Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Moedas

Moedas

Sou um trem velho que não apita mais
Barco sem função, largado em um cais
Amante sem potência rumo a indigência
Cão sem dentes, vagando na demência
Padre sem paróquia, carola sem fofoca
Um milho adormecido, nunca serei pipoca
Vagabundo! Imundo! Moribundo!
Um não sem perdão na contramão!

Sou o real revés do sentinela.
Um ser humano em aquarela.
O tropeço inesperado do palhaço.
Um coração forte, de fibra, de aço.
Música ao longe, mas que entra;
sem pedir licença, senta, adentra.
Assim eu sou o nada que vê.
O tudo que pode acontecer.

AsF171110

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