Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Vamu produzí?

Salve Papito e Madresita!
Tudo bem com os senhores?
Rapaz... estava aqui pensando: Minha produção está um caco em conteúdo, baixa feito sertão nordestino e sem a menor previsão de provisão.
Foi-se o tempo em que sentava e saiam rios de poesias concretas, abstratas e mais um sem fim de MicroContos. Era uma assentada e bingo! Obra pra mais de metro.
Hoje estou meio paradão. Só gero MicroCoisas, nem mesmo divagações, reflexões e as tão gostosas (que só eu ria) crônicas tenho gerado mais. Fase? Face? Faceta?
Não sei. Só sei que tenho sentido saudades de escrever mais longo, mais solto. Saudades de escrever numa mega velocidade, parar de escrever para rir, feito criança inocente, do que escrevi e depois de ler achar que não fui eu quem escreveu.
Saudades de atribuir as minhas obras à caboclos. Sim, a maioria eu não entendo como acessei aquele canal e escrevi tanto, tão rápido e tão sem saber, aos certo, o que escrevia. Muitas coisas eu escrevia como quem lia, daí o riso solto.
Hoje endureci, os textos estão mais com o cunho jornalísticos por causa da fotografia uni os dois, fotojornalismo. Mas os dois me separaram. Perdi um pouco o brilho. Fiquei tão focado em dados reais que foi abandonado pela ficção.
Sabe mulher quando vê que o marido está drogado e o abandona? Pois é, é por aí.
Num piscar de olhos, me engracei com o fotojornalismo, me perdi, ele me seduziu e quando vi a esposa virou amante e a amante virou primeira dama. Quer saber da pior? Não é nem um terço tão tolerante quanto a ex esposa.
Tudo bem, foto é duka! As cores, o momento, as infinitas regras, os inúmeros detalhes e... depois de tudo isso você ainda “dá um talento” colocando texto-notícia. Ambos viram um e a arte fica sem igual, mas... não dá para viajar na maionese, não dá para criar personagens. A coisa tem que ser real, tem que estar ali. Do contrário um conflita com o outro e tudo perde seu valor.
O que mais me chama a atenção é que me vejo fazendo coisas com foto que não fazia com a escrita como “colocar para frente”.
Eu escrevia publicava málê málê e pronto. Quem quisesse que fosse atrás.
Com foto até atrás de agente e banco de imagens eu já fui.
Bom? Ruim? De verdade? É legal, mas sinto falta de fazer poesia com os caboclos que me visitavam. Saudades de escrever MicroContos e crônicas que só eu ria. Saudades de um tempo que não volta mais, porém faz falta.
Não sei... Escrevi Ghotikaos praticamente de uma vez só. Madalena saiam alguns por dia, crônicas eram mais difíceis. Chegava na metade eu achava que estavam ruins e deletava. Tinha que sair pronta. De uma vez só.
E a revisão? Caraca!!! Eu não revisava meus textos. E quando alguém vinha avisar que havia um erro, eu dizia várias coisas. 1. Relaxa, esse é o meu charme. 2. Ih... tenho que mexer. 3. Putz! Sou péssimo revisor, odeio revisar. 4. Então, levanta esses erros, coloca no Word e me manda que eu troco lá, valeu!
Em verdade nunca voltava para trocar e no jornalismo não tem papo: revisa! E revisa umas três vezes! Loucura!

Será que eu sou outro? Será que eu mudei? Será que esse melancólico texto é o primeiro sinal claro da crise anual pelo advento do meu aniversário? Parece, né?
Minha consultora para assuntos internéticos deu um monte de toques para o site e pediu para não por texto triste de jeito nenhum que isso não vende! Esse texto é triste, gente?
Não sei, mas com as fotos, o blog cresceu um cadinho mais e com as poesias nem visita tinha. E ai?
Com os textos reclamões, o blog cresceu um cadinho mais e com as poesias nem visita tinha. E ai?
De verdade, sei não, mas que estou com vontade de escrever uns MicroContos, estou. Que estou com vontade de fazer aquelas poesias loucas, que cada um vê de um jeito, estou.
O que me falta? Inspiração.
É isso.

Linda semana, povo.

3 comentários:

Essência e Palavras disse...

Deixa sair a sua identidade, seu riso mais solto.
Deixa sair e se não quiser voltar, nao volte - a inspiração.
Deixa sair o íntimo "desajeitado" e tão gostoso que tem de ver a vida.
Deixa sair...

E saiba to sempre aqui na platéia, te aplaudindo de pé, mesmo quando quando o texto é feito pra "impressionar".

Te amo. Teamo.
Rasga o peito e ponha um auto-falante. Eu conheço o brilho.TE asseguro que dá certo!

Ah!!! Blog tem que crescer?
Sabia não. Não tenho consultora internética. :(
*risos

beeeeejo, do tamanho. Pra vc!

Essência e Palavras disse...

Amore este nao baixa.
Manda pra mim a menina do smile triste? meu pc deu tilte perdi um mondicoisas. E nao participo daquela comu onde tinha postado.
Por favor manda?
hum?

pode postar no comentario do meu blog depois copio.

beejo, daquele jeito.
Bocao.

ॐAderlei ॐFerreira disse...

Você é meu doce de batata doce. Que dizer diante de tanta força, tesão e vontade senão que já estou sentado em busca de inspitação. Vou e volto, deixo subir e descer. A vida explodirá em mim e a inspiração será o resultado final.
Obrigado, viu?

Xero ni cangote!

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