Embriagada
Vim torcer por seu sonho,subornar São Jorge na lua,
dançar despida na rua
para pagar pelo sono (só) seu.
Vim insegura nos compassos,
aos trapos em busca de abraços,
querendo ser a fêmea que
só você sabe me aflorar.
Vim me bebendo de bar em bar,
na chuva dos meus traços,
palhaça desnuda me ofertar;
me aceite, já sou mais sua que minha.
Vim de mansinho, fininho.
Vim me experienciar em ti.
Vim ver se dormia, se se cuidava.
Vim sentir se ainda me olhava.
Aderlei Ferreira
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