Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

E o seu filho?

Depois de acompanhar o caso dos meninos que agrediram pessoas na Av. Paulista, SP-SP.
Depois de ler que os pais desdenharam a situação alegando que era briga de adolescente.
Depois de ver todos sendo liberados.
Depois de ver surgirem outras vitimas.
Depois de ver a mim mesmo, a irmãos e amigos "darem voltas em seus pais" me pergunto:
Você sabe quem é o seu filho?
Você consegue saber quando ele mente?
Você consegue discernir rebeldia de adolescente de um desvio de comportamento?
Pergunte-se:
1. Se meu filho não fosse meu filho como eu o veria?
2. Se meu filho não fosse meu filho, apenas fosse amigo do meu filho, como eu o veria?
3. Se meu filho não fosse meu filho, apenas fosse um menino do condomínio, como eu o veria?
4. Sendo ou não meu filho eu consigo vê-lo?
5. Consigo, pelas agressões que ele investe contra mim, ver quem é meu filho e como ele comporta-se na rua com outras pessoas?
6. Eu ensinei meu filho a lidar com as diferenças do mundo?
7. Eu ensinei meu filho a respeitar não somente os superiores, mas igualmente aqueles que ele vê e entende como inferiores?

Não sei, gente, cada vez mais eu percebo que os jovens de hoje perdem os valores básicos da vida.
Essa coisa de mãe e pai viverem uma guerra diária para prover sustento e aumentar o nível da família, essa coisa de - hoje - os casais serem muito mais parceiros que se ajudam que matrimoniados que se suportam (no sentido de comportar, confortar, compartilhar, estar juntos porque isso é o fundamental), essa coisa de creche cada vez mais cedo, indepência - e morte! - cada vez mais gritante e isolamento cada vez mais aparente em assusta e me leva a perguntar:
1. Você colocou um filho no mundo para ser e estar ou seomente para colocar?
2. Você acredita que basta somente prover o capital para as necessidades e pronto?
3. Sua carreira é linda, mas se ela era a prioridade porque não usar todos os métodos possíveis, válidos e disponíveis para evitar o filho?
4. Uma vez que o filho veio, por que não prover maior dedicação para menor atrito?

Pirei!
Vejo essas reportagens, tudo tão claro, (e o pior) tudo tão comum.

Pais que ontem eram nada, trabalharam, hoje tem melhor poder de compra e acreditam que podem realmente comprar tudo, e esquecem de comprar educação moral para si e para seus filhos, uma cópia de si.

Penso nisso.
Piro nisso e me pergunto:
1. O que eu estou fazendo aqui?
2. Por que não vou para o meio do mato, me isolo e vivo de mim?

Um comentário:

Essência e Palavras disse...

Hum!!!!!!!!!!!!!! perfeito seu questionamento.
Viver de você!
Cara,isso é o brasil mostrando o outro lado da cara.
Triste.
Feio!

kd meu poema hem?
vai na comu pegar, vai?
;)

beijos!

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