Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um dia, mil noites.

Um dia, mil noites.

O mundo acabou. Por toda uma noite Maria Luiza chorou.
Indignada achou que era praga e blasfemou sem cessar.
Entre uma cochilada e outra pensava em como a vida lhe foi tão ingrata.
Arrumou gavetas, soluçou.
Ouviu músicas frenéticas com acordes deprimentes, soluçou.
Ligou para amigos e desligou antes de ser atendida. Demoraram demais para dizer um simples e curto “alô”.
A vida acabou. Pensamentos imersos em intermináveis labirintos. De um a outro.
Podia ser tudo. Ela suportaria. Qualquer coisa aceitaria.
Seu mundo desencantou, Maria Luiza, não se conformava com aquele fio de cabelo. Branco.

AsF11116

Um comentário:

Anônimo disse...

Ai que lindo! A mulher é exatamente isso, mas nada que uma boa - e melhor amiga e psicóloga - cabelereira não resolva. rs
Não vai escrever sobre domingo? Choveu de novo, pegou carona de novo...
bjks, vc é lindo demais. Fofo!

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