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quinta-feira, 17 de maio de 2012

A lagarta e a borboleta

A lagarta e a borboleta

Início de relacionamento é sempre um fogo sem igual. A troca é plena, os convites surgem fácieis e o mundo gira em uma órbita de puro tesão.
Início de relacionamento é puro. Porém muitos, depois de um tempo, reclamam que aquela aura se perde, some, não volta mais. A poesia que cantava em todos os momentos juntos e separados se vai, não se faz mais presente qual canto de pássaro em todas as manhãs.
Por que? É possível manter a chama da paixão viva?
São vários os motivos que fazem a chama da paixão minguar. Um deles é a tal da intimidade sem respeito (já versei sobre esse tema bem aqui http://aderlei.blogspot.com.br/2010/09/intimidade-com-respeito-e-fecho.html) onde passamos a usar da intimidade que conquistamos serm o menor respeito por aquele que nos acolhe e franquia essa mesma intimidade. Um outro motivo é o comodismo. Com a permissão do outro, vamos nos soltando, espalhando e o relacionamento para de receber a mesma atenção do início. O fluxo da trocva diminui e, com ele, todo o círculo que o envolve.
Mas... uma das coisas que mais ferra aquela paixão inicial é começar a ver o outro não como ele realmente é e sim como nós o julgamos. Vimos seus atos, pensamentos e ações como julgamos e nem sempre como realmente são.
E acredite: Esse é um (suposto) defeito nosso e não somente do outro do outro que, também, possibilita essa visão.

Manter a chama da paixão viva é um trabalho para dois. Um trabalho que requer atenção constante, dedicação constante e respeito constante. Policiar é a palavra do dia ou... ter consciência clara acerca dessa necessidade, pois aí não será preciso policiar, tudo acontece naturalmente.
É preciso policiar sua visão, suas falas e suas ações. Do contrário a paixão via minguando, vai saindo de fininho e o que fica é o amor, que... se não recebe manutenção, também, vai saindo de mansinho e deixa um comodismo com gosto de ressaca que não demorará para tornar aquele amor em rancor. Um nada. E acredite, nada é muito pior que qualquer outro sentimento. Porém, ainda é melhor não ter amor algum que ter um amor falido que se arrasta, com toda a lógica do mundo, para o fim .

Pior ainda é quando a paixão acaba, o amor acaba e fica o que você classifica como desencantamento, mas ainda assim sente-se preso àquela relação. Comodismo? Não precisa me desculpar, mas comodismo, em tese, não mantém ninguém em relação alguma. Se você permanece é porque ainda existe algo, é porque o amor ainda está ali. Talvez reclassificado (como ódio, por exemplo), talvez escondido pela vontade de findar tudo e buscar um novo amor, mas está ali.

Acredite que é possível manter uma paixão em riste e um amor saudável por muito mais tempo que nós mesmos, mas para isso é igualmente preciso disposição e, repito, estar atento a si mesmo e ao outro. É você, com o seu julgamento dos pensamentos, atos e ações do outro quem vai acabando com tudo, minando mesmo.
E o outro? Ufa! O outro dá combustível, claro. Mas aqui falo de quando o relacionamento é saudável. É óbvio que se o outro "não vale nada", o seu julgamento nada terá de correlato com o fim do relacionamento. Se o outro vacila, de fato, é o vacilo dele quem mina a paixão de ambos, mas isso pode ser uma ótima divagação para um outro post. Que me diz?

Boa quinta, povo!!!
Aderlei Ferreira
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