Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

16. Osvaudo Oumundi e suas indignações – O tempo passa, o tempo voa...

16. Osvaudo Oumundi e suas indignações – O tempo passa, o tempo voa...
Aos 15 das do mes de abril, por derrame, aos 43 anos de idade, morre a proctologista Amélia Costa e Silva.
Puta merda, mermão... Lá se foi mais um cu pro espaço (deixando vários outros orfões)!

AsF
15413222

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

15. Osvaudo Oumundi e suas indignações – Mulher antenada é outra coisa.

15. Osvaudo Oumundi e suas indignações – Mulher antenada é outra coisa.
Mermão... Mermão... Mermão! Tô no paraíso, brou!
Finalmente vou deixar de ser o encosto da Isabelle (minha ex) e vou casar com outra mulher.
Arrumei uma psicóloga, brou!
Agora enquanto outros homens pulam a cerca e são taxados de putos, eu vou pular a cerca, alegar fetiche e terei que ser acolhido, tratado!
Fechô, brother!

AsF
15413128

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

14. Osvaudo Oumundi e suas indignações – É preciso saber viver.

14. Osvaudo Oumundi e suas indignações – É preciso saber viver.
Se liga brou: Mulher feia é um produto com defeito de fabricação que enganou o controle de qualidade e nem por isso é comercializado a baixo custo, pelo contrário, tem muita baranga por aí que se acha tanto que cobra ágio até para te dar o número do telefone (e isso sem dizer qual é a operadora).
Véi seguinte:
Se for dirigir não beba;
se for beber... chame o Tonho!

Mermão! Parei com as drogas.

AsF
15413856

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Vi uva

Vi uva
Olhei para o céu.
Te vi constelação.
Acabei meu cigarro,
deixei de lado o uísque
fechei a sacada,
Adentrei o quarto.
Olhei para a cama.
Te vi tentação.

Não precisei dormir
para sonhar.

Aderlei Ferreira
2611131131

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

12. A Casa de Madalena - A Sala de TV

12. A Casa de Madalena - A Sala de TV
Cansei. E meus dias sempre eram assim. Entre uma coisa. E outra. Eu cansava-me muito facilmente. A louca da Marília, uma amiga, obcecada por adivinhar tudo, diria que eu, mesmo sem transar, estaria grávida.
Sentei de frente para a tv e antes que alguém chegasse coloquei nos meu desenhos preferidos. Os japoneses são bons nessa arte. Aliás, eles são bons em muitas coisas. Eu queria ser japonesa. Quem sabe não seria escolhida por algum samurai?
Aquela maneira ríspida de falar não perderia em nada para a do meu pai e a minha subserviência seria tão igual ou maior que a da minha mãe.
Eu cuidaria da casa, proveria filhos e seria de uma paciência oriental.
Estou pronta. Até o rosto fechado e morto das orientais eu já tenho. Aquele ar de sempre pronta para a morte e morrendo a cada dia sem reclamar.
Meu senhor marido samurai me brigaria, exigiria subserviência ou qual Império dos Sentidos. Que ninguém sabe que eu vi, mas vi. E revi. Eu seria a gueixa dele e viveríamos para amar até a morte.
Perdidos. Um no outro. Só seríamos um.
Eu não precisaria trabalhar, estudar ou cuidar da casa. Só precisaria estar à disposição dele. Meu homem. E para pagar meus préstimos ele estaria a minha disposição.
Fico me imaginando com os olhos puxados, aquelas roupas justas. Muitos panos para esconder a barriga e as celulites. Muita maquiagem para esconder a idade. Fala sempre baixa e subserviente.
Essa, definitivamente, é a vida que quero para mim.
Mulher de samurai, mulher de Império dos Sentidos ou gueixa. Uma oriental perfeita e feita para amar.
Não precisarei tecer comentários de nada, não participarei da sociedade e serei sempre anulada se tenatar mostrar mais que sorriso e contentamento.
Meu homem mandará e eu obedecerei sem questionar.
Bonita essa vida. Mas cansei. Desliguei a tv e fui descansar.


MadalenaDee
Mada por parte de pai, Lena pela da mãe e Dee por pura rebeldia.
Para os intimos, Ma da. Para os inimigos, Me dá. Para os neutros MadalenaDee.


By
Aderlei Ferreira
03/Mar/2006

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

13. Osvaudo Oumundi e suas indignações – Eu, a Isabelle e o sofismo.

13. Osvaudo Oumundi e suas indignações – Eu, a Isabelle e o sofismo.
Isabelle, minha ex esposa, uma vez me perguntou porque eu não era como os outros com a sua mãe.
Brou, olha a viagem, ela queria que eu odiasse minha sogra, pode?
Depois de muito argumentar ela pediu que eu explicasse porque eu amava a sua mãe. Ai, maluco! Fui preciso no bagulho:
Ai, doida: Amo você, amo torta, amo banana, amo torta de banana, sua mãe faz a melhor torta de banana que você ama, logo amo sua mãe, mermão!
 
