Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Nunca fui

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Nunca fui

Tão homem da seca e pó;
tão bicho solto. Matar
vivo e correr morto, ferido.
Tão sol em mim preenchido.

Pleno aos desejos de beijar;
roçar língua, cuspir saliva,
cheirar pescoço, puxar cabelos.
Tão bicho sem sentido, tão nó.

De sem urros querer entrar,
com os murros socar gozar.
De sem a furia sorrir e brincar.
Nunca fui eu sozinho, no ninho.

Aos Cristos crucificados por
tantos espermas derrama
doseu gozei sorrindo, cochilei.
Nunca fui maldade, meu prazer.


#Aderlei GanoN#
15.03.2007

º...::==><==::.......º
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Um comentário:

Camélia disse...

Excelente poema e lindo blog.
Amei...Parabéns....Beijos...

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