Clave de sol
Cheguei à porta.Respirei fundo.
Sequei o suor.
Arrumei o vestido.
Me posicionei.
Toquei a campanhia.
Abaixei a cabeça.
Vi o vulto por baixo da porta.
O olho mágico escureceu.
Ele me olhava.
Cheguei à comporta.
Parei. Respirei fundo.
Segurei o suor.
Arruinei o vestido.
Me postei.
Toquei a campanhia.
Abaixei meu preço.
Vi a luz. Abaixo a porta!
O olho mágico acendeu.
Ele me avaliava.
Cheguei tão torta.
Respirei o mundo.
Sentenciei o suor.
Arredondei o vestido.
Me desconsertei.
Toquei a campanhia.
Abaixei meu apreço
Vi o mundo comigo torta.
O olho - que mágico! - escureceu.
Ele não me quis (talvez).
Cheguei disposta.
Revirei meu fundo.
Reclamei do suor.
Antes eu tivesse não vindo.
Me desesperei.
Toquei a campanhia.
Vi um culto por baixo da porta.
O olho mágico emudeceu.
Ela não abriu.
AsF492911215304630
Um comentário:
Essa coisa de barreiras são realmente confusas em nossas cabeças.
"A porta" sempre nos faz pensar e assumir várias posturas.
Isso daria um livro. rs
Forte, hein, Aderlei?
Postar um comentário