzinha, se aproveita da psicologia (que explica tudo) para deixar aflorar uma sensibilidade que traz muito mais que uma suposta adequação. Uma psicologia que conjuga o verbo "encostar" de muitas formas e com muitos substantivos, adjetivos e sinônimos.
Hoje o homem se permite encostar na mulher, explorá-la e se fazer de vítima de uma sociedade que deixou de ser machista vai tempo, mas que ainda condena aqueles que não proveêm o próprio pão. E não está errada. Penso.
Errado, no meu entendimento, está o homem que se permite ser - na minha visão - menos que homem na melhor e mais pura acepção da palavra.
O que ocorre diante desse quadro? As mulheres ganharam projeção, mas perderam espaço na atmosfera do amar. Muito.
A tal da multitarefa (que eu nunca acreditei, pois acredito em funções similares e administração de tempo, espaço e metodologia na aplicação aparentemente simultânea de tudo isso) tem sido perdida numa velocidade assustadora.
Se ontem a mulher era esposa, mãe, conselheira, amiga e parceira. Hoje ela usa todo esse potencial para administrar sua mais nova casa. A empresa em que trabalha. Ela usa essa força para se dedicar ao seu mais novo e nobre marido. O trabalho!
Sim, ela perde, a cada dia, a capacidade de adminstrar uma família e desenvolve a competência de gerir empresas.
Resultado? Casamentos cada vez mais curtos, relações, cada vez, mais vazias e insatisfações nos mais variados campos. Ela tem "se perdido de si". A mulher.
E, por favor, não estou sendo machista. De modo algum. Sou o primeiro a defender que lugar de mulher é onde ela deseja estar e não onde a situação a coloca. Até porque (e já disse isso em outro texto bem aqui: http://aderlei.blogspot.com.br/2012/03/coisas-de-mim.html) as situações são sempre, de alguma forma, controladas por nós mesmos.
A mulher de hoje não sabe mais amar. Perdeu a identidade feminina que tanto nos fez admirá-la. Desaprendeu a administrar contratempos e no lugar de relacionamentos que, antes, seguiam um lógica temporal muito comum, colocou metas, prazos, estratégias e até consegue abrir mão de grandes amores em nome de sua satisfação pessoal. Como assim abrir mão de grandes amores em nome de satisfação pessoal? Ilógico, não? Sim, mas essa é a mulher que tem apresentado-se (que vejo) hoje.
Em verdade, o que vejo é uma mulher cobrando cada vez mais carinho e dando sempre menos. Um desequilíbrio sem tamanho onde os valores se invertem de uma forma tão destemperada que não há base que aguente uma estrutura tão mau construída.
Elas pediam carinho, davam muito carinho.
Hoje pedem carinho, não dão carinho e ainda transferem a "culpa" para o homem (hã!? Como assim?!).
Mulher afetuosa é o que menos se encontra por aqui, por aí e acolá. Isso é fato!
E ai volto para o início do texto: Definitivamente gosto de mulher incomum!
Incomum para os dias de hoje, talvez.
Hoje a mulher não tem se permitido amar, arriscar, seguir passos em espaços, dançar à luz da lua e passear no bosque (enquanto seu lobo não vem).
As incomuns estão assumindo mais que o amor vence, cura, revitaliza, dá troco e faz uma contabilidade legal dentro da alma, espírito e coração. Dói amar? Dói ter filho, minha senhora. Amar é algo único que poucas vezes acontece duas vezes.
As incomuns, as reais acontecedoras, as reais fazedoras de chuva no sertão são aquelas que atendem as necessidades modernas sem nenhum distanciamento do amor, da relação oscilante, do incomum dentro de um comum aceitável.

Não, não quero mais as perfeitinhas. Quero as loucas (e o texto em que defendo a loucura como algo saudável já está pronto e será publicado em 1º de junho, talvez), as que viram a mesa, mas que te travam entre as pernas e te chamam de "meu homem" (Oh Billy, meu amor!), as que, em nome do amor se contradizem e depois riem disso contigo, as que são loucas em uma esfera totalmente sã.
E não viagem, aqui eu não falo de amor bandido, de amor com - somente - sofrimento. Falo de amor que mescla as mazelas do dia com o amorzinho gostosinho da noite. Falo de um amor que a vovó viveu bem, onde o homem é homem e a mulher é mulher. Não falo de machismo, falo de externar o que sente à sua maneira e a sua maneira fazer a mulher entender o que se deseja, espera, quer e busca nela. A cobrir de mimos num dia e no outro continuar bancando, mantendo e sendo ele mesmo. Porque o homem de hoje é frágil e cobra um alto preço por isso. A mulher de hoje é forte, mas se perde da essência que a fez ser ímpar num mundo de pares. A de ser mulher. A de surtar, chorar, gritar, gargalhar aos berros e dizer que não era nada daquilo. A de ligar dizendo que não dá conta e que pirou o cabeção, a de ligar pedindo ajuda ao homem em algo simples de resolver e que ela até tem a resposta, mas insiste em compartilhar e querer ouvir dele o que só ele pode dizer. Não ela. Papéis? Acredito nisso, mas sobretudo acredito em uma troca que não havia antes e que hoje é possível. Nada do homem mandar, mas nada da mulher assumir que pode mandar. É cada um no seu quadrado.

A mulher de hoje quer casar, mas não quer casa. Quer dizer que ama, ouvir que é amada, mas não quer experienciar esse amor. Ela tem um script para tudo e insiste em reproduzir cenas. Reproduzir, não é viver, vivenciar, experienciar. Reproduzir é ter uma sociabilidade onde o comum é ter amigos, mas não necessariamente pessoas que, de fato, te completam. Fachada! Muito bonita, mas fachada. Uma troca de interesses políticos numa sociedade cada vez mais política e cada vez menos harmoniosa do ponto de vista afetivo. Afetividade real e que aflora de dentro para fora dentro.

Quer saber? Definitivamente eu gosto de loucas que se fingem de mulher e dispenso as mulheres que se fingem de loucas. Essas, ao menos, entendem que ser mulher é ir além de si mesma sem, no entanto, perder sua essência femininamente mulher.

Boa quinta, povo!
Aderlei Ferreira
313121138

terça-feira, 1 de maio de 2012

Sr. Olavo Dias e seus conceitos - Dia do trabalhador

Sr. Olavo Dias e seus conceitos - Dia do trabalhador

Hoje é dia do trabalhador. Quer saber?
Dane-se o trabalho (que a minha mulher tem em casa).
Viva o trabalhador (eu)!

Aderlei Ferreira
1945120001

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