Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

E o jazz e a faxina?

Hoje acordei querendo jazz, acordei querendo faxina.
Levantei disposto, disponível e à disposição. Dia do crime? Nem tanto, madresita. O tempo passa, as coisas mudam e o que ontem era tolice hoje pode ser algo interessante e cheio de possibilidades.
Banho, bicicleta na rua e lá vamos nós!
Gente, ladeira, esforço, máquina nas costas. Pernas cansadas, mas juntas. É bom ver quando estão com você. Apostam e como em toda loteria, um dia ganham. Yeah!

Cheguei, cumprimentei e centrei no que precisava ser feito.
Me mandam esperar, procuro o que fazer e faço.
Novas amizades, novas novidades, novas trocas, novos estilos. Galinhagem? Calma, madresita... A vida sorri, é melhor aproveitar, afinal nem tudo é séquiçu. Será? *sorriso*

Trabalho concluído, bicicleta na rua e vamos que vamos.
De bicicleta não me vejo tão atraente quanto em cima de um speed 600, mas quem se importa? Eu não mais.

Casa!
Banheiro!
Faxina!
Antes, porém... uma diva. Nua, despedida até de cores, mas com todas as cores em si.
Sem medo de ser feliz, em plena quinta-feira lá vou eu encararo banheiro. Ele me recebe sorrindo, o telefone não toca e eu me toco: A vida, também, é isso e não só isso. Filosofia de botequim? Só pode ser, afinal não sou filósofo de academia, logo, é no copo que guardo as minhas melhores frases, fases e luas.

O que estou escrevendo? Sei lá! Ela canta e eu escrevo! *sorriso*

Faxina feita, mente mais clean e o mundo me aguarda para um cafezinho.

Vou lá!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Andarilho

Um dia me deixei levar para ver até onde eu ia.
Até hoje (ainda) não voltei...

AsF8411

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mercados para fotógrafo

E a moda?
E a publicidade?
São dois mercados bem disputados. Para entrar bons equipamentos, visão e experiência não bastam. Dois mercados recheados de lobby, política e amizades.
O salário é bom, porém o que mais atrai são as viagens, a "boa vida", o luxo e até o glamour que envolve o meio.
Entrar não é fácil, manter-se exige muito mais que autorenovação. Se reinventar a cada trabalho é fundamental.
Um caminho interessante é começar por pequenas revistas onde geralmente o trabalho é feito na base da troca. O fotógrafo faz as fotos que o pessoal precisa em troca da publicação de seu nome.
Com isso ele ganha experiência, expoe seu nome e tem condições curricular de pleitear vaga em empresas maiores.

Conhecer o cliente e ter o seu perfil muito bem traçado ajuda na hora de buscar essa vaga.
Entender o que ele busca é fundamental.

Por hoje... é isso!

domingo, 10 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

Canon 7D - Manual em português

Canon 7D - Manual em português

Nunca fui contra manual de instruções ou de uso, sempre entendi que para ter um entendimento pleno o ideal é o manual estar em nosso idioma natal.
Quando adquiri a Canon 7D li e reli o manual, mas não adianta, a gente só absorve o que realmente interessa naquele momento. O básico para fotografar.

Esses dias fiz uma limpa no micro e achei o arquivo PDF que eu havia comprado no Mercado Livre (no ano passado paguei dez reais) e resolvi reler aos pulos.
Descobri o recurso Estilo de imagem. Meu Deus... Que é aquilo!!!

O recurso te permite pré configurar um sem fim de recursos como brilho, contraste, compensação de flash, luz e o escambau!
Já tem alguns pre formatados como preto e branco (que na hora que eu baixei as fotos veio colorido), fiel ao fotografado, neutro e por ai vai.

Recomendo explorar esses recursos, pois as fotos mudaram muito depois deles.

Abraços povo!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Casulo - a lagarta insiste em não virar borboleta

Casulo - a lagarta insiste em não virar borboleta

Eu choro. Não um choro compulso, não um choro de morrer. Só choro.
Olho para o passado e choro. Para o futuro e choro. O presente é assim.
Muitas vezes estamos tão bem, tão tranquilos vendo o mundo passar que não pensamos na possibilidade de amanhã chorar.
O choro é um item não contabilizado na equação da vida. Um balanço que fazemos pautados nos bons momentos. Ainda bem!
Quando os dias vão ficando cinza, quando os acontecimentos vão acontecendo, quando perdemos a mão o choro é inevitável. É o transbordar do balde de emoções.
Chorar ajuda a limpar não sei o que, mas ajuda.
Enquanto muitos passam na minha porta sorrindo, indo e vindo eu choro.
Não vejo pejo, peso ou pesar no fato tanto de eu chorar quanto de eles irem e virem sem notar meu choro, pelo contrário, acho bom que ninguém me veja chorar. Choro, apesar do lamaçal é para ser sentido. Por isso sinto, por isso choro.
Não quero a falseta do blues a me embalar o choro, não quero a desculpa da trágica vida de uma diva para chorar. Apenas quero chorar.
Sem sentido, sem noção. Quero por para fora. Só.
Nesse momento não me julgarei, não compadecerei, apenas chorarei.
Que sai, que inunde, que vaze!
Que seja branco em busca da pax, que seja vermelho em busca da glória, mas que seja choro. Só.
Não quero mais a guerra de um homem só. Queria, quero, a guerra de dois, se não foi que vá.
O sonho de ontem é choro hoje, só.
Chorar não sujará nada. Será como uma chuva de carmim.
O armário sem pó, a gaveta arrumada, a sala impecavelmente limpa denuncia: Acabou a faxina.
Melhor chorar hoje, amanhã será outro dia.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Re de reorganização

