Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

terça-feira, 26 de julho de 2011

eu vi um ET (e seu OVNI)

Ontem/hoje, por volta das 3 da manhã, ouvi um barulho estranho no quintal. Parecia que havia caído algo. Um choque pesado, firme, forte, mas que não balançou o terreno.
Claro que demorei um tempão para conferir, quem sabe assim a fonte do barulho não ia embora.
Mas ouvi um barulho de eletrônico. Tipo fica enrolada, confusão de sons.
Eu precisava ver, afinal era no meu quintal, era a minha vida.
O primeiro pensamento é: Um puto de um ladrão entrou e, ao tentar descer, caiu.
As plantas estão disposta de uma forma a impossibilitar invasão, de forma a - se o invasor for ousado - cair sem aviso. Me avisando.
Ao me aproximar do corredor que dá no quintal senti uma cheiro de fumaça. Como eu havia usado a lareira achei que o cheiro vinha de lá. Bem, eu havia usado a lareira até umas 23 horas, mas na hora não passa isso por sua cabeça.
Pé ante pé cheguei na porta do quintal. Fechada. Pensei que pudesse ser um rato. Meu bairro é cheio deles e vez e outra surpreendo um aqui, mas sempre os pego com a tecnologia moderda das ratoeiras, venenos, colas e inibo a entrada deles com repelente eletrônico. Sem contar que rato não faria aquele barulho todo.
Eu tremia diante da porta. Teria que abrí-la. Não tem jeito.
O barulho estava lá, o cheiro de fumaça estava lá.
No meu inconscientew fantasioso eu já tinha pensado na possibilidade de um ET cair no meu quintal, mas pô, ao lado tem um estacionamento enooooorrrrme, logo seria muito mais fácil ele cair lá que cair aqui, mas vai que o Bradesco tem razão quando diz que é melhor ter porque tudo pode acontecer. Murphy? Talvez.

Lembreique sou homem, respirei e abri a porta beeeem devagar. Quem sabe ele não se assusta e vai embora correndo com medo de mim?
A fumaça foi a primeira a ser vista.
O chão detonado foi o segundo.
Um buraco enorme.
Bem, a fumaça eu dissipei com assopro, mas o chão deu dó. Levei um tempão para, sem habilidade nenhuma, fazer aquele chão.
Virei bem devagar à direita e vi "aquela coisa" caída.

Era muito grande, uns três metros. Tinha duas pernas, dois braços e parecia um guerreiro em uma armadura que mesclava o medieval com o que há de mais moderno. Estiloso mesmo.
Vi quando ele levantou a cabeça bem, devagar e me escaneou. Susto. Pavor. Tremedeira.

Pensei em soltar um "hi!", mas pô, quem garante que os Estados Unidos é o país mais visitados por eles?
Então resolvi usar um português maisinformal. O intuito era parecer amigável e evitar um lançamento de laser que poderia dar fim a minha tão boa vida.
Falei: Falae bro! Belê?
Nessa hora a armadura do sujeito acendeu toda. Muitos botões, muitas luzes. Corri, claro. Cai, claro. O quintal é minúsculo e as plantes ocupam tudo. Cai sobre uma Agaves (aquelas com espinhos super pontudos na ponta).
Me rasguei todo. Sangue, mas eu nem sentir.

O ET me olhou, quero dizer, acho que ele me olhou. O capacete dele tinha um vidro escuro na frente.
Não entendi muito bem, mas ele soltou varios sons. Pelo que pude ver estava escaneando o meu idioma. Tentou falar muitas coisas, muito rápido, em muitas línguas. Até que achou o que eu tinha falado e respondeu:
- Mermão, me fu, tá ligado?
O som era péssimo e eu só fui entender depois de alguns segundos. É algo como quando você está aprendendo um idioma e demora a "traduzir" o que foi dito. Sempre no lag da conversa.
Pelo "mermão" logo vi que ele identificou que sou carioca, mas pelo "tá ligado" ficou claro que ele sabia que estava em São Paulo.

Depois disso nada foi dito. Ficamos nos olhando por um tempo. Ser´´a que ele pensou que eu o estava escaneando? Será o que eu pensei? Não sei. Sei que o cara estava caído no chão do meu quintal. Sei que eu estava, ainda, muito nervoso.

