Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

sábado, 24 de outubro de 2009

Como amar?

Como amar?

- Fênix, eu amo.

- Sim, poeta. Amar é bom ou ruim?

- Oras, Fênix, amar é bom!

- Que bom poeta. Amar é bom.

- É, mas tem um problema.

- Se há problema no amar, ele pode ser visto como não tão bom assim, poeta.

- Pois é, Fênix... Amo, mas não pago o preço desse amor.

- E não pagar preço de um amor é bom ou ruim, poeta?

- Fênix... Eu sofro, não faça assim comigo.

- Nada faço, poeta, apenas perguntei. Responda somente se quiser.

- Eu sei, me desculpe ave santa. Estou tão confuso que nem sei o que responder.

- Tento entendê-lo, poeta, mas para isso tenho que perguntar: Não saber o que responder é bom ou ruim?

(e chora o poeta sob o olhar calmo da fênix)

AsF Nov 2006

Um comentário:

rose disse...

O poeta já "psicografou a si mesmo"? Busca fazer isso com o auxílio da Fênix? Ou sequer pensou em fazê-lo?

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