Re de reorganização

Eu estou em outro momento. Nem vento nem relento. Quero organizar.
Estou tranquilo, de frente para o mar. Buscando brisas, ventos e ar.
Não acredita, quando diziam, mas hoje vejo que arrumar gavetas é algo bem vindo, ajuda. A mania de exagero ainda continua, ao invés de arrumar gavetas, arrumei o quartinho dos fundos. Algo imundo.
Não tive pena, peso ou dó. Joguei muito fora, afora o que me trazia nó.
Vazio é interessante, mas dá uma vontade louca de colocar mais coisas lá.
Gostei do exercício de selecionar, averiguar e conseguir dizer sim para algumas coisas, mas não para outras. Apreendi a não calar. Mas isso só quando é preciso falar.
O jazz continua sendo o melhor a se ouvir, o blues é base, mas enquanto ambos são amigos é na música clássica que encontro o professor. O mestre. Não o norte, mas um ponto que pode até ser oeste.
Ainda sobre o lixo, é de impressionar o quanto guardamos coisas que não vamos usar. Medo? Necessidade de aquisição? Muito lixo, muita enrolação.
Tudo bem, as rimas estão pobres, mas a atitude foi nobre. Sem contar que aqui não busco o jogo de palavras. Não quero mirar na certa ou errada, apenas quero externar.
Ainda sobre o lixo, é de impressionar o quanto guardamos coisas que não vamos usar.
Eu estou em outro momento. Nem vento nem relento. Quero organizar.
O passado é divino, vergonhasamente divino, mas com muitos pontos positivos. O ruim é ilha e isso conforta, pois vejo muitas portas para entrar. Mas estou calmo, quero estudar.
Ontem não linkei, não liguei, não surtei.
Hoje acordo sereno, sabendo que tenho que dormir. Um outro dia está por vir.
Isso é bom, sinal que realmente Deus abençoa a todos e que o livre arbítrio se faz voga, é berlinda. Para mim e para qualquer outro. Não há iniciados, iluminados, sendeiros se não houver luta, persistência e a vontade de ir além.
Crescer em par com todas as áreas e não somente em uma. Todas. Em par.
A faxina continua, a poeira não acaba tão fácil, é um rastro sem fim, enfim. Hoje é sexta-feira. Dia de pirar, mas acordei tranquilo, quero faxinar.
Linda sexta povo!!!

AsF1411

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Desconcentralizado

Desconcentralizado
Desconcentralizado é o cabra que morre, mas não deita, a dona que falseia, mas não deixa.
A menina que pede, mas não pega.
O carro que morre no meio do caminho.
desconcentralizado é a noite sem esperança de dia, o dia sem o meio dia e a hora sem norte.
Um tiquinho de renda sem efeito, um cadinho de feijão sem defeito e uma terra por arar, mas sem chuva para molhar.

Desconcentralizada é a vida sem emoção, a mesa sem o pão, um homem sem ilusão.
O taxista sem passageiro, uma obra sem pedreiro, prédio sem porteiro e um bando de gente só querendo se olhar.

Desconcentralizado é o isso, não o aquilo. O agora sem ontem e mais ainda sem amanhã.
É o mendigo sem esmola, a carola sem fatos, um padre sem paróquia para poder rodar.
Amigos sem parentes, bicho velho sem dentes e ainda querendo caçar.

Isso é descentralização. Um conjunto de coisas sem união.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Depois e mais depois

A primeira já havia passado tanto pelo Lightroom quanto pelo Photoshop quando resolvi tirar o fundo e jogar algumas nuances de HDR.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Não existe mulher feia quando ela se vê bonita

