Abrindo as portas.

Seja bem-vindo(a) ao meu Labirinto!
Aqui criador e criaturas se fundem e confundem até o mais astuto ser. Olhe querendo ver e não tema o que pode ser visto, afinal luxo e lixo diferem em somente uma letra - nem tão diferentes assim. Uma dica: Se perca para se achar. Se ache e pouco se dará a permissão para perder-se. Permita-se as permissões a bem das possibilidades.
Bom mergulho andarilho(a)!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Ser louco é muito saudável, sim senhor!

Ser louco é muito saudável, sim senhor!
Infelizmente o ser humano tem uma concepção de loucura, a que vem dos psicoespecialistas,
que é interpretada de uma forma que entendo como equivocada.
A loucura é concebida equivocadamente como algo pejorativo, porém quero que me provem que os grandes gênios não podiam ser vistos como loucos, que os maiores e melhores artistas não eram/são loucos e que pessoas que fazem acontecer não são loucos.
Só o louco tem energia para sair do centro-comum e mostrar para os normalpatas (aqui escrevo sem pejo algum) que é possível melhorar, mudar e continuar seguindo em frente.
Só o louco mostra que trabalhar, ser responsável e ser feliz podem estar no mesmo patamar.
Só o louco consegue acesso a "informações sigilosas" e tem disposição - e permissão - para propagá-las usando uma linguagem comum.
Só o louco "desce" com autorização expressa dos Mestres para estar aqui sem perder o vinculo com o mundo de lá, visitar outros mundos e ainda criar o seu próprio. Uma proteção?
Sem contar o principal: A maioria daqueles que são taxados de loucos, o são para sua época. Quando o futuro vira presente, as pessoas se rendem e são levadas, por evidências claras, a reconhecer que aquele que foi taxado de louco no passado era, em verdade, um gênio.

Existe o louco que se perde em sua loucura e existe o louco que se acha em
sua loucura.
O que se perde em sua loucura, não tenho dúvidas, precisa de assistência e cada um escolhe a que entende ser melhor (psicologia, psiquiatria, psicanalise, terapias alternativas ou até nenhuma delas). Alguns se perdem mais ainda e aí conectam-se mais a outro mundo que a esse e isso é uma forma de preservar a vida, acredite: É bom para eles. Ficam mais seguros acreditando que estão mais lá do que cá.
Já os loucos que se acham em sua loucura vão além de qualquer outro ser. São
mais e melhores em si mesmos, pois que "não precisam de óculos de mergulho
para protegerem-se" e conseguem ver muito mais do mundo no próprio mundo.
Esses acreditam em suas ideias e as fazem tomar vida. Lutam contra tudo e todos e deixam as tais evidências claras para que aqueles que teem visão vejam.
São esses tais loucos que transformam o impossível em possível e compartilham com todos, pois sua loucura maior é querer o bem do outro.
Ser louco é bom. Muito bom!

Salvo a falação dos normalpatas, que incistem em tirar o louco de sua loucura, salvo "especialistas despreparados" que incistem em criar taxações para algo que recebe a simples taxa de "5 graus à esquerda" ou "fora da casinha", salvo o fato de o louco, em algumas crises existenciais, querer ser normalmata é bom ser louco.
É muito bom! Vejam: O louco vai a lugares de difícil acesso para a maioria dos humanos, o louco consegue ver, com um detalhamento impressionante, cenas que somente ele vê e o melhor: O louco traz um pouco disso para a sociedade e mostra que é preciso pouco, bem pouco para fazer arte, para se comunicar com arte ou através dela e é o louco quem possibilita a criação de um sem fim de inventos.

Por favor, amigos, parem de achar que ser louco é ruim, pelo contrário, todos deveriam invejar o louco, pois só ele consegue o que só ele consegue. É, o cara tem passaporte diplomático para visitar vários mundos e situações.

Quero ser louco, muito louco e quero ser feliz por isso e não infeliz ao achar que, ao não ser normalpata, sou anormal. Apenas sou diferente e isso me basta.

Bom Findin, povo!

Aderlei Ferreira
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