Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quinta-feira, 17 de março de 2016

Eu sempre vou - e passo! Quem fica!?

Eu sempre vou - e passo! Quem fica!?
Leviandade é uma palavra que se fosse fruta pareceria-se com uma pera e ainda assim não perderia seu ar arrogantemente negativo.
De sonoridade pesada, seria natural sugerir toda uma orquestra para sua pronuncia não causar assombramento. Ela soa tão pesada que beira o entupimento do ouvido pecador que a recebe como um castigo/penitencia. Interessante que, mesmo com todo esse pesar ela, no meio da música cantada pelo bandido, faz o incauto bailar qual beija flor em busca de novo néctar. Espia a poesia disso: - O voo da renovação da vida...
A verdade é que leviandade é qual bruxa de beira de pântano e estrada que lê a sorte em troca de um nada e só apresenta des-graça fantasiada de palavras que soam como uma marchinha de carnaval não escrita por Chico, mas que, também, tem o tal do "sei lá o que" "vai passar".
O caráter do que é leviano usa da falta de seriedade para, num agrego de valor algum, maldizer o outro numa falta - e circense elástica - tentativa de justificar sua investida. Lévia (nome daquele ser que, em feminino, aplica ou usa de leviandade) é qual cobra e onde já se viu cobra justificar o bote!?
A verdade, verdade mesmo é que cobra nenhuma dá nem mesmo entrevista. Quando muito, em respeito a imensurável fama, apoio, divulgação e patrocínio recebido pelo louvável Discovery Channel, ela envia um ou outro assistente de comunicação para dar um ou outro dado mais técnico sobre seu um ou outro grupo de atuação e hábitos comuns. E... (um ou outro) só!
Muitos foram os compositores que tentaram escrever músicas acerca dessa uma. A leviandade. Mas claro. Sua força é tamanha que a maioria fez a música, mas não conseguiu fazer a letra, logo, o que mais temos sobre o tema é música instrumental e ainda assim a organização se dá de uma forma tal que achar os instrumentos é um exercício ímpar. Isolá-los, então, é um trabalho hercúleo. Por que? Porque leviandade que se preza não é vista isolada. Sempre vem misturada, enrolada, entrelaçada e de uma maneira que não dá para separar. Tudo é tão bem feitinho, tudo é sempre tão lindinho que... impossível acreditar que "aquilo seja capaz disso". Quer o mais interessante? Nem o grande Rudini descobriu como, mas a leviandade sempre faz com que tudo fique a favor dela e todos os acontecimentos, falas, atos, ações e até a moça do tempo, ocorra e discorro a favor dela.
Certa feita foram, para a Argentina fazer um curso de tango, os senhores Comportamento, Insensatez, Irreflexão e a senhora Jogatina. Todos levaram um baile da Leviandade! Imaginem que ela sozinha consegue colocar para dançar todos esses e mais alguns!
Realmente - eu penso - é sempre muito bom manter distancia segura de alguém que tem um nome tão musical, que coloca muitos para dançar e, ao mesmo tempo, se perde quando e´traduzido para outros idiomas.
Enfim, como diria Luiz Melodia:
Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando um violão debaixo do braço
Em qualquer esquina, eu paro
Em qualquer botequim, eu entro
E se houver motivo é mais um samba que eu faço
Se quiseres saber se eu volto diga que sim(...)

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