Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

sábado, 31 de dezembro de 2011

Realidade, o que nos separa?

Realidade, o que nos separa?

Burca em cores pretas
Pensamentos individuais
Passantes às espreitas
Ideias nada paroquiais

Vem à nós. Cegos e enrolados
Liquidificadores humanos. Só
Hoje estamos centro, não  lados
A atualidade nos faz vão. Nó

Coisas e coisinhas sem profundidade
A verdade é a que volvemos a pensar
Nesse mundo tudo muda na realidade
Quem quer ser, não é. Quer estar.

Realidade, o que nos separa?
Realidade, o que nos ampara?
Realidade, o que nos compara?
Realidade, o que nos separa?

AsF1511111230

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A cochoeira em mim


A cochoeira em mim

Eu descobri que posso chorar
A perda do tempo
O relacionamento não trabalhado
O dinheiro desperdiçado
O futuro não bem planejado
A ausência que me frustra
O namoro findado por falta de empenho
O carro não comprado

Eu descobri que posso chorar
minhas verdades sem o medo de
a mim me parecer fraco, fosco
Chorar sem medo de parecer tolo

Eu descobri que posso chorar
E nada muda senão o fato de eu
poder chorar a descoberta de poder chorar.
Isso alivia e me prepara para mais um dia,
afinal nada como um dia após o outro.

AsF261111116

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Automutilação

Automutilação

Quem não trai, trai.
E quem trai, trai a si mesmo.
Isso é fato (o ato).

AsF261111111

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Camarim

Camarim

As horas passam e só eu não vejo.
O relógio parou no tempo que vai.
O agora é a realidade do ontem co
m os desejos do amanhã. Timidez.
As luzes do coração deixam o quar
to vazio. Toda a escuridão no olhar.
As horas passam e só eu não vejo.
Acabou. Vazio. Acabou. Vazio. Jaz.

AsF2511111852

domingo, 25 de dezembro de 2011

Fronteiras inconcretas


Fronteiras inconcretas
Forte é o homem que constrói sua história
Rumos, rumores, rotas e arrotos
Olhares nem sempre cúmplices, mas ali
Nada separa o que foi unido na dor
Tenente temente tem tempo tardio
Escolas ensinam a olhar, mas quem vê?
Irradiação de uma luz que espelha o ser
Romeu fez o que fez, mas e Julieta, não conta?
Amar é um presente, ser e estar uma labuta diária
Solidão é como um diapasão desafinado. Não ajuda


Instigante é completar o álbum e não fazar nada depois
Navegar na mente do outro é uma viagem sem fim
Conte até dez. Contou? E aí? Nada, né? São só dez
Olhe querendo ver e não tema o visto. Vista-se
Noronha, Nereu, Nora. Uma família feliz. Apesar dos pesares...
Confortabilidade é beber água do rio e ri. Sair e querer voltar
Reza a lenda que todo homem feliz pode ser mais feliz
Entrar em si mesmo, sentir a si em si. Uma dádiva à poucos
Tardiamente Tadeu transferiu tempo. Morreu no último segundo
Altos e baixos. Essa oscilação é que faz a vida ser vida
Saltar para a vida é cruzar fronteiras inconcretas em si mesmo

AsF1511111230

sábado, 24 de dezembro de 2011

Ponteiro em relógios (todos por um, enfim)

Ponteiro em relógios (todos por um, enfim)

Eu esperei
O doce, a uva, a chuva de verão
A reforma, a atitude, a constante ilusão
O pão quente, a rua vazia, a casa cheirosa
O telefonema sem hora, a hora sem momento
O movimento da senhora, a senhora ao relento
A poesia sem métrica na construção de uma história
O vinho bem vindo, a taça quebrada com sorrisos de alegria
Enfim, uma vida vivida como outra qualquer. Esperei, esperei, espero.

AsF2411112209

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Explicitá

Explicitá

Se os campos mares verdes fossem
indo sem pensar na busca da foice.
Ah... verdes mares de campos foscos.
São olhos tão toscos os que querem te adorar...

AsF ???

