Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

domingo, 20 de novembro de 2011

Foi religieuse

Foi religieuse

E se eu tiver sede de não Poder beber?
Fome do sem Poder comer? Tiro às armas.
E se eu tiver? Tiver. Tiver. E se eu tiver...
Coisas que me pregam a uma luz.
Vistos que me autorizarão julgos imateriais.
Vistas que me cegam . Pela falta de sede?
Tenho o que beber, mas não tenho fome.
Ao ver o que comer, não desenvolvo a sede.
Míngua a vida que aflorava, afora do fim é início.
Os cabelos brancos, os balanços manipulados.
Rezam religiosos. Rezem. Minha alma está.
Vivam os que vivem. Eu não mais.
Acordei em um parque de diversões.
As crianças brincam, os adultos pagam.
O dono do pac sorri, sorri, sorri. Sorri.
Sorri a tristeza do acerto no meio do fim.
Sorri a sogra que casou a filha com o Um.
Sorri a enfadada que fez o intestino funcionar.
As crianças não choram. A música é alta. Movimento.
Luzes, ações, arrependimentos. Fora dicionário.
O escapulário vazio traz um testamento sem assinatura.

AsF 238112130

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails