Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

sábado, 20 de novembro de 2010

Osteoporose

Osteoporose

1º Ato - A verdade por trás do manto.

Pode pensar o que quiser
Quisera pensar em poder
Pode esperar o que vier.
Quimera é algo do saber.

Senta. E espera a sorte.
Sorte. Espera sentada.

***

2º Ato - A ladainha

Luta o luto do Divino Espírito Santo.
Aumenta a métrica, a reza, o casco do joelho.
Se fizer sol, te prepara, a chuva vai descer forte. Se chover, aguarda. A alagoação vai levar tudo.
É o Deus que faz-se presente. Reza e agradece. Ou muda de lugar. Mora num prédio bem alto, lá a chuva não tende molhar. O dinheiro paga por isso.
Reta, plana, chama teus filhos para almoçar.
Reza, reclama, descarrega na mulher, teu avatar.

Quem mandou não ser posseiro, ganhar algum trazeiro e, no lobby, se alimentar?
Quem mandou não ser possessivo, ganhar algo massivo e, no hobby, se fartar?

***

3º Ato - A constatação

Dia, noite.
Noite, dia.
É cantoria e esperança, é estrela no céu. Andanças.
A viola canta de qualquer jeito, o sujeito é que tem que incentivar.
A madrugada silência no peito, mas de um jeito que grita sem parar.
E a mulher?
E os filhos?
E as terras?
E os vizinhos?
E o mundo de um João Ninguém que não tem um vintém e precisa fabricar?

***

4º Ato - A morte

Sai bem cedo. Disfarçado. Devagar. Levado. A Descrença incentivou.
Deixa corpo falsear na guia. Escorrega. Rodopia. Um caminhão bem grande tente esmagar.
Mas é justo nessa hora, em que Deus não dorme, Nossa Senhora implora que a luz ilumina sem cessar.
No escorrego do rodopio, na luz do caminhão, apareceu uma ideia: Usar motor para fazer intervenção.

***

5º Ato - Um fim

Não me pergunte como era a invenção. Eu mesmo não saberia dizer. Sei - e digo - a coisa foi tão boa que de João Ninguém, José Roberto Gumercindo de Oliveira Neto passou a ser o Rei das maquinas de intervenção.
Industrial, grandão. Conhecido e respeitado. Agora é aclamado por ser o cabra que, de um acidente, fez do soldado o tenente e agora capitão.
Boa história, né não?

Fim.

AsF191110

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