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Menverd

Menverd

Que louco liquidificador me liquidifica a vida!
Facas ao fundo, turbilhão ao centro.
Que louco liquidificador me liquidifica a vida!
Dias que nublam, abrem, fecham, solarizam. Vão e voltam.
Que louco liquidificador me liquidifica a vida!
Saudades intermináveis, vontades sem fim.
Que louco liquidificador me liquidifica a vida!
A burrice do calar, não conversar, não brigar pelo que acredita.
Que louco liquidificador me liquidifica a vida!
O abrir mão quando mais se precisa segurar, apertar, ficar.
Que louco liquidificador me liquidifica a vida!
Um inferno astral sempre na mesma época, nunca trabalhado.
Que louco liquidificador me liquidifica a vida!
Mudar ritmos, esquecer mentiras, namorar verdades e ser feliz por isso.
Que louco liquidificador me liquidifica a vida!
Adotar mantras, mudras e artifícios outros para fazer o simples.
Que louco liquidificador me liquidifica a vida!
Que louco liquidificador me liquidifica a vida!
Que louco liquidificador me liquidifica a vida!
Vai entender que louco liquidificador me liquidifica a vida!

AsF231111959

domingo, 18 de dezembro de 2011

Re lógius XIII

Re lógius XIII


t rêmulo, o amor aflora
i nstintivamente se instala
c onta-giros no sentir sentidos

t rancando abre, aberto fecha
a rranca tudo até no nada
c orre em roda para mais amar

AsF2211112047

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Superalidades amenísticamentes perturbantes

Superalidades amenísticamente perturbantes

O tempo faz superar tudo.
Até o que o tempo não supera.

AsF2111110033

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Vivên xia


Vivên xia

Se vocês vivessem o que eu vivi,
falariam o triplo do que eu falo
quando falo do que já sobrevivi.

AsF1611111159

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Linea


Línea 

Toda a emoção sentida perde o sentido
quando qualquer outro sentido
a consegue des-sentilizar.

AsF1611111045

sábado, 10 de dezembro de 2011

Jardina

Jardina

Por amor, aceito a lagarta mesmo antes de saber se virará borboleta.

AsF 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Choro seco

Choro seco

A noite veio com choro
O sono veio com choro
O descanso veio no choro
E quando o choro se foi
levou com ele tudo que
fazia chorar.

AsF 2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mundo Cinza


Mundo Cinza

A chuva lava o tempo,
cai, acinzenta tudo;
até o sentir. Dói.
Ventos reclamam
sentimentos.
Velozes
oram
por
um sol
que não
pode chegar.
A chuva lava tudo
Menos o meu amar. Chove.

AsF1511111145

domingo, 4 de dezembro de 2011

Desatino em espiral

Miragem Pesadolial
Sou eu, sentada à sua porta,
disposta a mudar a sua vida.
Chegando sem avisar, avisada.
Idas e vindas infinitas, sou.

Sou eu, sedenta à sua porta,
compulsiva por alterar, bem.
Centrada na objetividade do sim.
Findando inícios, cerceando meios.

Sou eu, segura à sua porta. Toc, toc.
Posso tudo naquele que me fortalece,
esqueço regras e fins. Quero resultados
Embora, o resultado seja a má interpretação.

Sou eu, seca em sua porta, torta.
Cheia de conceitos meus, meus anseios.
Essa aliança gerará frutos bem vindos
Nos fará mais que dois. Seremos eu.

AsF311111512

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Entre a lagarta e a borboleta

Inquietante é guardar o segredo
de alguém que já se foi. E não ir.
É ficar porque querem, porque quer.
E não ir.

Trivialidades futeis, toque sem sentido,
sentido, mas incontrolável.
É controlar a sede, a compulsividade do não ir.
E ficar.

Inquietante é inquietar-se com inquietações
inquietáveis. É não ir.
É ficar porque querem, porque quer. E não ir.

Inquietante é ficar inquieto.
E não ir. E ficar.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mudança de assinatura

Depois de algum tempo usando o tipo Arial para assinar as fotos, arrisco uma nova assinatura.
Algo com uma identidade mais centrada e com busca no diferencial.

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