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Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Equilíbrio flutuante

Equilíbrio flutuante
Quando foi a última vez que você ouviu que esse ou aquele é um desequilibrado?
Quando foi a última vez que, em certos momentos, diante de determinadas situações, você ouviu que você é um desequilibrado?
Já parou para pensar que algumas pessoas tem um equilíbrio diferenciado e que isso não significa necessariamente que ela é alguém não vista como do bem?
Acredito em um conceito chamado “Equilíbrio flutuante” e se o compreendo melhor conseguir “me livrar” de um sem fim de outros conceitos que somente me fazem perde o rumo.
Vamos a ele?
Imagine um quadrado perfeito. Feito?
Olhe para esse quadrado e identifique todos os extremos dele.
Não importa, ache todos os extremos.

Alto, baixo, laterais, encontros de linhas, extremo mediano e até mesmo o extremo central.
Achou? Agora imagine que esse quadrado é você. O seu universo com seus muitos “eus”.
Se de um lado você é o melhor no outro extremo acharemos o seu pior lado.
Os extremos não são comente os nossos surtos, nossos desesperos. Neles igualmente acharemos nossos momentos de maior tristeza e melhor felicidade.
O clímax e a pura depressão.
Entenda: todas as vezes, sem exceção, que você estiver no extremo estará em desequilíbrio, estará, digamos, fora do eixo.
Se você é bonzinho demais... Desequilíbrio. Por outro lado se é ruim demais, desequilíbrio.
Afetuoso demais, sem afeto algum.
Bagunçado demais, arrumado demais.
Enfim, qualquer extremo é sinal claro de desequilíbrio e o conceito vale inclusive para o extremo central.
Todo arrumandinho, nunca surta, sempre muito calmo, compreensivo e amigo? Hummm, sei não... *sorriso*
Desequilíbrio!
O que precisamos entender, antes de pensar em alterar esse quadro é que nós podemos sim, naturalmente, sermos indivíduos com um centro mais próximo a isso, aquilo ou a esse ou aquele extremo e isso não configurará problema algum.
O problema se dá quando fincamos bandeira naquele extremo e não saímos dali para visitar nossos outros “eus” em atendimento a uma necessidade, vontade ou ímpeto.
Se formos calmos por natureza, que problema há? Nenhum, oras! Talvez o problema se apresente quando nos mostrarmos somente calmo e não também calmo, entende?
Flutuar é a palavra de ordem!
Atenda a sua necessidade natural e estabeleça, sim, sua base próxima a um extremo ou até mesmo próxima a um centro tido como “normal”, mas... flutue entre e até os outros. Vá e volte sempre.



Para alguns siga com força e determinação, para outros vá com mais tranqüilidade, segurança e compasso.
Um casal vive infinitamente mais e melhor quando se permitem surtar vez e outra, quando se permitem falar o que realmente pensam.
O equilíbrio estará presente na forma como falar e a flutuação será vista quando o discurso encontrar, ou não, eco.
Por mais que você seja um cirurgião que precisa de calma, paciência e atenção, algumas vezes o paciente precisará de mais energia para ser, de fato, auxiliado.
Por mais que a sua profissão seja algo zen, algumas vezes, nem que seja fora dela e por hobby, gritar, extravasar e sair de si, será algo ímpar e... permitirá um equilíbrio flutuante tal que você há de sentir-se pleno e renovado sempre.
Após entender e respirar esse conceito, para que a mudança ocorra será necessário um policiamento inicial e uma força de vontade grande, pois se somos assim é porque, geralmente, é assim que nos sentimos cômodos. Não disse bem, mas sim confortáveis.
Mas até que ponto ser e estar confortável pode realmente nos auxiliar em nosso processo de evolução pessoal?


Respire, reflita e pergunte a si mesmo se não é hora de flutuar um pouco mais e viver a vida de forma ímpar.

Linda semana!

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