Foi ele quem quebrou o gelo:
- Não fique nervoso... me ajude...
Putz, será que o cara tinha um UTI e todos aqueles aparelhos dentro dele? Como sabia que eu estava nervoso?
Ajudar? Meu, sou o que há de pior para qualquer coisa. Não sei fazer absolutamente nada.
Medicina, engenharia, habilidades manuais. Ixi! Nunca foram o meu forte. Sem contar que "aquilo", pelo barulho, pelo tamanho, devia pesar toneladas.

Na boa? Pensei em ligar para a minha mãe. Mãe tem resposta para tudo, é safa, resolve qualquer aperto. Claro que eu não podia, de jeito nenhum ligarpara a minha irmã. Irmãs são dramáticas, gritam, choram, fazem escandalos e... sempre te culpam por tudo. Sou o caçula, logo... sou sempre o culpado. Cest´ la vie...

O ET levantou seu braço e apontou para o alto. Seu pulso abriu e vi algo parecido com um Tablet. Pensei: Quer tirar onda, mas se fu, a gente já tem esse bagulho aqui, mano. E na segunda geração!!!

- Me ajude...
A voz melhorou. Foi como se ele tivesse feito uma sintonia fina, entende?
Dei um pulo para trás, minha voz quase não saiu. Sabe quando a gente se sente diminuído ao falar com alguém muito importante e a voz some? Pois é, superestimei o ET.
- Como posso ajudá-lo, senhor?
Sei lá, melhor assumir a postura, forçada, de um atendente de uma loja de luxo

(Uma pena. Escrevi direto no editor do Blogger e o cara cortou metade do texto. Peço desculpas)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Que importa?!

A vida é louca, é fato! Altos. Baixos. Idas. Vindas. Perdas. Ganhos. Que importa?!
Você está ai, o sol brilha lá fora e pode brilhar ai dentro, mas quem se importa? Ninguém!?  Pode ser.
A roda não gira como o planejado, os esforços que não dependeram de você não vieram, mas - putz! - que importa?!
Atrás de toda janela há algo.
Atrás de toda porta há um cômodo.
Eu não curto termos como "lutar", "correr atrás", mas aprecio termos como "dar o seu melhor" e fico feliz quando eles vêem seguidos de "mesmo quando só podia dar o pior".
A vida é essa e acreditar nisso é o primeiro passo para ir além de si mesmo.
Não precisa ser guerreiro, basta ser humano e acreditar que podemos, sim, estar aqui só a passeio, mas tudo poderá ser bem melhor se você acreditar que está aqui para, no mínimo, ir além dos que te antecederam. Na pior das hipóteses mantenha o ritmo. O mesmo nível que eles criaram antes de você chegar.
Não adianta se esconder, se recolher, entrar para mosteiros se o seu rio caminha e anuncia desaguar em outro mar.
Não precisa fazer muito, faça, no mínimo, o mínimo.
Não importa o que esperam de você. Importa o que você quer dar a você. O que você pode dar à você.
Veja os anos passados, sem tecnologia, sem humanismo e possibilidades de agregação.
Veja os passado onde o homem estava praticamente sozinho e possibilitou um crescer sem igual.
Veja você. Se olhe sem medo e se encare sem julgos. Você também é isso, mas pode ser muito mais que isso.
Da carroça ao ônibus espacial fretado à turismo.
Do nada, da uma mão na frente e outra atrás à família constituida e filhos crescidos. Eles chegaram lá. Por que você não chegaria?
A pergunta inicial fica. Que importa!?
Importa que você pode ir além sem tanto esforço assim, mas igualmente sem atalhos. O esperto é um tolo que recusa-se a crescer.
Importa que é hora de ir além, abrir fronteiras, derrubar barreiras e ser o que mais importa: Você.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Cartas na mesa - o jogo

Cartas na mesa - o jogo

Dama de Copas.
Vermelho sangue,
Amy Winehouse,
bebida solta,
Paraty33, já!
Elza Soares e
suas jogadas.

Valete de espada.
Espada. Uisque.
Dama perdida.
Cartas menores.
Perdeu a mão no jogo
(de si mesmo).




Rei de paus
Negros pensamentos
prensados qual
hamburguer depois
das 3.
Precisa de outras cartas.

As de Ouro.
Puro garbor,
glamour e glória. No outeiro
Quer todos os naipes,
joga pesado, passado e presente
a bem de um futuro incerto.
Tudo certo, perto, esperto, desperto.
Cabaré. Damas, valetes, reis.
Todos em uma mesa só.
Só.

Coringa bate.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails