Se rompe-se o último grilhão
Não existe mais corrente
A tormenta acabou no chão
Foi duro, em vão, decadente.
A suposta precisão do vento,
ao telhado de vidro quebrou.
O rio que não banha relento.
Tudo desaparece. No fim desandou.
É, de fato, o fim. Findo
Sem elos, não há parceria
Consciente, me disparo: indo
Não sei. Até é melhor a alforria
Ferragens, ferro e ferrugem
ontem já foram brilhante
hoje são restos que urgem
um caminhão basculante.
Aderlei Ferreira
12/11/2010
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