Foi religieuse
E se eu tiver sede de não Poder beber?
Fome do sem Poder comer? Tiro às armas.
E se eu tiver? Tiver. Tiver. E se eu tiver...
Coisas que me pregam a uma luz.
Vistos que me autorizarão julgos imateriais.
Vistas que me cegam . Pela falta de sede?
Tenho o que beber, mas não tenho fome.
Ao ver o que comer, não desenvolvo a sede.
Míngua a vida que aflorava, afora do fim é início.
Os cabelos brancos, os balanços manipulados.
Rezam religiosos. Rezem. Minha alma está.
Vivam os que vivem. Eu não mais.
Acordei em um parque de diversões.
As crianças brincam, os adultos pagam.
O dono do pac sorri, sorri, sorri. Sorri.
Sorri a tristeza do acerto no meio do fim.
Sorri a sogra que casou a filha com o Um.
Sorri a enfadada que fez o intestino funcionar.
As crianças não choram. A música é alta. Movimento.
Luzes, ações, arrependimentos. Fora dicionário.
O escapulário vazio traz um testamento sem assinatura.
AsF 238112130
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