Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Desconcentralizado

Desconcentralizado
Desconcentralizado é o cabra que morre, mas não deita, a dona que falseia, mas não deixa.
A menina que pede, mas não pega.
O carro que morre no meio do caminho.
desconcentralizado é a noite sem esperança de dia, o dia sem o meio dia e a hora sem norte.
Um tiquinho de renda sem efeito, um cadinho de feijão sem defeito e uma terra por arar, mas sem chuva para molhar.

Desconcentralizada é a vida sem emoção, a mesa sem o pão, um homem sem ilusão.
O taxista sem passageiro, uma obra sem pedreiro, prédio sem porteiro e um bando de gente só querendo se olhar.

Desconcentralizado é o isso, não o aquilo. O agora sem ontem e mais ainda sem amanhã.
É o mendigo sem esmola, a carola sem fatos, um padre sem paróquia para poder rodar.
Amigos sem parentes, bicho velho sem dentes e ainda querendo caçar.

Isso é descentralização. Um conjunto de coisas sem união.

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