Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

03. Osvaudo Oumundi e suas indignações – Coisa que brocham só de pensar.

03. Osvaudo Oumundi e suas indignações - Coisa que brocham só de pensar.
Tá fluído, meu velho...
Quer coisa pior que mulher com calcinha cor da pele, s
utien com bojo e halito de cerveja sem ter bebido contigo!?
Não que me dar, não precisa, mas se vai dar capricha porque “S” cara sou eu!
 
AsF
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A quem abala?

A quem abala?
E se acaba o amor, a paixão, o teso?
E se acaba até a dor do sentir, parir?
E se nasce a compaixão, só perda, perdão?
E se nasce a tristeza, da alegria, de ter
vivido um dia só tão seu. Morros e ventos.
Morte em ventres de pura encubação.

E se acaba o amor, a paixão, o teso?
E se acaba até a dor do sentir, parir?
E se nasce a leveza de se creditar só?
E se os vai e vens, do mundo, gritam?
A estrada chama, clama e até declama
poesias sem fim. É o fim!?

E se acaba o amor, a paixão, o teso?
E se acaba até a dor do sentir, parir?
E se nasce a certeza de uma mesa farta?
E se nasce a esperteza para um golpe raro
mas que todos conhecem. Isso entristece?
Eu me sentiria bem ao saber que ninguém
conseguiu decifrar as charadas do amour.

AsF Cheers
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

01. A Casa de Madalena - A sala.

01. A Casa de Madalena - A sala.
Nua em conceitos sumidos, prazeres assumidos e vou à luta porque não quero paz!
Agora; de pernas e mente abertas para a aurora que aflora muito além do mar.
Eu, mulher, despertando ao luar dos olhos, o mundo florido dos lírios, rosas, bromélias que não brocham, desabrocham a um cantar. Sem poesia? A um raiar...
Do real parido a proibida libido. Da casta enfeitiçada a víbora mal amada. Cavalo alado. Voa... Mulher frigida, zoa.
Desejos, suor. Um pensamento só. Só? Duvido!
Bate a máquina de escrever do papai. Roda a de costura da mamãe. Mamão, a fruta, desfruta de toda a visão sobre a pequena mesa de canto largada num canto, mas não abandonada só porque veio de Paris. Será que sozinha?
A mão? Labuta. A ilusão da conduta faz o mundo tremer, mas... desejar cada segundo sem paz.
Se sexo fosse bom, já tinham fabricado em saquinho...
Água morna para sexo tranquilo, muito quente para sexo ardente. Se desejar, use fria, experimente.
Aguarde cinco minutos se tocando e pronto. Agora você já pode agitar bem antes de usar e gozar minutos depois.
Atenção: Pedofilia é crime! Mantenha esse produto longe do alcance de crianças e avise aos adolescentes para usar com moderação.
Nosso produto passou em todos os testes de qualidade e tem autorização do INMETRO.
Isso ai, estaria na bula da tal embalagem, mas se quer saber eu nem leria...
Se casar fosse bom, não precisaria assinar nada e a lei não estaria pronta para todo o tipo de separação. Comunhão? Sei...
Papai bate... a máquina. Mamãe enfia agulhas...
São dois. Um sádico, o outro masoquista.
Um, a intenção o outro, a alusão. Ambos na ilusão de ótica provocada pelo caleidoscópio de suas vidas. Isso é bom. Não tem que encarar a realidade de cada um. Nua? É crua.
Eu assisto a tudo e fico bem quieta, só fingindo que, aos 18 anos ainda brinco de bonecas. Prefiro as de cabeça dura ou braços largos...
Posso ser como papai e bater. Ser como mamãe e enfiar... Posso ser eu. Só Assistir.
Desistir nunca. Não posso. Não deixam. Ser filha tem dessas coisas. Você pode ser você, mas tem que ser igual ao seu pai e muito parecida com sua mãe. Meio termo não existe, ai desiste.
Quero enfiar a máquina, bater uma costura. Quero contrariar a ditadura escondida na necessidade de trabalho de papai, quero contrariar a subserviência explícita de minha mãe.
Oras, o que é! Ela quer mesmo beijar os pés de papai? Então não precisa se desculpar dizendo que seus sapatos estão sujos bem na hora que ele irá sair...
Espere ele deitar, mande que coloque os sapatos mais surrados, tire toda a roupa e... beije. Aperte sua boca de forma tão intensa contra as solas que não demorará muito para ele deixar de ser um escritor clássico para ser um... Bhoeme gozador.
Ah, Bhoeme... Se tu fosses realmente vivo eu iria até o último porto só para dar uma voltinha em seu navio negreiro.
Tenho medo de errar, mas quando erro coloco a culpa em outro. É pouco? Vem me visitar.

MadalenaDee
Mada por parte de pai, Lena pela da mãe e Dee por pura rebeldia.
Para os íntimos, Ma dá. Para os inimigos, Me dá. Para os neutros MadalenaDee.


By
Aderlei Ferreira
07/FEV/2006

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

02. Osvaudo Oumundi e suas indignações – Querem que eu mate-me.

02. Osvaudo Oumundi e suas indignações – Querem que eu mate-me.
Porra, véi!
Primeiro me fazem comer bala com papel ao me obrigarem a transar de camisinha, depois me proibem de fumar em todos os lugares porque ninguém entende essa lei antifumo e agora vem a lei seca.

Que que é, querem que eu mate-me! Aqui pro ces, oh!

 

AsF

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

00. A Casa de Madalena


00. A Casa de Madalena
Devo confessar que não consegui definir o que é “A Casa de Madalena”.
Devo confessar que não quis definir a idade dela e alguns outros pontos comuns em “histórias” como as dela.
Deu um clique, sentei, escrevi e ri muito com as passagens apresentadas por ela.
De um humor ácido, direto, definido e bem delineado, Madalena conta sua vida, mostra suas visões e vive em dois mundos.
O real onde tem uma família de classe média, um pai que é escritor, mas não ganha tanto para viver, uma mãe que costura para fora afim de complementar a renda familiar, uma empregada e um cão.
E o surreal onde ela sonha, direto, com seu amante Bhoeme. Um marinheiro vadio, um boêmio que, segundo suas ideias e vontades, a tirará daquela clausura.

Madalena, em verdade, não muito diferente da maioria das mulheres. Sonha, se permite estar com a cabeça no mundo da lua sem perder o chão e a visão apurada acerca daqueles que a cercam.

Comecei a escrever “A Casa de Madalena” em 2006 e é dessa época que vem a maioria das histórias. Vez e outra voltava a escrever, mas sem tanta força, estímulo e tesão.
E embora Mada (para os íntimos *sorriso*), esteja, já, velhinha, ainda continua atual. Por isso, pensei: Por que não publicar? Por que não compartilhar?

Resolvi fazê-lo.

Espero que curtam “A Casa de Madalena” e seus (até aqui) 15 episódios.
Toda sexta-feira!

Abraços!
Aderlei Ferreira

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

01. Osvaudo Oumundi e suas indignações – Cada quadrado no seu um.

01. Osvaudo Oumundi e suas indignações – Cada quadrado no seu um.
- Oi Isabelle! Ai, fui convidado pra escrever num blog de um cara aí.
- Ah é? E vai escrever sobre o que?
- Ai, bicho. Sobre a vida, moras? O dia a dia do carioca, entende?
- Hum, e vai ganhar quanto para fazer isso?
- Pô mermão! Tudo pra vocês é dinheiro! Cadê a realização pessoal, bicho!? Cadê o prazer!?
- É, "mermão" cadê a comida no prato? Cadê a conta do condomínio paga!?
- Então, Isabelle... cada um no seu cada qual. A parte chata fica contigo, brou.
- Só para variar, né?
- É. Vou lá na minha mãe. Ela, sim, sabe reconhecer meu talento e me dá uma moral... Contigo meu passe está desvalorizado. E olha que eu ainda bato um bolão contigo.
- Menos Osvaudo que desde que a gente se separou você foi para o banco de reserva, só entra em campo quando alguém se machuca e ainda assim corre, corre, e gol, que é bom... nada!
_ Ai, Isabelle... Tu entrou em impedimento e nem se tocou, bicho. Além do que, isso foi falta com direito a expulsão, brou. Se liga no apito e no cartão vermelho pra você. Quer xingar? Xinga a mãe do juiz, ele tá acostumado. Deu!

AsF
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Osvaudo Oumundi - Novo Personagem

 
Osvaudo Oumundi - Novo Personagem

Osvaudo Oumundi (o “ou”, de Oumundi, é de “old” – antigo - com pronúncia texana) é um cara que beira os 50 anos, é marrento, liberal e tem alguns “insaites” existenciais.
Carioca, ainda mora com a mãe e mantém uma estreita relação com a sua ex-esposa Isabelle. Com a qual foi casado por dois anos, mas até hoje a trata como alguém presente.
Seu melhor amigo, desde a infância, Tonho, também aparece nas histórias e serve como degrau para alguns pensamentos.

Osvaudo está sempre com barba por fazer, grisalho, pernas compridas (senta sempre com elas beeem esticadas), super magro, cabelos rebeldes (desgranhados), mas que ainda podem ser arrumados com pente e gel.
Sempre com tiradas curtas e precisas.
Horas solteiro e quando está com namorada se diz casado.
O sotaque é carioca com geticulações italianas.

Olha o mundo de uma maneira diferente e solta essa visão em tiras, na maioria das vezes,  curtíssimas.

Não escrevi muitas, mas deixarei as que estão prontas semanalmente (toda quarta-feira). Espero que acolha, esse carinha super gente boa e gostem do que pensei para ele.

Abração!
Aderlei Ferreira

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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