Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Testamento - Testemunho - Testa (com a cara à tapa)

Já escrevi um livro (e não publiquei);
Já tenho um busto esculpido;
Já fiz um filho (lindo, maravilhoso, poderoso);
Já morri de amor;
Já nasci por amor;
Já troquei um amor por outro;
Já fiz pacto de amor eterno (hoje ela é casada, tem três filhos, um marido e jura que o pacto está de pé - como assim?!);
Já dancei na chuva;
Já transei no capô de um carro;
Já fui flagrado transando na praia;
Já menti com motivo, sem motivo
e por falta de coragem de falar a verdade.
Já transei por transar, por amor e até sem par;
Já estourei cabaços;
Já tive o meu estourado (mais de vezes. Puto!!!)
Já fui trabalhar sem querer;
Já comprei só para falar com a vendedora;
Já ganhei debate sem ter razão alguma (pura tolice);
Já viajei sem grana (pura loucura);
Já dei uma de louco estando são;
Já dei uma de são estando super louco;
Já corri atrás de mulher e me humilhei (é duro, mas na hora é a realidade do momento. Encarei e não me arrependo);
Já tive compaixão e paixão alguma;
Já fiquei por ficar e já fiquei sem ficar;
Já iludi a realidade com fantasia e
já coloquei fantasia no meio da realidade;
Já chorei sem motivos, com motivos;
Já me arrependi por nada, por tudo;
Já brinquei de escravo de Jó, carniça e ciranda;
Já tive meu nome tatuado no pescoço de uma mulher (pura poesia);
Já soltei pipa em ventilador;
Já desci ladeira com bicicleta sem freios;
Já olhei pela fechadura da porta (e vi!!!);
Já vasculhei agenda de ex, ja tive a minha vasculhada;
Já levei flagrante de mulher, nunca dei (faltou coragem);
Já disse que amava uma na frente da outra (que merda! Fui um bosta!);
Já quis fazer loucura de amor. Nunca fiz (sinto por isso - ainda há tempo?);
Já falei demais, ouvi de menos e reverti;
Já virei muitos jogos, muitas mesas, mas só agora aprendo a dizer "não".
Já fui chamado de "meu homem", "não homem" e me cofundi (tenho que rir);
Já fui imaturo quando tinha que ser maduro;
Já fui maduro demais quando tudo não passava de uma brincadeira (besteira);
Já pensei que todo o mundo só queria séquiçu (algumas vezes ainda penso);
Já julguei sem base sólida, já fui julgado também (mas "fouda-se" passou);
Já falei merda no almoço, já ouvi no jantar (e não perdi o apetite);
Já desejei algo impossível;
Já fiz o impossível ser possível (talvez eu devesse acreditar mais nisso);
Já fui taxado de fantasioso, nego dengoso (e quero é mais!);
Já fiz muitas coisas, algumas que não queria, outras que só queria;
Já posso morrer?

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