AsF
104131623

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A desejo

A desejo
Entre meus braços
Aos meus abraços
Sobre minha cama
a verter vida quente
comigo entre pernas
A beijar seu sino
apertar seus seios
te dizer coisas chulas
Te agarrar com força
entrar sem manha
todo dentro, molhado
afoito, desesperado
forte e sem parar
A desejo minha

Aderlei Ferreira
2011131327

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

11. A Casa de Madalena - A caixa de correspondência

11. A Casa de Madalena - A caixa de correspondência
Din dôôm fez o barulho da campainha atrás da porta. Não gostava daquele barulho. Era o carteiro avisando que havia deixado correspondência na caixa correspondente. Não gostava do barulho da campainha e menos ainda de carteiros. Ou era cobrança, ou era aborrecimento, ou era propaganda. Com a internet, salvo políticos, ninguém mandava mais cartas a ninguém.
- Lena, minha filha, é para você! Disse minha mãe sorrindo e ainda lendo o remetente. Levantei os olhos, mas não fiz cara de espanto. Devia ser alguma congregação querendo minha participação em algum evento. Ou algum lugar dizendo que eu havia ganho uma bolsa para algo que eu não queria. Ou, pior ainda, o aceite de alguma instituição que minha mãe me inscreveu sem me avisar.
Ela não veio, meu pai parou de espancar a velha máquina de escrever e eu levantei para pegar a carta.
Bem que podia ser um carta de Bhoeme. Totalmente codificada avisando-me que é chegada a hora de partir. Comigo!
Na frente de todos eu me faria de desentendida. Seguraria a carta comigo e após entender cada código e decorar o horário e local para o encontro, rasgaria a carta e ingeriria seus restos. Não poderia haver falha. Bhoeme era rigoroso quando o assunto era segredo.
- não sei... não sei... Responderia a minha mãe quando ela perguntasse o que era aquele monte de símbolos. Abraçaria a carta e correria para o meu quarto. Sem me demorar, pegaria uma minúscula mala e poucas coisas colocaria dentro. Bhoeme sempre deixou claro que o seu dinheiro compraria uma mundo para mim. Eu não precisaria daqueles restos.
Ao decifrar a carta leria:
“Meu amor, a vida corre qual mares e marés em direção a portos diversos. Alguns sabemos quais são, o que esperar e como atracar. Outros são desconhecidos e somente aventureiros experientes voltam para registrar suas histórias e desafiar outros a seguirem seus caminhos.
Aqui estou, velas prontas, mastros rígidos e com esperança de bons ventos, mas não posso partir para uma aventura, que talvez não tenha volta, sem levar-te comigo, pois morrer sem teu abraço é sinal de virar um zumbir por estar preso a seu amor.
Com afetos Bh.e”

Tudo isso em francês. Ah Bhoeme... como não ir, meu amor? Com não seguir os desígnios da vida se esses sempre me colocam a teu lado?
Leve lágrima cairia de meus olhos e somente uma gota seria suficiente para me levar ao rio do amor.
Já antevendo tudo peguei a carta da mão de minha mãe e abri esperando os códigos de Bhoeme. Coração pulsava, eu tremia, mas mantinha-me serena por fora. Eu e meu ar de “não estou nem ai para o mundo”.
Minha mãe sorria e eu vi o código:

Fd8GGh142  e uma mensagem logo depois:

"Esse é o código que abrirão todas as portas a você!
Venha correndo conquistar o mundo e ser feliz!

Instituto de Corte e Costura Maria das Lourdes."

Minha mãe sorria. Meu pai sorria e eu? O que você queria que eu fizesse? Sorrisse?
 
 MadalenaDee
Mada por parte de pai, Lena pela da mãe e Dee por pura rebeldia.
Para os íntimos, Ma da. Para os inimigos, Me dá. Para os neutros MadalenaDee.

 
By
Aderlei Ferreira 
 07/FEV/2006

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

12. Osvaudo Oumundi e suas indignações – Sofismo paradoxal.

12. Osvaudo Oumundi e suas indignações – Sofismo paradoxal.
Hoje acordei disposto! Pô, mermão, o lance da carteira acabou comigo, brou!
Liguei para minha mãe, ex esposa e até para a Lu. Uma amiga que se formou terapeuta ocupacional e se ocupa com vendas da Natura.
Todos me deram mó força, brother, me disseram para superar e eu surfei na energia.
Fui ao shopping, comprei outra carteira! Estilosona, meu shape, brou...
Só na hora de pagar eu me toquei: Caraca... a carteira saiu tão caro que fiquei sem money pra por nela.
Olhei para a caixa, olhei para a carteira e ela, de novo, tava me olhando com aquela cara de “Já Era! Já foi! Perdeu playboy!”[2]
 
AsF
94131324

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails