Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

E a quimica?

Interessante como é fundamental haver química entre fotógrafo e modelo.
Uma mesma sessão, mesmas condições e figurino, pode ficar totalmente diferente quando há quimica entre as duas principais partes.

Fiz o teste e com a modelo que havia quimica as fotos ficaram melhor acabadas, as poses mais fortes e definidas e até a precariedade do todo não afetou.
Com a modelo que não havia quimica, o estúdio estava completo, nada fora do lugar e... não virou. O resultado ficou a desejar.

Estabelecer essa quimica é possível e bem vindo, mas é preciso deixar - ambos - o estrelismo de lado e vê o outro como aquele que vai te auxiliar no propagar o seu nome. Isso é importante.
Estar disposto na hora da sessão e buscar sempre o melhor é um caminho.

Não sei, mas digo e repito: Buscar a amizade é uma forma de fazer a sessão ser a melhor de todas

Foto: A apresentadora Gabriela Costa - uma das modelos que tenho uma boa quimica e tudo flui

domingo, 26 de dezembro de 2010

Olhares

Olhares
Dentro de mim há mil mulheres.
Mil fêmeas lúcidas, mil contidas.
Mil mulheres detidas, escondidas.
Dentro de mim há mil mulheres.

Pelos meus olhos cada uma vê.
Cada uma crê, cada uma sente.
O alimento vem dos olhos. Vê?
Pelos meus olhos cada uma vê.

Com a minha boca cada uma fala,
cala, desabafa e cospe. Cada uma.
o sorriso sai fácil e a lágrima tem voz.
Com a minha boca cada uma fala.

É no meu sentido mulher que as
mil confabulam, julgam e condenam
ou absolvem, e condenam de novo.
É no meu sentido mulher que as mil vivem.

AsF1412091115

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal

Em verdade, o ideal do natal é escrever uma crônica onde tudo acabe bem e muitos deem risadas.
Mas a verdade é que hoje é dia 14 de dezembro e não estou nem um pouco inspirado para escrever crônicas.
Pensei em um animado, forte e pensador microconto, mas nem isso.
Acabei de escrever uma poesia e a mente está nesse nicho, mas não quero fazer poesia de natal.
Assim fica o meu Feliz Natal para todos!

Feliz Natal!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Degustação de vinho

(se tudo correu bem... agora já estou fora. Blog abastecido e eu devo estar me ajeitando no alojamento)
Um vestido branco, noite, cabelos soltos e algumas muitas fotos da modelo fazendo uma degustação.
(volto para colocar detalhes e desenvolver o projeto)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Reverso

Reverso


Hoje me olhei no espelho.
Grande foi o susto ao ver
que não estava mais lá.
Meus olhos fecharam.

Não doeu,
mas senti.
Não senti
mas doeu.

Eu
estava
lá.

Alado
eu
estava

AsF 912101657

sábado, 18 de dezembro de 2010

A Fênix e o Poeta - A dor que só o poeta sente

A Fênix e o poeta - A dor que só o poeta sente

A Fênix sai das cinzas e dispara o poeta:
- Oh, Fênix, eu sofro.
- Sofre, poeta?
- Sim, Fênix, eu sofro.
- E do que sofre o poeta que sofre, poeta?
- Sofro de amor, Ave bendita.
- Sofre, poeta?
- Sim, já disse que sofro, Fênix!
- Acalme-se poeta, sou ave não médica. A mim cabe perguntar.
- Eu sei, me desculpe... É que eu sofro.
- Assim é melhor. Vamos voltar. Fala do sofrer, poeta.
- Tenho falado, Fênix. As poesias estão aí.
- hummm. E quer parar de sofrer, então?
- Não, Fênix! É da dor que vive o poeta. Quero viver!
- Viver sofrendo?
- Não Fênix, viver amando.
A Fênix voa, voa, voa e volta às cinzas. Era preciso iniciar um novo ciclo.

AsF 912101332

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Bilateralidade nua

Bilateralidade una

Eu? Cabelo solto. Vento
Barba grande. Relento
Idas e vindas. Tento
Confusões. Penso
Visceral. Entro
A mim. Eco
A ti. Só
Nós?
Nó.

AsF21210

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um dia, mil noites.

Um dia, mil noites.

O mundo acabou. Por toda uma noite Maria Luiza chorou.
Indignada achou que era praga e blasfemou sem cessar.
Entre uma cochilada e outra pensava em como a vida lhe foi tão ingrata.
Arrumou gavetas, soluçou.
Ouviu músicas frenéticas com acordes deprimentes, soluçou.
Ligou para amigos e desligou antes de ser atendida. Demoraram demais para dizer um simples e curto “alô”.
A vida acabou. Pensamentos imersos em intermináveis labirintos. De um a outro.
Podia ser tudo. Ela suportaria. Qualquer coisa aceitaria.
Seu mundo desencantou, Maria Luiza, não se conformava com aquele fio de cabelo. Branco.

AsF11116

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Incógnita - a menina vazia

Há muito tempo escrevi uma história onde a personagem principal chamava-se Glória.
O título era "Incógnita - a menina vazia".

A história era de uma mulher que vivia insegura, que perdia a si e em si.
Tinha super poderes, mas não acreditava neles, logo eram fracos.
Era especial, mas não permitia que as pessoas vissem isso.

Impressionante como essa foto personifica a figura da Incógnita.

Agradeço a modelo (que não quer ser identificada) pela autorização da postagem.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Ciclo visceral

Ciclo visceral
Lastimamos o apagar da minha foto.
Agradecemos por deixar o porta-retrato.

AsF111110

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Quem tem medo do escuro do medo?

Chegou. Envelope grande, papel diferente, duro, grosso. Tão amassado quanto alvo. Estranho.
Abri, não consegui rasgar. E nem era para. Achei a cordinha que romperia o lacre e me lançaria naquela caverna. Sem ar.
Abri.
Papeis de felicitações, de documentações, de informações, de indicações. Muitos. Perdido, suando, coração batendo.
Puxei. Espalhei. Olhei. Li e reli. A essa altura já não cabia mais a fatídica pergunta: - Vou ou não vou?
Assinei.

Maria Maria

Maria Maria

Às 6 da manhã a empregada levanta. Se espanta ao ver que a dona não estava lá.
Não lia seu jornal, não bebia seu café e não preparava-se para ir à academia.
Constrangida, sem saber o que fazer, ela vasculha a casa.
Assustada, espanta-se ao ver o corpo caído ao lado da cama. No chão.
Foi o criado mudo quem falou através de um bilhete deixado sobre ele:
“Eu queria ser amada.
Eu só queria ser levada.
Eu só queria ser amada plenamente.
Eu só queria ser unicamente amada, plena.
Nem que isso fosse só na mente. Que mente!”
A empregada chorou, molhou o bilhete e o refez.
Comovida se matou-se. Não deixou seu bilhete,
mas o criado mudou aceitou falar a mesma coisa duas vezes.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Rush de emoções

Rush de emoções

M enina dourada em alva armadura
e nfim te achei-me no trem. Tu vem?
t angos, boleros, danças de estações.
r odopiamos sem ar. Meu bafo, teus cabelos.
o ntem nada tinha, hoje é tu. E amanhã?

AsF111110

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Bruno Corano

Bruno Corano

Esse é o homem que transformou em realidade o sonho de muitos. Com um trabalho impecável e um senso de gerenciamento sem igual, ele conseguiu fazer com que o ano de 2010 fosse o ano da motovelocidade no Brasil. Super Bike Series não sera mais o mesmo depois desse herói. Parabéns amigo!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ouvidoria

Ouvidoria

Me convide à tua cama
deitarei
Fala dos dias que não te ouvi
deitarei
Mostra-me tu, tu se mostra?
deitarei
Não deixa passar o tempo
no tempo deitarei