Não existe mulher feia quando ela se vê bonita

O que há por baixo daquele vestido?
Me pergunto isso mil vezes. Por mil vezes tenho mil respostas diferentes.
faróis cor de mel, olhar sério, mas não sissudo. Tez cuidada, visçosa, rosa arco e irís vivo.
Cabelos aloirados, encaracolados, cumpridos. Os ombros recebem seu carinho. Um ninho.
O que há por baixo daquele vestido?
Altura de menina, salto de mulher. Pisar elegante. Focada no caminho que escolheu.
Coxas torneadas, bem cuidadas. Não balançam fora da dança.
Bumbum arrebitado, bem desenhado. Um convite a pensamentos humanos, másculos. Coisa de homem só. Só na rua.
Tornozelo adornado aos ouros. Nem precisava. Belos e únicos como são muito mais embelezam a jóia que são embelezados por ela.
5 dedos em cada pé. Dez já compoem uma orquestra de câmara? Não sei, mas que ouvi música erudita, ouvi. Sinfonia especial.
Cheio. Tudo cheio. Apertado. Tudo apertado. E eu ali. Hipnotizado pela pergunta que me cobre o rosto, fecunda a mente e não me deixa pensar em outra coisa. O que há por baixo daquele vestido?
Ombros cobertos, mas com decote a vista. Aliás, ali nada parecia vir à prazo.
Seios empinados, duros, firmes, vivos. Bicos vivos. O gelo do local?
Mãos de fada, dedos longelíneos. Vermelhas unhas. Eu vi. Medi cada centímetro daquela mão. E da outra também. Perfeitas, feitas para acarinhar.
Relógio, pulseira, pingente, colar, a gente.
O que há por baixo daquele vestido?
Me perguntei, não tive resposta. Não calei. Ela era uma mesa posta.
Nossos olhares cruzaram oceanos, pousaram em ilhas por infinitas vezes. O percurso era longo.
Não tive coragem de abordar. Os tempos eram outros e me contentar com a poesia da observação e o registro em prosa me seria suficiente para não mais esquecer que um dia olhei para uma Musa e me perguntei:
O que há por baixo daquele vestido?

domingo, 3 de abril de 2011

Desdobrabilidade

Desdobrabilidade

Numa casa pequenina
sofre o só escritor.
É a chuva que mina
molhando seu valor.

AsFb9ca1

sábado, 2 de abril de 2011

Inaceitação



Inaceitação

O telefone não toca,
a campanhia não toca,
ela não se toca.
Que acabou a energia.


AsFb9ca1

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Testamento - Testemunho - Testa (com a cara à tapa)

Já escrevi um livro (e não publiquei);
Já tenho um busto esculpido;
Já fiz um filho (lindo, maravilhoso, poderoso);
Já morri de amor;
Já nasci por amor;
Já troquei um amor por outro;
Já fiz pacto de amor eterno (hoje ela é casada, tem três filhos, um marido e jura que o pacto está de pé - como assim?!);
Já dancei na chuva;
Já transei no capô de um carro;
Já fui flagrado transando na praia;
Já menti com motivo, sem motivo
e por falta de coragem de falar a verdade.
Já transei por transar, por amor e até sem par;
Já estourei cabaços;
Já tive o meu estourado (mais de vezes. Puto!!!)
Já fui trabalhar sem querer;
Já comprei só para falar com a vendedora;
Já ganhei debate sem ter razão alguma (pura tolice);
Já viajei sem grana (pura loucura);
Já dei uma de louco estando são;
Já dei uma de são estando super louco;
Já corri atrás de mulher e me humilhei (é duro, mas na hora é a realidade do momento. Encarei e não me arrependo);
Já tive compaixão e paixão alguma;
Já fiquei por ficar e já fiquei sem ficar;
Já iludi a realidade com fantasia e
já coloquei fantasia no meio da realidade;
Já chorei sem motivos, com motivos;
Já me arrependi por nada, por tudo;
Já brinquei de escravo de Jó, carniça e ciranda;
Já tive meu nome tatuado no pescoço de uma mulher (pura poesia);
Já soltei pipa em ventilador;
Já desci ladeira com bicicleta sem freios;
Já olhei pela fechadura da porta (e vi!!!);
Já vasculhei agenda de ex, ja tive a minha vasculhada;
Já levei flagrante de mulher, nunca dei (faltou coragem);
Já disse que amava uma na frente da outra (que merda! Fui um bosta!);
Já quis fazer loucura de amor. Nunca fiz (sinto por isso - ainda há tempo?);
Já falei demais, ouvi de menos e reverti;
Já virei muitos jogos, muitas mesas, mas só agora aprendo a dizer "não".
Já fui chamado de "meu homem", "não homem" e me cofundi (tenho que rir);
Já fui imaturo quando tinha que ser maduro;
Já fui maduro demais quando tudo não passava de uma brincadeira (besteira);
Já pensei que todo o mundo só queria séquiçu (algumas vezes ainda penso);
Já julguei sem base sólida, já fui julgado também (mas "fouda-se" passou);
Já falei merda no almoço, já ouvi no jantar (e não perdi o apetite);
Já desejei algo impossível;
Já fiz o impossível ser possível (talvez eu devesse acreditar mais nisso);
Já fui taxado de fantasioso, nego dengoso (e quero é mais!);
Já fiz muitas coisas, algumas que não queria, outras que só queria;
Já posso morrer?

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