Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

sábado, 18 de dezembro de 2010

A Fênix e o Poeta - A dor que só o poeta sente

A Fênix e o poeta - A dor que só o poeta sente

A Fênix sai das cinzas e dispara o poeta:
- Oh, Fênix, eu sofro.
- Sofre, poeta?
- Sim, Fênix, eu sofro.
- E do que sofre o poeta que sofre, poeta?
- Sofro de amor, Ave bendita.
- Sofre, poeta?
- Sim, já disse que sofro, Fênix!
- Acalme-se poeta, sou ave não médica. A mim cabe perguntar.
- Eu sei, me desculpe... É que eu sofro.
- Assim é melhor. Vamos voltar. Fala do sofrer, poeta.
- Tenho falado, Fênix. As poesias estão aí.
- hummm. E quer parar de sofrer, então?
- Não, Fênix! É da dor que vive o poeta. Quero viver!
- Viver sofrendo?
- Não Fênix, viver amando.
A Fênix voa, voa, voa e volta às cinzas. Era preciso iniciar um novo ciclo.

AsF 912101332

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