AsF111110

domingo, 5 de dezembro de 2010

Domingo

Vai entender como é essa órbita louca do mundo. Vai entender.
O dia iniciou com um sol lindo, inspirador, convidativo, comovente, sem igual.
Dado o calor, ficar em casa foi impossível. Rua!
Máquina carregada, lentes limpas, bolsa arrumada, vamos a pé! O que vier nois crica, mano.
Num primeiro momento pensei em partir para um parque. Estou no meio do caminho tanto para o Villa Lobos quanto para o Ibirapuera. Exatamente 5km tanto para um quanto para o outro.
Mas os parques me dão sempre as mesmas coisas e pensei em caminhar até o centro. São 6Km de subidas, descidas, três cemitérios no caminho e insegurança. Sem contar que, ao passar pela Av. Paulista, seria difícil não mudar o rumo da prosa.
Então, o que fazer? Ficar parado com aquele sol lindo me convidando não daria. Rua!
Enchi o pneu da bicicleta e lá fui eu. Destino? Easy Rider, baby!
Pensei em fazer macro. Rodar as praças do bairro bastaria. Fiz isso.
Entrei aqui, sai ali. Vi uma rosa legal, mas não parei para fazer a foto.
Vi uma arquitetura, mas não parei para fazer a foto.
E assim fui no despretencioso passeio.
Lá pelas tantas parei em uma padaria, comprei uma garrafinha de água e abasteci a minha térmica. Lílas com tampa rosa. O que uma promoção não faz com a gente...
Sentei na praça, peguei a máquina e comecei a limpar. Meu coração não via motivos para foto.
Não demorou muito e um cara (uns 52) sentou ao meu lado. O pretexto era saber um pouco mais sobre a máquina. Ele ganhou uma, mas não explorava. O ar era de tranquilidade e real intenção de saber, as palavras fácieis, o olhar franco e eu desarmei. Interessante, desarmei.
O assunto fluiu, a esposa (uns 40 e poucos) dele chega, outras pessoas chegam e logo éramos uma roda de amigos da fotografia batendo e debatendo sobre o assunto. Muito legal.
Um era uma verdadeira enciclopédia. Sabia nomes, marcas, datas, situações e até técnicas de uso, mas usava pouco.
Outro era entrevistador. Tudo que falavam ele tinha sempre uma pergunta para fazer.
Um outro era só alegria. Queria zuar, brincar e ninguém achava isso ruim, não, afinal ele ajudava a quebrar o clima quando esse virava algo sério demais.
Outro veio com cachorro, periquito, papagaio e refri, e cerveja, e toalha, e beliscos.
E veio mais gente!
A conversa correu e transcorreu até a hora que o tempo começou a mudar e a chuva iniciou um pouco mais forte que uma garoa.
Todos começaram a correr, eu me situei e ia voltar pedalando quando aceitei uma carona.
Joguei a bicicleta dentro da caçamba da pickup e vim. Eu estava no Alto de Pinheiros, longe, e se arriscasse voltar tomaria um verdadeiro banho de chuva. Ufa! A carona veio à calhar!
Foi bom. A conversa fluiu mais um pouco, novas ideias transitaram e a chuva ainda nos obrigou a conversar um pouco mais. Foi bom.

Obrigado turma!

TNT Super Bike Series inicia com quedas

A tão esperada etapa final do campeonato TNT Super Bike Series abriu para os treinos livres hoje e já teve queda na curva do S de Senna.
Na segunda (de três) parte dos treinos livres de hoje a moto 49 pilotada por Cláudio Dias passou direto na curva do S de Senna, não conseguiu manter a reta e entrou na caixa de brita. Devido as britas e a grama ainda molhada pelas chuvas recentes, o piloto perdeu o controle e levou um tombo com várias rodopiadas, tanto ele quanto a moto.
No domingo (28) será possível acompanhar a etapa pelo canal de TV por assinatura ESPN, que o transmitirá com short deley às 18h – horário de Brasília.
A exemplo de todas as etapas já ocorridas a transmissão será de Luiz Carlos Largo e os comentários de Gian Calabrese, com a captação de imagens da Master Vídeo.

Durante a semana, com datas a serem confirmadas, a emissora exibirá a reprise da competição.
Mas se você não pode ir ao autódromo de Interlagos e não quer esperar até as 18h a saída é acompanhar, ao vivo, pelo site oficial da competição http://www.superbike.com.br/,
A transmissão é ao vivo e inicia às 10h a.m.
A emoção está garantida, pois além dos shows de Paulo Ricardo e Tihuana quem gosta de velocidade poderá, com um único ingresso acompanhar a final do Itaipava GT e a etapa brasileira do Mundial de GT1.
É sempre bom lembrar que quem briga pelo título é Alecandre “Doca” De Grandi (Equipe Bardahl/De Grandi) e Murilo Colatreli (Diafrag Racing), mas Bruno Corano (Suzuki/Maxima), Maycon Zandavalli (Spiga Racing) e José Luiz “Cachorrão” Teixeira (Cachorrão Racing Team) já avisaram que querem a vitória nessa etapa.
Vale acompanhar!

sábado, 4 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Um calor do cão - o dia em que eu tentei

Um calor do cão, eu agoniado nesse canto de escritório.
Incomodado, um pouco perdido, sofrendo e tendo a oportunidade de colocar a culpa no calor. Um calor do cão.
Mas a verdade é que a vida não é bem assim, algumas vezes é preciso fazer algo.
Se não tem quem faça que levante você e pegue o ventilador.
Fiz isso. Desci do pedestal, arregacei as mangas e fui pegar o ventilador. Até que não doeu. Até que o calor diminuiu.
Só que o ventilador era 220v e aqui é 110v.
Gente, eu tentei. Fui atrás do ventilador.
Fiz a minha parte.
E o calor continua do cão.

O que fazer em uma hora dessas?
Ficar parado não dá. Você torra.
Adquirir outro ventilador?
Sair do escritório?
Esquecer que tem/teve um ventilador e seguir com o calor do cão?

Ainda não sei, mas uma coisa eu sei: O escritório, ao menos ele, é meu. Com ou sem ventilador, não abandonarei o barco.

Linda semana, povo (e dando volto para mais alguns extras)

Que dia louco!

Quem me conhece sabe que ser intenso é um padrão em mim, mas ontem o dia foi louco.
Já criei vários liquidificadores, mas poucas vezes fui jogado em uma. Rodar sem ser o motor é algo diferente, meio que sem controle, interessante.

Ainda não dá para qualificar, mas dá para dizer que uma página da minha vida virou aqui.

O balanço geral é que a quilidade das fotos tem melhorado a cada dia, a 7D já me reconhece como família e facilita as coisas, o senso de procedimentos está mais apurado, atento e a quantidade de fotos perdidas diminuiu bastante.

Mudei de assunto, né? *sorriso*
Até que não. Ontem foi gira, como dizem os portugueses.
Primeiro contrato assinado, primeira viagem à trabalho fotográfico assinado e, confesso, que não sei se volto, afinal página virada é página virada.

Sem drama, os blogs ficam, até 31 de dezembro tem postagem programada, mas depois disso não sei como consciliar. Claro que uma coisa ou outra colocarei aqui, porém devo (espero que não) diminuir a frequencia.

Já fiz o novo twitter - exigência contratual -, já tenho como seguidores o pessoal do trabalho (90 pessoas) e já sigo a todos - exigência contratual - o foco será fundamental, mas com o tesão que estou isso será o de menos.
Já fiz as malas, é natal distante de tudo e de todos... Embarque quase pronto. Agora é com a equipe de logística. Frio na barriga, mas disposto, disponível e à disposição.

A vida é um sonho. Trabalhar duro, determinado, centrado e crente durante o dia, garante um bom dormir à noite.

Sobre o novo layout:
Mudei do creme-areia-sintomático para o vermelho-Aderlei-Muladhara (Sanskrit: मूलाधार, Mūlādhāra - que... já estava no banner, mas só no banner).
Ficou bom? Não sei, ninguém comentou *sorriso*. Eu gostei, curti e deixarei.
O banner central:
O intuito era mudar as fotos mensalmente de maneira temática. Quando fosse possível, como agora em dezembro, eu acompanharia as festas do mês e quando não fosse, eu criaria um tema como o de famosos que já está pronto.

Na medida do possível seguirei mudando mês a mês, porém não garanto.

Gente, valeu pelo carinho! Por aturarem esse papito! E por estarem aqui!
A página vira - penso que para melhor -, mas todos tem meu carinho, admiração e votos de prosperidades.

Abração e vamos que tem é postagem por aí!!! *sorriso*

Bruno Gagliasso

O ator Bruno Gagliasso pretigia o Itaipava GT e distribui simpatia

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Alturas

Alturas
Blinda teu carro,
coração, respeito.
Brinda teus ganhos,
inflação, desrespeito.
Brinca em lar, fortaleza,
realização, despeito.
Brica teus tesouros,
ação! No peito.
(perdeu xará)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Jessica Watson

A navegadora que aos 16 anos rodou o mundo, sem parada, dentro de um veleiro.
Viu terra somente 4 vezes e conseguiu cumprir sua aventura em 7 meses.
Hoje, aos 17 anos, veio ao São Paulo Boat Show fazer um ciclo de palestras.
Registrei o momento!

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